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Mostrando postagens de outubro 13, 2010

Cordas Cósmicas São Rachaduras Ultra-Finas e Ultra-Massivas no Universo

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Cordas cósmicas são linhas de falhas teóricas no universo, elas fazem a ligação entre diferentes regiões do espaço criados nos momentos depois do Big Bang. Porém elas podem deixar o campo da teoria em breve, quasares distantes têm mostrado impressões digitais dessas cordas.  Comparado com as cordas cósmicas os buracos negros parecem objetos absolutamente sensatos. Essas cordas – nenhuma relação com as cordas subatômicas da física teórica – são objetos unidimensionais, o que significa que elas têm comprimento, mas não têm altura ou largura.  Elas são na verdade defeitos de fábrica do universo, um subproduto do resfriamento do universo instantes depois do Big Bang. A maneira mais fácil de pensar sobre essas cordas é vê-las como o equivalente cósmico de fraturas no gelo de um lago congelado. Logicamente é muito complicado capturar todas as complexidades da unidimensionalidade dessas feições.  Como as cordas não tem largura nem altura, elas são extremamente estreitas de modo que até um fó

Estrela morre sufocada por poeira em galáxia distante

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A Supernova liberou mais energia do que nosso Sol poderia produzir em sua vida inteira  Astrônomos utilizando o telescópio Spitzer, da Nasa - a agência espacial americana, descobriram que uma estrela gigante em galáxia remota morreu sufocada por sua própria poeira. Pesquisadores suspeitam que este evento, o primeiro do tipo visto por astrônomos, era mais comum no começo do universo. A galáxia está localizada a cerca de 3 bi de anos luz da Terra. Segundo os cientistas, é uma dica do que veríamos caso a estrela mais brilhante da Via Láctea explodisse, evento conhecido por supernova, maneira mais comum de morte das estrelas. Os astrônomos estavam procurando dados de atividades de núcleos galáticos em buracos negros no centro de galáxias. Fonte: TERRA

Crescimento Lento de Galáxias

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Novas Observações do Very Large Telescope do ESO forneceram, pela primeira vez, provas directas de que as galáxias jovens podem crescer ao incorporarem gás frio que se encontra ao seu redor, utilizando-o como combustível na formação de muitas estrelas novas. Nos primeiros milhares de milhões de anos depois do Big Bang a massa das galáxias típicas aumentou dramaticamente e compreender porque é que isto aconteceu é um dos actuais problemas da astrofísica moderna. Os resultados saem no número desta semana da revista Nature. Impressão artistica mostra uma galáxia jovem, cerca de dois bilhões de anos apos o Big Bang, acreção de material a partir do hidrogênio ao redor e gás hélio e formando muitas jovens estrelas.  As primeiras galáxias formaram-se quando o Universo tinha menos de um milhar de milhões de anos de idade e era muito mais pequeno do que os sistemas gigantes - incluindo a Via Láctea - que observamos actualmente. Por isso, o tamanho da galáxia média aumentou à medida que o Unive

Hubble vê vestígios de colisão entre asteroides no espaço

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O objeto, chamado P/2010 A2, foi avistado percorrendo o cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter O Telescópio Espacial Hubble fez as primeiras imagens de uma colisão entre asteroides, diz artigo publicado na edição desta semana da revista Nature. As fotos mostram um objeto em forma de "X" à frente de uma cauda semelhante á de um cometa. Em janeiro, quando as imagens foram divulgadas pela primeira vez, astrônomos começaram a rastrear o objeto, acreditando que se tratava de uma colisão recente, mas os dados obtidos desde então mostram que o choque ocorreu no início de 2009. Imagem captada pelo telescópio espacial Hubble mostra os restos de uma possível colisão entre asteroides, batizada de P/2010 A2. Quando a imagem foi feita, o objeto estava a 150 milhões de quilômetros da Terra. Crédito: NASA, ESA, D. Jewitt (University of California, Los Angeles), LINEAR MIT (Massachussets Institute of Tecnology) "Esperávamos que o campo de destroços se expandisse dramaticamente, c

EV Lacertae

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Satélite Swift da NASA detectou e registou uma explosão estelar, no dia 25 de Abril de 2008, a 16 anos-luz da Terra. Esta foi o equivalente a milhares de erupções solares. Isso já seria surpreendente por si só, pois o Swift é um satélite projetado para detectar explosões de raios gama do universo distante e detectar uma explosão tão violenta de uma estrela nunca esteve em seus planos. Entretanto, este fato se tornou ainda mais surpreendente quando se descobriu que a estrela que estava em um dia ruim era EV Lacertae. EV Lacertae é uma anã vermelha, o tipo de estrela mais abundante no universo. Ela tem apenas um terço da massa do Sol e brilha com apenas um centésimo da luminosidade dele. Pode ser vista apenas com telescópios com um brilho de magnitude 10 no céu. EV Lac é um dos nossos vizinhos mais próximos, a apenas 16 anos luz de distância. Com isso tudo, não haveria muito a se dizer desta estrela — ela é relativamente jovem, com algumas centenas de milhões de anos e gira uma vez a c

Cientista localiza grupo de galáxias supostamente extintas

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Achado indica que as estrelas regulam a taxa de formação de novos astros no interior das galáxias cientista de uma universidade australiana localizou um grupo de galáxias supostamente extintas e cuja existência contribuirá para entender a origem das estrelas. "Se não tivéssemos feito essa descoberta, pensaríamos que essas galáxias haviam desaparecido há aproximadamente 5 bilhões de anos", declarou Andy Green, que fez o achado enquanto pesquisava para seu doutorado na Universidade de Swinburne, em Victoria. No estudo, publicado na nova edição da revista científica Science, Green explica que o grupo está a "apenas" 1 bilhão de anos-luz da Via Láctea. "Ninguém esperava encontrá-lo, muito menos tão perto", disse.   O cientista calculou que nosso universo tem cerca de 14 bilhões de anos, quando aconteceu o Big Bang, e que a Via Láctea surgiu pouco depois, possivelmente há 10 bilhões de anos. "As características são similares às de galáxias bem a

Astrônomos criam balança para pesar planetas

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Um grupo internacional de cientistas desenvolveu uma nova técnica capaz de detectar com precisão a massa não apenas de planetas inteiros, mas também de suas luas e até dos seus anéis. "Esta é a primeira vez que alguém conseguiu pesar sistemas planetários inteiros - planetas com seus anéis e luas, tudo junto," afirmou o Dr. David Champion, do instituto CSIRO, na Austrália. Até agora, os astrônomos pesavam os planetas - ou calculavam sua massa - medindo as órbitas de suas luas ou de sondas espaciais voando ao seu redor. [Imagem: CSIRO] Balança de planetas A "balança planetária" usa sinais de rádio de pequenas estrelas giratórias, chamadas pulsares, uma técnica diferente das atuais e que está permitindo checar os resultados obtidos anteriormente. Até agora, os astrônomos pesavam os planetas - ou calculavam sua massa - medindo as órbitas de suas luas ou de sondas espaciais voando ao seu redor. Como a massa gera gravidade, e é a gravidade que determina a órbita de qu

Bombardeio regular

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Já é consenso que um impacto de larga escala dizimou os dinossauros há uns 65 milhões de anos. Evidências geológicas apontam para a presença de uma fina camada de material que indica que, nessa época, um grande cometa se chocou com a Terra. Com esse impacto violento, uma camada de poeira se ergueu na alta atmosfera, bloqueando a luz solar. Assim, a temperatura e a irradiação solar diminuíram, o que levou à morte os grandes animais que dependiam de mais calor e muita comida. Pesquisas mostram que provavelmente esse impacto formou o golfo do México. Bom, até aí não há muitas novidades, mas uma pesquisa feita no Centro de Astrobiologia de Cardiff, no Reino Unido, sugere agora uma origem para esse bombardeio fatal. A idéia geral é a de que no passado, o Sistema Solar era cheio de asteróides que ficavam vagando como restos da formação dos planetas. Havia uma quantidade pequena de grandes asteróides e uma grande quantidade de pequenos. Os grandes foram caindo, principalmente nos grand

Astrônomos observam asteróide passar perto da Terra

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O asteróide 2010 TD54 fez sua maior aproximação da Terra às 7h51 de Brasília, quando ficou dentro de um raio de de 45 mil km do planeta. O astro estava sobre o sudoeste asiático, perto de Singapura. Astrônomos do Massachusetts Institute of Technology (Instituto de tecnologia de Massachusetts, MIT), em Boston, Estados Unidos, usaram um link remoto com o Infrared Telescope Facility (Telescópio Infravermelho, IRTF) da NASA no Havaí para observar o asteróide, que possui uns 10 metros de comprimento. Não houve risco do asteróide entrar na atmosfera ou explodir. Mesmo que entrasse, ele seria muito pequeno para sobreviver à passagem pela atmosfera e chegar ao chão. "No caso do 2010 TD54, queremos aprender sua composição básica e ver se seu encontro com a Terra causa alguma mudança (nele)", disse Richard Binzel, professor de ciência planetária no MIT.  Estudos anteriores mostraram que encontros de asteróides com a Terra podem causar tremores que movem material da superfíc

A prima desconhecida de SN1987A

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A explosão da supernova de SN1987A foi um marco na astronomia moderna. Esse foi o evento de morte de uma estrela de muita massa mais próximo de nós ocorrido na era dos telescópios modernos. Ela explodiu na Pequena Nuvem de Magalhães, a meros 160 mil anos-luz de distância. A uma distância tão pequena (comparada, claro, com a de outras galáxias a milhões de anos-luz), a supernova SN1987A tem sido estudada praticamente mês a mês e, desse monitoramento quase contínuo, muitos pontos da teoria das fases finais de vida de estrelas de alta massa puderam ser aprimorados. Agora, uma outra supernova com características similares foi identificada em arquivos públicos de imagens. A supernova explodiu entre 28 de fevereiro de 1995 e 15 de março de 1996 na galáxia de Circinus, a 13 milhões de anos luz. Essa foi a única supernova entre as cinco mais próximas (dos últimos 25 anos) que não foi detectada tão logo explodiu. A galáxia de Circinus é uma bastante estudada por ser uma das mais próximas