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Mostrando postagens de outubro 18, 2010

A Grande nuvem de Magalhães

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O navegador português do século 16 Fernão de Magalhães e a sua tripulação, tiveram muito tempo para estudar o céu do hemisfério sul da Terra durante a primeira circunavegação do planeta. Como resultado desse estudo, eles identificaram dois objetos difusos parecidos com nuvens facilmente observados que são atualmente conhecidos como as Nuvens de Magalhães, agora entendidos como sendo galáxias satélites da Via Láctea. Localizada a aproximadamente 180000 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação de Dorado, a Grande Nuvem de Magalhães, pode ser observadas nessa imagem aqui reproduzida que tem uma profundidade e um colorido fascinante, onde o brilho das estrelas da barra central azulada contrasta com o brilho avermelhado dos tentáculos de gás hidrogênio atômico ionizado. Se espalhando por aproximadamente 15000 anos-luz, ela é a mais massiva das galáxias satélites da Via Láctea e é o lar da supernova mais próxima de nós dos tempos modernos a SN 1987A. A feição proeminente loc

Hubble fotografa nebulosa planetária a 6.500 anos-luz

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                                                              © NASA/ESA (nebulosa NGC 6210) A Nasa divulgou uma imagem feita pelo Telescópio Espacial H ubble da nebulosa planetária NGC 6210. Localizada a 6.500 anos-luz da Terra, na constelação de Hércules , a nebulosa foi descoberta em 1825 pelo alemão Friedrich Georg Wilhelm Struve. A despeito do nome, nebulosas planetárias não estão relacionadas a planetas, elas foram chamadas assim porque se pareciam com corpos planetários quando vistas nos pequenos telescópios dos séculos passados. Na verdade, NGC 6210 é o vestígio final de uma estrela um pouco menor que o Sol. As várias camadas de material ejetado pela estrela moribunda formam uma sobreposição de estruturas com diferentes níveis de simetria, o que dá à nebulosa seu formato peculiar. A imagem do Hubble detalha a estrutura interna da nebulosa, mostrando a estrela ao centro cercada por uma bolha azulada. A bolha está sobreposta a uma nuvem de gás avermelhado. Créditos: Astro Ne

Astrônomos criam lente para fotografar planetas "escondidos"

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Coronógrafo desvia a luz de estrela de forma que planetas próximos (como Beta Pictoris b) possam ser registrados.          Foto: ESO/Divulgação Astrônomos da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, criaram uma técnica para poder registrar imagens de planetas fora do Sistema Solar e que ficavam "escondidos" no brilho de sua estrela. Até hoje, poucas são as imagens de exoplanetas, já que, geralmente, eles são descobertos por outros métodos - como, por exemplo, a variação de brilho de uma estrela causada pela passagem de um planeta em frente a ela. Contudo, os astrônomos afirmam ter criado uma lente (chamada de coronógrafo) com um padrão desenhado em sua superfície e que bloqueia a luz estelar de uma maneira muito específica, permitindo o registro do planeta. "Basicamente, nós estamos cancelando o halo de luz estelar que em outros momentos 'afogaria' a imagem do planeta", diz Johanan Codona, astrônomo da universidade e autor da teoria que levou à criação

Galeria com as principais imagens feitas pela Wide Field and Planetary Camera 2 do Hubble

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Aqui uma pequena galeria com as imagens feitas pela WFPC-02. A Nebulosa do Anel . A imagem do Telescópio Espacial Hubble da NASA mostra a mais famosa de todas as nebulosas planetárias: a Nebulosa do Anel (M57). Nesta imagem feita em Outubro de 1998 pela WFPC-2, o telescópio observou o gás se movendo em alta velocidade a partir da estrela morta há milhares de anos atrás.   Aglomerado Estelar NGC 2074. Usando a WFPC-2 o Hubble espiou uma pequena porção da nebulosa próxima ao aglomerado estelar NGC 2074 (no canto superior esquerdo). A região é uma fábrica de novas estrelas, talvez iniciada por uma explosão de supernova ocorrida próximo.   Luz e sombra na Nebulosa da Carina . Detalhes anteriormente não observados de uma misteriosa e complexa estrutura dentro da Nebulosa da Carina foram revelados nesta imagem da Nebulosa Keyhole, obtida pela WFPC-2 do Telescópio Espacial Hubble.   A Nebulosa do Caranguejo . Essa imagem da Nebulosa do Caranguejo feita pela WFPC-2 do T

Como Pesar Uma Estrela Usando Uma Lua

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Como os astrônomos pesam uma estrela que está a trilhões de quilômetros e pode ser do tamanho de um quarto? Na maioria dos casos eles não podem, embora eles possam ter uma boa estimativa usando modelos computacionais da estrutura estelar. Um novo trabalho feito pelo astrofísico David Kipping mostra que em casos especiais nós podemos pesar uma estrela de forma direta. Se a estrela tem um planeta, e esse planeta tem uma lua, e ambos cruzam a frente da estrela, então nós podemos medir o tamanho e as órbitas e assim aprendermos sobre a estrela. “Eu as vezes me pego perguntando como os astrônomos pesam as estrelas. Nós apenas adicionamos uma nova técnica à nossa caixa de ferramentas para essa proposta”, disse Kipping. Os astrônomos já encontraram mais de 90 planetas que cruzam a frente ou transitam suas estrelas. Medindo a quantidade da luz da estrela que é bloqueada, eles podem calcular o tamanho do planeta em relação a estrela. Mas eles não podem saber exatamente quão grande é o

Europa Realiza seu Trânsito em Júpiter

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A seqüência de imagens aqui reproduzida mostra a lua Joviana Europa transitando o planeta Júpiter e foi feita diretamente de um observatório localizado no jardim de uma casa em Dayton, Ohio na noite de 29 de Setembro de 2010. Após Júpiter nascer atrás das árvores da vizinhança e céu limpar foi possível registrar algumas imagens desse trânsito. Europa é a quarta maior lua de Júpiter, um pouco menor do que a nossa Lua. Ela é uma das luas mais brilhantes do Sistema Solar com um albedo de 0.64. Ela é comparada ao albedo de Júpiter que é de 0.52. Em contraste a nossa Lua tem um albedo de 0.12. O brilho intenso de Europa é atribuído a sua crosta de gelo. Ela tem um brilho suficiente para ser observada mesmo quando se movimenta a frente das nuvens de Júpiter. A mancha negra nas fotos 3 e 4 é a sombra de Europa. As fotos foram feitas entre 12:06 a.m. e 1:51 a.m. usando uma máquina acoplada a um telescópio Schmidt-Cassegrain de 10 polegadas. Fonte: http://epod.usra.edu/blog/2010/10/

A NGC 346 Dentro da Pequena Nuvem de Magalhães

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Como e por que todas essas estrelas estão se formando? Encontrada entre os aglomerados da Pequena Nuvem de Magalhães e a nebulosa NGC 346 essa região de formação de estrelas tem aproximadamente 200 anos-luz de comprimento e foi registrada pelo Telescópio Espacial Hubble. Considerada uma galáxia satélite da Via Láctea, a Pequena Nuvem de Magalhães é uma das maravilhas do céu do sul, localizada a 210000 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação Tucana. Explorando a NGC 346, os astrônomos identificaram uma população de estrelas embrionárias na escuridão, interceptando linhas de poeira visíveis na imagem aqui reproduzida na sua porção direita. Ainda em colapso dentro de suas nuvens natais, a luz das estrelas recém nascidas é ruborizada pela poeira. A Pequena Nuvem de Magalhães uma galáxia pequena e irregular representa o tipo de galáxia mais comum no universo primordial. Mas essas pequenas galáxias acredita-se é que geraram os blocos fundamentais das galáxias maiores que ob

Como seria cair num buraco negro?

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                                    A visão de dentro de um buraco negro? Crédito: University of Colorado Se você caísse num buraco negro seria cercado pela escuridão? Você neste caso seria capaz de ver além do horizonte de eventos? Dentro de um buraco negro pode existir um atalho através do espaço-tempo chamado de buraco-de-minhoca? Buracos negros concebem bebês universos?   Acredite, essas perguntas podem ter sido respondidas. Andrew Hamilton, da Universidade do Colorado e Gavin Polhemus criaram um vídeo para demonstrar como seria a visão de uma pessoa que caísse num buraco negro de Schwarzschild. Os dois pesquisadores alertam que com base na nossa experiência no mundo 3D poderíamos imaginar a queda através do horizonte de eventos da mesma maneira que estamos acostumados a passar por qualquer outra superfície. No entanto não é bem assim. É provável que uma pessoa que estivesse caindo no buraco negro pudesse ver além do horizonte de eventos.   “Quando um observador de fora

A Via Láctea Tem Uma Forma Quadrada de Acordo com O Novo Mapa Galáctico Construído a Partir da Pesquisa de Um Astrônomo Brasileiro

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  A estrutura de galáxias próximas como a galáxia de Andromeda é relativamente direta e fácil de se ver. Mas a Via Láctea representa um tipo de desafio totalmente diferente. O problema no caso da Via Láctea é que estamos observando-a de lado, neste caso as estrelas mais próximas e as nuvens se sobrepões sobre as mais distantes. Falar disso a distância é complicado pois trabalhar com qualquer objeto astronômico que esteja distante de nós é uma tarefa complicada. E fazer uma estimativa geral da estrutura requer muita habilidade. Mas os astrônomos possuem determinados truques que os ajudam a resolver esse problema. A maneira convencional de se trabalhar com a estrutura é um processo dividido em duas etapas. Os astrônomos primeiro criam um modelo da galáxia e trabalham então como cada parte da estrutura está se movendo com relação a nós que somos os observadores. Então eles limpam a Via Láctea de nuvens de hidrogênio ionizado. Os astrônomos podem trabalhar a velocidade dessas nuve

Uma Gigantesca Proeminência Solar

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O que está sendo emitido pela borda do Sol? O que em uma primeira vista pode ser um tipo de monstro do Sol é na verdade uma proeminência solar. Essa proeminência mostrada nessa imagem foi registrada pelo satélite que orbita o Sol SOHO no início de 2010 durante um estágio inicial da erupção que rapidamente tornou-se um dos maiores eventos dessa natureza já registrados. Como mostra a imagem, a proeminência é enorme, a Terra facilmente caberia dentro dela. Uma proeminência solar é uma fina nuvem de gás solar que é sustentada um pouco acima da superfície pelo campo magnético do Sol. Uma proeminência tranqüila dura aproximadamente um mês, enquanto que proeminências de erupção como essa registrada podem surgir em horas a partir de uma Ejeção Coronal em Massa (CME), que expele gás quente em todo o Sistema Solar. Embora sejam muito quentes, as proeminências normalmente aparecem escuras quando observadas contra o Sol, pelo fato de serem um pouco mais frias que a superfície solar. À medida que