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Mostrando postagens de outubro 5, 2010

Io, a lua mais estranha do universo

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Essa foto incrível de Io, uma das luas de Júpiter, tenta retratar o satélite em “cores verdadeiras” – ou seja, como nós, humanos, a veríamos a olho nu. A imagem foi feita pela sonda Galileu, em 1999 (a sonda orbitou júpiter de 1995 até 2003). As cores incríveis de Io vêm de sua superfície cheia de enxofre e de pedras de sílica. Além disso, seu solo possui muitos vulcões que estão ativos. Tudo isso por causa de ondas gravitacionais vindas de Júpiter e de outras luas do planeta, que fazem com que a pedra derretida do interior de Io cheguem à superfície com mais facilidade. Os vulcões são tão ativos que estão, literalmente, fazendo com que o interior do satélite venha à tona, fazendo com que ele vire do avesso. A lava de Io é tão quente que até brilha no escuro. [Nasa] Fonte: hypescience.com

O Sol vai ter um máximo de atividade já em 2013 e… provocar uma Idade do Gelo a partir de 2015?

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Muitos astrónomos acreditam que o Sol vai alcançar o seu máximo de atividade em 2013. Os especialistas acreditam que este será um pico muito elevado, com muitas auroras boreais e dificuldades nas comunicações por satélite e até por telemóvel, não sendo impossível que alguns satélites fiquem mesmo completamente desativados. Este pico solar que se espera para 2013 recorda-nos que vivemos até agora um período de incomum acalmia, algo semelhante a um que se viveu em finais do século XVII e que produziu na Terra uma pequena “Idade do Gelo”. Isto é, o Pico solar de 2013 vai representar o fim de uma acalmia solar que então cessará, e com ela deixaremos de ter temperaturas mais baixas. Isto significa que os efeitos do Aquecimento Global serão maximizados a partir de 2013. Essa é a má notícia. A “boa” notícia é que os astrónomos solares acreditam que a partir de 2015 há uma séria possibilidade de não serem mais registadas manchas solares no Sol… algo que irá certamente (a verificar-se) provoca

As Nebulosas da Cabeça do Cavalo e de Orion

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Nebulosa negra da Cabeça do Cavalo e a nebulosa brilhante de Orion são paisagens cósmicas contrastantes. Separadas por 1500 anos-luz em uma das mais reconhecidas constelações do céu, elas aparecem em lados opostos nesse surpreendente mosaico aqui reproduzido. A familiar nebulosa da Cabeça do Cavalo aparece como uma nuvem negra, uma pequena silhueta que se destacavam contra um fundo brilhante no canto interior esquerdo da imagem. Alnitak é a estrelas localizada mais a leste no cinturão de Orion e pode ser vista brilhante um pouco a esquerda da nebulosa da Cabeça do Cavalo. Abaixo da estrela Alnitak está a Nebulosa da Labareda, com nuvens de emissão brilhante e com dramáticas linhas negras de poeira. A grande região de emissão conhecida como Nebulosa de Orion, também conhecida como M42, localizada-se na porção superior direita. Imediatamente a esquerda dessa nebulosa está uma nebulosa de reflexão azulada denominada as vezes como Running Man. Pode-se observar facilmente feições que lembr

Arco-Íris na Lua

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Algumas imagens feitas pela sonda LRO na Lua mostram efeitos de iluminação interessantes. Com as imagens coloridas obtidas pela Wide Field Camera da LROC os efeitos podem ser mais extremos e o desenho da câmera pode nos levar a observações cientificamente estranhas. Esse é o caso da imagem acima, onde os filtros de 689 nm, 643 nm e 604 nm são mostrados em vermelho, verde e azul respectivamente. Essa imagem foi adquirida com o Sol exatamente acima do alvo, permitindo então que se pudesse observar a onda de oposição. Isso é na verdade uma onda em brilho que ocorre quando o Sol está diretamente além do observador causando dois efeitos. Primeiro não existe sombra vista na superfície pois cada grão da sombra do solo está escondido diretamente atrás dele. Segundo, à medida que a luz é refletida de volta ao observador ela sofre uma interferência construtiva com ele. Mas por que a imagem acima tem um arco-íris? Isso ocorre pois cada filtro observa diferentes pedaços do terreno em tempo

Estrela de nêutrons pode acordar o vácuo quântico

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Embora o vazio espacial esteja repleto de campos quânticos, o efeito destes é geralmente muito sutil. Mas um grupo de físicos brasileiros demonstrou que, sob determinadas condições - como durante a formação de uma estrela de nêutrons - esses campos podem crescer a ponto de ofuscar qualquer matéria existente nas redondezas. Uma exploração mais profunda de como este "despertar do vácuo" produz efeitos poderá mudar o entendimento atual de alguns eventos astrofísicos. A descoberta é destaque na última edição da revista Physical Review Letters, a mais importante publicação científica no campo da física. Teoria desenvolvida por físicos brasileiros prevê que a energia do espaço vazio ao redor de uma estrela de nêutrons (ponto brilhante no centro, circundado pelos restos da supernova) pode superar a energia da massa da estrela.[Imagem: NASA/CXC/CfA/P. Slane et al.] Vácuo quântico O espaço vazio é preenchido com uma espécie de fundo quântico fantasmagórico, formado por ondas de to

Nova reação química ocorre em lua de Júpiter

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Cientistas descobriram que reação na lua Europa, de Júpiter, forma gelo com velocidade surpreendentemente alta Foto: Nasa/Divulgação     A lua Europa, que orbita Júpiter, pode esconder rápidas reações químicas entre água e dióxido sulfúrico em temperaturas extremamente geladas.A lua Europa, que orbita Júpiter, pode esconder rápidas reações químicas entre água e dióxido sulfúrico em temperaturas extremamente geladas. Mark Loeffler e Reggie Hudson, no Centro Goddard de Voos Espaciais da Nasa - a agência especial americana - descobriram que a reação forma gelo com velocidade surpreendentemente altas em temperaturas centenas de graus abaixo do normal para congelamento. Segundo os pesquisadores, como esta reação ocorre sem radiação, poderia surgir por toda a lua Europa uma espessa camada de gelo, o que muda o pensamento atual sobre química e geologia desta lua e, talvez, de outras pelo espaço. "Quando pensamos sobre reações na lua Europa, sempre pensamos sobre reações realizadas c

Nuvens de Magalhães

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                                                       Pequena (à direita) e Grande (à esquerda) Nuvens de Magalhães Quem mora ao sul da linha do equador pode ver no céu noturno durante quase metade do ano, sem a ajuda de qualquer lente de aumento, duas manchas cinzentas em meio as estrelas. Na verdade são duas das galáxias-satélites da Via Láctea, chamadas Nuvens de Magalhães. Recebem o nome graças a Fernão de Magalhães, português e comandante da primeira expedição marítima que circundou o globo terrestre, no século XVI. Apesar do nome ter uma origem relativamente recente, as Nuvens possuem registro de terem sido observadas pela primeira vez há pelo menos 2900 anos. Naquela ocasião, a maior delas foi chamada de Al-Baqar Al-Abyad, ou Boi Branco, pelo persa Al Sufi. No interior do Brasil, recebem o nome de Covas de Adão e Eva. A Grande Nuvem de Magalhães encontra-se a quase 170 mil anos-luz enquanto a Pequena está a aproximadamente 190 mil anos-luz do Sistema Solar.A luz demora mais d

Estudo diz que Nuvens de Magalhães podem ser vizinhas passageiras

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A Grande Nuvem de Magalhães e a Pequena Nuvem de Magalhães são duas das nossas galáxias vizinhas mais próximas. Um estudo realizado por  astrônomos em fevereiro  de 2007 descobriram que elas podem não ser vizinhas permanentes, mas estarem apenas "passando" pela nossa Via Láctea. Os astrônomos fizeram as medições mais precisas já efetuadas até hoje das velocidades das duas galáxias em sua viagem pelo espaço, considerando as três dimensões. "Nós descobrimos que as velocidades da Pequena e da Grande Nuvem de Magalhães são inesperadamente grandes - quase duas vezes o que se acreditava até agora," diz a pesquisadora Nitya Kallivayalil. Velocidade radial e movimento angular As velocidades radiais - o movimento ao longo da linha de visão - para ambas as Nuvens são bem conhecidas e relativamente fáceis de se medir. Muito mais difícil de se medir é o movimento angular, que exige uma precisão extraordinária no curso de vários anos. Os dois movimentos devem ser conhecidos

M 17 - Jatos de raios-X na nebulosa Pata de Cavalo

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Crédito: NASA/CXC/PSU. Telescópio: Chandra.Instrumento: ACIS. Esta imagem obtida pelo satélite de raios-X Chandra põe em evidência a existência de gás quente a emanar de estrelas de grande massa no centro da nebulosa Pata de Cavalo, também conhecida por M 17 ou nebulosa Ómega. A temperatura do gás varia entre 1,5 e 7 milhões de graus Celsius. O grupo de estrelas de elevada massa responsável pela actividade na nebulosa está localizado na zona luminosa perto do centro da imagem. Pensa-se que estas estrelas sejam responsáveis pela emissão de matéria a altas velocidades, aquecendo o gás a altas temperaturas. As estrelas nesta nebulosa, que se situa a cerca de 5000 anos-luz de distância, têm apenas 1 milhão de anos de idade, pelo que a nebulosa é demasiado jovem para que uma das suas estrelas tenha explodido sob a forma de supernova e aquecido o gás. Uma comparação com outros enxames de estrelas tem confirmado que estrelas de grande massa são responsáveis por nuvens de gás a altas temperat