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Mostrando postagens de julho 15, 2010

Hubble confirma que planeta superquente tem cauda como cometa

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O planeta, localizado a 153 anos-luz da Terra, tem uma massa pouco menor que a de Júpiter Ilustração da cauda de HD 209458b, composta pela atmosfera soprada pelo vento estelar. Divulgação Pesquisadores usando o Telescópio Espacial Hubble confirmaram a existência de um objeto que pode ser classificado como um "planeta cometário". O gigante gasoso, chamado HD 209458b,orbita tão perto de sua estrela que a atmosfera aquecida está fugindo para o espaço. Observações feitas com o instrumento do Hubble chamado Espectrógrafo Origens Cósmicas (COS, na sigla em inglês) indicam que potentes ventos estelares varrem o material eliminado pela atmosfera para trás do planeta, moldando os gases eliminados numa cauda como a de um cometa. "Desde 2003 que cientistas teorizam que a massa perdida está sendo empurrada para trás numa cauda, e já há cálculos de como ela deve ser", afirmou, em nota, o astrônomo Jeffrey Linsky, líder do estudo. "Acredito que temos a melhor evidência obser

O que existe no centro de buracos negros?

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Que os buracos negros são tão profundos que quase nada pode fugir deles nós sabemos. Nem a luz escapa de suas profundezas – daí o nome “buraco negro”. Mas o que, afinal, existe no centro de um? Segundo astrônomos, no centro de um buraco negro existe o que eles chamam de “singularidade”, que é um ponto onde quantidades enormes de matéria são esmagadas em um ponto infinitamente pequeno. De acordo com Sabine Hossenfelder, do Instituto Nórdico de Física Teórica, tecnicamente a singularidade é uma curvatura do espaço. Parece estranho mas pense em uma borracha sendo esticada em volta de uma bola de boliche. Normalmente, objetos espaciais massivos fazem com que o espaço se curve ao redor deles da mesma forma. Segundo uma teoria de Einstein, esse efeito é ainda mais extremo quando acontece em um buraco negro – a curva se torna praticamente infinita. E à medida que os objetos engolidos pelo buraco negro viajam através dessa curva, sua força aumenta. Em volta da singularidade, a matéria é compr

Galáxia do Olho Negro

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NGC 4826 ou M64 é uma galáxia espiral localizada a aproximadamente dezessete milhões de anos-luz (cerca de 5,2 megaparsecs) de distância na direção da constelação da Cabeleira de Berenice. Possui aproximadamente oitenta e seis mil anos-luz de diâmetro, uma magnitude aparente de +8,5, uma declinação de +21° 40' 58" e uma ascensão reta de 12 horas, 56 minutos e 44,2 segundos. A galáxia NGC 4826 é também conhecida como Galáxia do Olho Negro devido a sua extraordinária aparência escura com numerosos pontos brilhantes. A característica mais estranha e peculiar observada nesta galáxia diz respeito aos seus movimentos internos, enquanto os braços externos movem-se em uma direção, a parte interna move-se para outra direção, este fato é de difícil explicação, mas os cientistas acreditam na hipótese de que a galáxia NGC 4826 seja o resultado da colisão entre duas galáxias, uma grande e uma pequena. Créditos: O mensageirodas estrelas

Explosão de raios X de intensidade recorde cega observatório espacial

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O feixe de raios X mais brilhante já detectado vindo de fora da região da Via Láctea cegou, temporariamente, a câmera do Observatório Espacial Swift, da Nasa, informam astrônomos. Os raios X viajaram pelo espaço por 5 bilhões de anos antes de atingir e sobrecarregar o telescópio de raios X do Swift, em 21 de junho. O feixe de radiação veio de uma explosão de raios gama, uma violenta erupção de energia gerada pela transformação de uma estrela em buraco negro. "Esta explosão de raios gama é, de longe, a mais brilhante fonte de luz nos comprimentos de onda dos raios X já vista a distâncias cosmológicas", disse, em nota, David Burrows, principal cientista encarregado do telescópio de raios X do Swift. Enmbora o satélite tenha sido projetado para estudar explosões de raios gama, seus instrumentos não foram criados para tolerar um feixe de raios X tão brilhante. "A intensidades desses raios X foi inesperada e sem precedentes", disse Neil Gehrels, principal investigador d

Um grupo de astrônomos observou, pela primeira vez, um objeto gelado nos confins do Sistema Solar

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Um grupo de astrônomos de vários países disse ter observado, pela primeira vez, um objeto gelado em uma órbita além de Netuno, nos confins do Sistema Solar. O objeto é conhecido como KBO 55636 (sigla para Kuiper Belt Object - Objeto do Cinturão de Kuiper) porque habita a região chamada Cinturão de Kuiper, onde estão agrupados milhares de objetos remanescentes do período em que se formou o Sistema Solar. Os astrônomos sabiam da existência do KBO 55636 há vários anos, mas só puderam vê-lo porque ele passou na frente de uma estrela brilhante e refletiu sua luz. Liderados pelos Estados Unidos, cientistas de 18 observatórios espaciais em vários pontos do planeta participaram da busca. Eles descrevem suas observações na revista científica Nature. Quando um corpo celeste esconde uma estrela ao passar em frente a ela no espaço, ocorre o que os astrônomos chamam de "ocultação estelar". A equipe usou uma ocasião como essa para estudar o KBO 55636. A ocultação estelar durou apenas dez

Estrelas massivas poderiam nascer assim como as menores, diz estudo

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Foto de disco ao redor de estrela é indício, segundo especialistas. Registro foi feito por telescópio da Nasa e do European South Observatory.                       Representação artística de disco de poeira e gás ao redor de estrela (Foto: ESO/L. Calçada) Astrônomos do European South Observatory (ESO) afirmam que o nascimento de estrelas com mais de 10 massas solares pode ser similar à geração de astros parecidos com o Sol. O indício seria uma imagem divulgada nesta quarta-feira (14) de uma estrela nova na região de IRAS 13481-6124, localizada na constelação do Centauro.   Astrônomos do European South Observatory (ESO) afirmam que o nascimento de estrelas com mais de 10 massas solares pode ser similar à geração de astros parecidos com o Sol. O indício seria uma imagem divulgada nesta quarta-feira (14) de uma estrela nova na região de IRAS 13481-6124, localizada na constelação do Centauro. Segundo Stefan Kraus, especialista da Universidade de Michigan e coordenador do estudo, é a pr