Postagens

Mostrando postagens de outubro 26, 2009

Nova Classificação do Sistema Solar

Imagem
Em 24 de agosto de 2006, Plutão deixou de ser um planeta do Sistema Solar e foi classificado na nova categoria de “planeta anão”, conforme decisão em Praga, da assembléia geral da União Astronômica Internacional (IAU). Os mais de 2.500 cientistas de 75 países reunidos na capital tcheca, inclusive o Brasil, decidiram criar três categorias para classificar esses corpos celestes. No primeiro grupo estão oito planetas: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.  O nono planeta da antiga organização do Sistema Solar, Plutão, se tornou um “planeta anão” e hoje tem a companhia do antigo asteróide, Ceres e dos corpos celestes, Eris, Haumea, Makemake e Sedna, dentre outros. Já o terceiro grupo é o dos corpos pequenos do Sistema Solar. São todos aqueles que, como os planetas, orbitam o Sol, mas não são satélites. Os cientistas reconheceram que foi cometido um erro quando Plutão foi classificado como planeta em 1930, data na qual o cientista americano Clyde Tombaugh

Caronte - Satélite de Plutão

Imagem
Um dos três satélites de Plutão Características orbitais Raio médio 19 571 ± 4 km Excentricidade 0.00000 ± 0.00007 Período Orbital 6.387230 d (6 d 9 h 17 m 36 s) Inclinação axial 115.60° (à eclíptica) 0.00° ± 0.014° (ao equador de Plutão) 122.54° (à orbita de Plutão) Características físicas Diâmetro equatorial 1207.2 km ± 2.8 km Massa (1.52±0.06)21 kg [2] Densidade média 1.71 ± 0.08 g/cm3 Gravidade na superfície 0.291 m/s2 Período de rotação síncrono Inclinação axial zero Albedo entre 0.36 e 0.39 Atmosfera nenhuma    Caronte é um dos três satélites de Plutão e foi descoberto por James Walter Christy em 22 de Junho de 1978. A sua composição e dimensões são ainda muito incertas, devido à distância a que o par Plutão-Caronte se encontra da Terra. Mas as medições feitas mostram que Caronte possui um diâmetro de aproximadamente 1.207 km. É possível que existam outros satélites à volta de Plutão, escuros e pequenos(Nyx e Hydra). Como se

Teoria Sobre as Estrelas

Porque estrelas cintilam e planetas não ? Os planetas do Sistema Solar definem no céu um disco de resolução, enquanto as estrelas são fontes pontuais (ou seja, é como se os planetas fossem maiores). Como eles estão muito mais perto de nós do que as estrelas (excluindo-se o Sol), seus fluxos são bem intensos. Fluxos são grandezas que dependem da relação da luminosidade emitida pela fonte e sua distância do observador. Como este fluxo cai com o quadrado da distância, explica-se o fato dos planetas definirem este disco no céu e as estrelas não.  Esta característica adicionada à refração causada pela nossa atmosfera em qualquer raio incidente na mesma, provoca o que chamamos de "seeing". O que acontece então é o seguinte:  O raio de luz de uma dada estrela, representada por uma fonte pontual incide na atmosfera, sofre efeito de refração e brilha em um dado ponto no céu. Os raios de luz seguintes sofrem o mesmo efeito, mas não caem necessariamente no mesmo ponto do céu onde caiu

O Que é uma Estrela

Imagem
Estrela - Uma estrela é um corpo celeste formado de plasma, o quarto estado da matéria (e não de gás, como muitos pensam), que se mantém coeso devido a sua força gravitacional. Esse corpo celeste, por causa de sua pressão interna, produz energia por fusão nuclear, transformando moléculas de hidrogênio em hélio. Uma estrela tem que ter uma massa acima de um determinado valor crítico (aproximadamente 81 vezes a massa de Júpiter) para que se dêem reações nucleares de fusão no seu interior. Corpos que não atingem esse limite, mas que ainda assim irradiam energia por compressão gravitacional chamam-se anãs castanhas (ou Anã marrom) e são um tipo de corpo celeste na fronteira entre as estrelas e os planetas. Gigante azul - Em astronomia, uma estrela Gigante azul é uma estrela pesada, com massa maior que 18 vezes a massa do Sol, e muito quente e brilhante de tipo espectral O ou B.No Diagrama de Hertzsprung-Russell, Gigantes azuis são encontradas no canto superior esquerdo graças a s

Nebulosa do lápis ou NGC 2376

Imagem
Crédito: Hubble Heritage Team (STScI/AURA), W. Blair (JHU) & D. Malin (David Malin Images), NASA A 500,000 quilómetros por hora, uma onda de choque de uma supernova viaja pelo espaço interestelar. Esta é conhecida como Nebulosa do Lápis, ou NGC 2376, e faz parte do resto de supernova da Vela, uma concha em expansão de uma estrela que explodiu há cerca de 11,000 anos atrás. Inicialmente a onda de choque movia-se a milhões de quilómetros por hora, mas o peso de todo o gás que arrastou diminuiu a sua velocidade consideravelmente. Na imagem do lado, a onda de choque move-se de esquerda para direita, tal como pode discernido pela falta de gás à esquerda. A região coberta é de cerca de um ano-luz, uma pequena parte da área de 100 anos-luz da totalidade da Vela. Esta imagem foi capturada pelo Telescópio Espacial Hubble em Outubro de 2002. Fonte:NASA

Possibilidade de tempestade solar em 2012 é concreta

Imagem
Estudos da NASA mostram que desde 2006 o sol está muito quieto. Para os cientistas isto é um indício que uma tempestade solar pode acontecer nos próximos anos. Uma tempestade solar poderá trazer conseqüências assustadoras para a humanidade, como danos às redes elétricas e sistemas de comunicação, e poderá ser catastrófico gerando um ambiente em que o mundo pode perder o controle da situação. Em 1859, uma grande tempestade solar fez com que os fios dos telégrafos entrassem em curto em várias partes do mundo o que causou vários incêndios. Naquela época não tínhamos a tecnologia de hoje e não éramos tão dependentes de satélites. Os danos de uma tempestade solar pode simplesmente paralisar a comunicação do mundo. Como o mundo está caminhando a passos largos para uma globalização o risco que corremos é de um forte abalo econômico. A tempestade solar não é uma ameaça para extinção da raça humana. Este evento já vem ocorrendo há séculos e o homem está vivo até hoje. A maior ameaça que e

Variáveis Cataclísmicas

Imagem
  Variáveis Cataclísmicas são sistemas binários compostos de uma anã branca, chamada primária, e uma estrela anã vermelha, secundária. As estrelas anãs são o resultado da evolução de uma estrela não muito massiva. A distancia orbital entre as componentes do sistema é pequena, aproximadamente do diâmetro da estrela maior, ocorrem efeitos de maré intensos, ou seja, a gravidade que uma estrela exerce sobre a outra é significativa. O fato de as estrelas estarem próximas faz com que a velocidade orbital seja alta produzindo uma força centrífuga intensa que assim como os efeitos de maré contirbui para a deformação das componentes do sistema binário. O lobo de Roche é uma região em torno da estrela onde a sua matéria é contida pela gravidade da própria estrela. Se a secundária atinge seu limite de estabilidade preenchendo seu lobo de Roche, ela passa a transferir matéria para a estrela primaria. Isto ocorre porque a secundária é maior que a primária, sendo então menos densa. São sistema semi