Nebulosa da Águia

A Nebulosa da Águia (também conhecida como M16, ou Messier Object 16 ou NGC 6611) é uma nebulosa localizada na cauda da constelação de Serpente. Contém um berçário de estrelas jovens e é muito luminosa. Apresenta uma torre de gases e poeiras com aproximadamente 9,5 anos-luz, ou seja, sensivelmente o dobro da distância entre o Sol e a segunda estrela mais próxima da Terra. Na imagem à direita é possível visualizar duas zonas com cores distintas. A coloração deriva dos gases energizados pela poderosa luz ultra-violeta emitida pelo enxame. Na parte superior, a concentração de oxigénio é bastante superior às restantes enquanto que na parte inferior, a concentração de hidrogénio é dominante, e daí resultam as duas cores apresentadas na imagem.

Explosão estelar destrói "Pilares da Criação"

As grandes nuvens de poeira cósmica conhecidas como "Pilares da Criação" foram destruídas por uma explosão estelar (supernova) próxima. Os cientistas acreditam que os objetos, uma das mais famosas imagens captadas pelo Telescópio Espacial Hubble, foram destruídos há seis mil anos, mas só poderão ser observadas da Terra daqui a um milênio. Isso porque os "Pilares da Criação", que faziam parte de uma formação estelar chamada de Nebulosa da Águia, estão distante sete mil anos-luz da Terra. Segundo informações do jornal Folha de S.Paulo, o físico Nicolas Flagey, do Instituto de Astrofísica Espacial da França, identificou e mediu a temperatura da nuvem aquecida por trás da nebulosa e associou-a a uma supernova. Essa explosão estelar aconteceu há cerca de oito mil anos. Quando a onda da supernova chegar até os "Pilares da Criação", a poeira cósmica será varrida para longe.
Fontes:Terra

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