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Mostrando postagens de novembro 24, 2009

Universo observável

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Hubble Ultra Deep Field - fotografia do telescópio Hubble mostra centenas de milhares de galáxias em um pequeno pedaço do céu. No campo científico conhecido como Cosmologia, Universo Observável é o circuito cósmico demarcado por uma esfera, no centro da qual se encontra um ser que pode avaliar o que está a sua volta. Este espaço é diminuto o bastante para que tudo nele existente possa ser analisado. Portanto, desde o momento do famoso Big Bang, o tempo decorrido foi exatamente o necessário para que os corpos aí presentes pudessem enviar energia, navegando à velocidade da luz, e com ela atingir esta pessoa. De cada ângulo é possível vislumbrar um universo observável, seja ele integrante ou não do perímetro que circunda a Terra. No início, o Universo era uma substância opaca.   Apenas 300 mil anos depois de sua criação é que ele adquiriu uma textura transparente, graças a uma radiação detectada pelo satélite COBE. Além dos limites desta porção radiante, nada mais há que se pos

Supernovas são nova ameaça cósmica para a Terra?

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A gigantesca explosão de uma estrela distante - a supernova mais brilhante jamais vista por astrônomos - está fazendo com que cientistas se perguntem se um espetáculo semelhante não poderia ocorrer muito mais perto da Terra, e em breve.   A descoberta, anunciada no dia 7 de maio de 2007 pela Nasa, manteve os astrônomos encarregados de observar os restos da destruição estelar maravilhados por meses.Usando vários telescópios, baseados na Terra e no espaço, cientistas encontraram uma explosão gigante que, calcula-se, brilhou cinco vezes mais que qualquer uma das centenas de supernovas observadas anteriormente, disse o líder da equipe responsável pela descoberta, Nathan Smith, da Universidade da Califórnia, Berkeley. "Esta aqui está bem acima de todo o resto", disse Smith. "É realmente espetacular". Segundo ele, a estrela, SN2006gy, é "um tipo especial de supernova, nunca visto antes". Observações feitas pelo telescópio espacial Chandra de Raios-X mo

Remanescente de supernova RCW103

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Imagem de infravermelho do remanescente de supernova RCW103 onde se pode ver emissão filamentar formando o que parece ser um invólucro incompleto. A cor vermelha é proveniente da emissão de hidrogénio molecular e as cores verde e azul devem-se à emissão de ferro ionizado. Estima-se que este remanescente tenha cerca de 1000 anos de idade, tendo sido o resultado da explosão de uma estrela de elevada massa. Como consequência desta explosão formou-se, também, um pulsar com um período apenas de 69 milisegundos. Um pulsar é uma estrela de neutrões em rápida rotação. Uma estrela de neutrões é um corpo extremamente denso, resultante do colapso de uma estrela com mais de 8 vezes, aproximadamente, a massa do Sol. Crédito: 2MASS/UMass/IPAC-Caltech/NASA/NSF. Telescópio: 2MASS (2 Micron All Sky Survey).

Verão no Pólo Sul de Marte

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Esta fotografia obtida pela sonda Mars Global Surveyor em Abril de 2000 mostra o aspecto do Pólo Sul de Marte durante o Verão. Se fosse Inverno ou início da Primavera, toda esta imagem estaria coberta de gelo. Embora se trate de uma imagem obtida durante o Verão, observações efectuadas pelas sondas Viking na década de 70 mostraram que o Pólo Sul de Marte se mantém suficientemente frio para conservar um manto de gelo de dióxido de carbono. O dióxido de carbono congela a temperaturas de cerca de -125ºC. A cena é iluminada pelo Sol, que se põe na direcção do canto superior esquerdo da imagem, e o diâmetro da calote polar é de cerca de 420 quilómetros.

Região de Orionte

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Esta magnífica imagem de campo largo obtida por Robert Gendler da região de Orionte, sendo visíveis, em todo o seu esplendor, a nebulosa Cabeça de Cavalo (à esquerda) e a nebulosa de Orionte, M 42 (à direita na imagem). À esquerda da nebulosa Cabeça de Cavalo vê-se ainda a nebulosa da Chama. Esta região é uma região activa de formação de estrelas, constituída por várias nuvens de gás e poeira, estrelas jovens e nebulosas de emissão e reflexão. Esta imagem foi obtida através da combinação de várias imagens resultantes de mais de 20 horas de observação. Fonte: Portal do Astronomo

Ventos super-galácticos em M82

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A formação de novas estrelas é uma actividade muito intensa e rápida na galáxia M82. A sua taxa de formaçao de estrelas é cerca de 10 vezes superior àquela registada na nossa Via Láctea. Ventos provenientes de estrelas maciças e explosões violentas e catastróficas de supernovas produzem uma autêntica tempestade galáctica de nuvens de gás. Esta imagem, codificada em cores falsas, põe em evidência a complexidade desta região, através da combinação de uma imagem de campo largo obtida pelo telescópio WIYN, situado no Arizona, com uma outra imagem de alta-resolução obtida pelo Telescópio Espacial Hubble (HST).