Postagens

Mostrando postagens de maio 12, 2010

Três formas de viajar no tempo

Imagem
O físico britânico Stephen Hawking, em um artigo, mostrou não apenas uma, mas três formas de viajar no tempo que ele considera possíveis. A quarta dimensão: Primeiro você precisa aceitar que o tempo é uma dimensão, assim como o comprimento, a profundidade e a altura. O exemplo usado por Hawking é um percurso de carro. Se você vai para frente você se move em uma dimensão. Se você vira para a esquerda ou direita, você se move em outra. A terceira é se você sobe ou desce algum relevo. E a quarta é o tempo que você leva para fazer isso. Nos filmes normalmente vemos uma enorme máquina que cria uma brecha na quarta dimensão e nos permite viajar para o futuro ou para o passado. Embora a questão da máquina seja ficcional, o conceito pode ser até “praticável”. As leis da física permitem a noção de viagens no tempo, através do que conhecemos como “buracos de minhoca”. Para Hawking, os buracos de minhoca estão ao nosso redor, só que eles são muito pequenos para serem vistos.

Cientistas querem achar versão real da lua de 'Avatar'

Imagem
Após um aumento no número de planetas descobertos fora do sistema solar - nas últimas duas décadas foram 450 dos chamados exoplanetas -, os astrônomos esperam agora descobrir suas luas, algumas delas supostamente habitáveis - talvez uma versão real de Pandora (do filme Avatar) ou Endor (Star Wars). As informações são da Scientific American. Segundo a reportagem, a maioria desses planetas descobertos são mais massivos que Saturno, o que não permitiria que abriguem vida, já que tendem a ser corpos basicamente gasosos.   Reprodução artística mostra um exoplaneta na constelação de Sagitário. A lua e os anéis são hipotéticos. Cientistas esperam encontrar luas nesses gigantes gasosos, assim como a representada na imagem, que seriam habitáveis Foto: Nasa/Divulgação Por outro lado, os planetas gigantes do sistema solar - Júpiter, Saturno, Urano e Netuno - têm várias luas, muitas com características de planetas, como atmosfera, campos magnéticos ou vulcões ativos. Apesar de os noss

Enceladus: 28 fotos da lua de Saturno em uma só imagem

Imagem
                               Mosaico da lua Enceladus a partir de imagens obtidas pela sonda Cassini No mosaico acima vemosem destaque o cânion ‘Labtayt Sulci’ na lua de Saturno Enceladus. Você concorda que alguns detalhes da superfície de Enceladus lembram uma esteira de rolamento? Uma interpretação das imagens recentes tomadas da lua mais explosiva de Saturno confirma essa visão. Essa forma de atividade tectônica assimétrica, bastante rara na Terra, contém pistas da estrutura interna de Enceladus, o qual pode conter mares sob sua superfície onde a vida talvez possa ser capaz de se desenvolver. Mosaico! Na imagem acima estão presentes a composição de 28 fotos tomadas pela espaçonave robótica Cassini em 5 de outubro de 2008, logo depois de ter dado um rasante, passando a apenas 25 quilômetros da superfície desse mundo repleto de criovulcões. A inspeção dessas imagens mostra claros movimentos tectônicos onde enormes porções da superfície de Enceladus parecem moverem-se todas em uma

Os quasares passam metade de suas vidas escondidos pela poeira cósmica

Imagem
Estágios do ciclo de vida de um quasar: 1-Fusão de Galáxias; 2-Quasar coberto de poeira; 3-Quasar livre de poeira. Crédito: E. Treister e Karen Teramura (IfA, Universidade do Havaí)   O que acontece com os buracos negros supermassivos encontrados nos centros de galáxias distantes quando sofrem eventuais surtos gigantescos de crescimento, como resultado de colisões galácticas? Agora, um novo estudo realizado por astrônomos da Universidade de Yale e da Universidade do Havaí, publicado na edição de 25 de março de 2010 na Science Express, dá a resposta.   Ciclo de vida dos quasares   Quando galáxias massivas, ricas em gás, colidem no Universo distante, o buraco negro supermassivo central se alimenta de gás que é canalizado para o centro da fusão. Mas, “como resultado da violenta e caótica colisão, o buraco negro permanece obscurecido por trás de um ‘véu’ de poeira cósmica durante 10 milhões e 100 milhões de anos”, disse Priyamvada Natarajan, professor de astronomia na Univer

Pode haver vida em exoplanetas que orbitam estrelas maiores que o Sol?

Imagem
É possível a formação de mundos em volta de estrelas massivas da classe A e B? Os exobiólogos há muito especulam sobre vida extraterrestre em exoplanetas que orbitam estrelas como o nosso Sol (das classes espectrais G e K), mas ultimamente tem-se também pensado a respeito das estrelas da classe M (anãs vermelhas). Seriam as anãs vermelhas cercadas de algum exoplaneta habitável? Ou alguma exolua? Vamos deixar as anãs vermelhas para outro debate…Assim, vamos tratar aqui do outro extremo estelar e responder a pergunta: Seriam as estrelas das classes A e B, 2 a 15 vezes mais massivas que o Sol, candidatas a hospedar exoplanetas habitáveis? Agora, um novo estudo do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics (CfA) junto com o National Optical Astronomy Observatory (NOAO) nos conta que exoplanetas podem ser formar prontamente em torno destas estrelas massivas, conforme apresentado por Xavier Koenig (CfA) no 215° encontro da AAS, no início de janeiro de 2010, em Washington. Koenig disse “Nó

Indícios de que sistemas planetários podem se formar em volta de estrelas binárias

Imagem
Concepção artística de planetas em colisão no sistema binário BD+20 307, há aproximadamente 300 anos luz de distância da Terra, na constelação de Áries. Crédito: APOD,© Lynette R. Cook O sistema de estrelas binárias BD+20 307 destaca-se excepcionalmente dos demais por ser extremamente ‘sujo’. Uma quantidade enorme de poeira quente ao redor desse par de estrelas bem próximas entre si faz com esse sistema apareça extraordinariamente brilhante aos olhos dos telescópios infravermelhos. Esse tipo de ‘sujeira’ é considerado comum em estrelas bem jovens, ou seja, estrelas com idade de apenas poucos milhões de anos. O problema é que o sistema BD+20 307 tem sua idade calculada em bilhões de anos, ou seja, é um sistema com alto grau de amadurecimento. A poeira encontrada é da ordem de 1 milhão de vezes maior que a que existe em volta do Sol. Uma hipótese aventada para explicar essa enorme quantidade de poeira é a de “ter ocorrido uma colisão de planetas do tamanho da Terra ou de Vênus“, como di