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Mostrando postagens de abril 28, 2010

Edmund Halley

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Edmund Halley nasceu em 8 de novembro de 1656, em Haggerston, Shoreditch, Inglaterra e faleceu em 4 de janeiro de 1742, em Greenwich, Inglaterra. Interrompeu seus estudos em Oxford em 1676 para catalogar 350 estrelas no hemisfério sul, e observar o trânsito de Mercúrio pelo disco solar, passando 2 anos na ilha de Santa Helena, no Atlântico, 1200 milhas a oeste da África. Retornando à Inglaterra, realizou seus exames em Oxford, e foi logo eleito para a Royal Society.   O cometa brilhante que apareceu em 1664 foi observado por Adrien Auzout (1622-1691) no Observatoire de Paris, Huygens na Holanda, Johannes Hevelius (1611-1687) em Danzig, e Robert Hooke (1635-1703) na Inglaterra. Qual seria sua órbita? Tycho Brahe tinha suporto circular, Kepler dizia que era em linha reta, com a curvatura devido à órbita da Terra. Hevelius propôs que fosse elíptica. Em 1665 o francês Pierre Petit, em seu Dissertação sobre a Natureza dos Cometas propôs pela primeira vez que suas órbitas fossem fech

Gás quente no centro da Galáxia

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Esta imagem é o resultado da combinação de várias observações realizadas com o satélite Chandra da região central da nossa Galáxia. As diferentes cores representam raios-X de baixa (vermelha), média (verde) e alta (azul) energia. Estas observações possibilitaram a descoberta de milhares de fontes de raios-X devido à existência de buracos negros, anãs brancas e estrelas de neutrões. O resultado é a uma imensa nuvem de gás quente a estender-se ao longo do plano da nossa galáxia. A região observada situa-se na direcção da constelação do Sagitário, a cerca de 25000 anos-luz de distância. Crédito:( NASA/CXC/UCLA/MIT/M.Muno. Telescópio: Chandra.)

NGC 7635 - A Nebulosa da Bolha

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Esta imagem obtida com o Telescópio Espacial Hubble revela uma bolha de gás quente em expansão em torno de uma estrela maciça da nossa galáxia. Esta bolha de gás está a ser moldada pela acção de ventos estelares fortes produzidos pela estrela visível à esquerda, cuja massa é cerca de 10 vezes superior à do Sol. Estes ventos estão a esculpir o material circumdante - composto de gás e poeira - formando a bolha curva que se vê na imagem. Por esta razão os astrónomos atribuíram-lhe o nome de nebulosa da Bolha. O seu tamanho é cerca de 10 anos-luz, mais do dobro da distância do Sol à estrela mais próxima. O gás luminoso que é visível no canto inferior direito é uma região densa de material que está a sofrer a acção da radiação produzida pela estrela maciça. A actividade exercida por estrelas maciças como a que é registada nesta imagem pode ser determinante para a criação de condições favoráveis à formação de novas estrelas, através da compressão do gás circundante pelos ventos estelares, o

NGC 1499

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Navegando à deriva no braço de Orionte da nossa Via Láctea, esta nuvem cósmica por acaso assemelha-se à costa Oeste da Califórnia dos EUA. O nosso Sol também se situa no mesmo braço, apenas a 1,500 anos-luz da Nebulosa Califórnia. Também conhecida como NGC 1499, esta clássica nebulosa de emissão mede cerca de 100 anos-luz. Brilha com a cor avermelhada característica dos átomos de hidrogénio que se recombinam com electrões, ionizados pela luz estelar energética. Neste caso, a estrela será a brilhante, quente e azul Xi Persei, para a direita da nebulosa, no centro da imagem. Crédito: Caltech, Observatório de Palomar, Digitized Sky Survey, Scott Kardel

Raios-X no enxame estelar jovem RCW38

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Situado a cerca de 6000 anos-luz de distância da Terra, o enxame estelar RCW38 é uma região conhecida de formação de estrelas. Esta imagem, obtida com o satélite de raios-X Chandra, evidencia a presença de milhares de estrelas jovens e quentes, formadas há menos de 1 milhão de anos atrás. O Chandra detectou a emissão de raios-X proveniente da alta atmosfera de várias destas estrelas. Para além da emissão causada por cada uma das estrelas, o Chandra detectou também a presença de uma nuvem difusa de raios-X a envolver o enxame jovem. A origem desta nuvem de raios-X é ainda tema de discussão. No entanto, parece claro que a sua presença poderá alterar a química dos discos circum-estelares que existem em torno de algumas das estrelas do enxame e que, potencialmente, poderão vir dar origem a planetas. Crédito: NASA/CXC/CfA. Fonte:portaldoastronomo.org

Galáxias Anulares

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Uma galáxia anular é uma galáxia com uma aparência tipo-anel. Este anel consiste de massivas e relativamente jovens estrelas azuis, extremamente brilhantes. A região central contém matéria relativamente pouco luminosa. Os astrónomos acreditam que as galáxias em forma de anel são formadas quando uma galáxia mais pequena passa pelo centro de outra maior. Devido às galáxias serem maioritarimente constituídas por espaço vazio, esta "colisão" raramente resulta concretamente em colisões entre estrelas. No entanto, os distúrbios gravitacionais causados por tais eventos podem iniciar uma onda de formação estelar, onda esta que se irá mover pela galáxia maior. O objecto de Hoag, descoberto em 1950 por Art Hoag, é um bom exemplo de uma galáxia de este tipo.  Galáxia anular conhecida como Objecto de Hoag. No lado de fora encontra-se um anel dominado por brilhantes estrelas azuis, enquanto que no centro se encontram muito mais avermelhadas e por isso muito mais antigas. Entre as duas

SGR 1627-41, um zumbi cósmico

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As áreas em vermelho representam os detritos da estrela que explodiu, deixando apenas uma parcela do seu núcleo, que se recusa a morrer. "Uma classe extremamente rara de zumbi estelar, cada um deles sendo o coração morto de uma estrela que se recusa a morrer." Assim os astrônomos definiram os corpos celestes inusitados que eles acabaram de estudar utilizando o telescópio espacial XMM-Newton. Por enquanto foram localizados apenas cinco desses zumbis estelares, quatro em nossa Via Láctea e um na Grande Nuvem de Magalhães. Cada um desses corpos celestes mede entre 10 e 30 quilômetros de diâmetro e contém nada menos do que duas vezes a massa do Sol. Os zumbis cósmicos são remanescentes dos núcleos de estrelas que explodiram, conhecidas como estrelas de nêutrons. O nome técnico dos zumbis estelares é SGR (Soft Gamma-ray Repeaters). O que diferencia os SGRs das estrelas de nêutrons é que eles possuem campos magnéticos até 1.000 vezes mais intensos do que os campos magnéticos dessa

Estrela-bebê L1157

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O telescópio espacial Spitzer, da NASA, captou pela primeira em 04 de setenbro de 2009  o nascimento de uma estrela. O retrato estelar, visto à luz infravermelho, é de uma estrela embrionária no preciso momento em que começa a contrair-se e a emitir gases para o vazio cósmico. É a imagem de como poderá ter surgido o nosso próprio sistema solar há bilhões de anos, dizem os cientistas do Laboratório de Propulsão a Jato. "A observação irá ajudar os astrônomos a compreender melhor como se formam as estrelas e os planetas."Normalmente, o nascimento das estrelas ocorre nos lugares mais escuros e empoeirados do espaço, mas o calor gerado por este nascimento permitiu a sua detecção pelas câmeras de infravermelho do Sptitzer. A imagem confirma ainda a teoria de que a formação de uma estrela é precedida de um colapso dos gases e do pó cósmico que a rodeia. A estrela-bebê, chamada L1157, está a 800 anos-luz da Terra, na constelação do Cefeu, tem dez mil anos e irá se transformar numa e