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Mostrando postagens de maio, 2011

Telescópios Spitzer e Galex da NASA Geram Atlas de Colisão de Galáxias

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Daqui a 5 bilhões de anos a nossa Via Láctea irá colidir com a galáxia de Andrômeda. Isso marcará um momento tanto de destruição como de criação. As galáxias irão perder suas identidades únicas à medida que elas se fundirem. Ao mesmo tempo nuvens de gás e poeira cósmica se agruparão, disparando o nascimento de novas estrelas. Para entender o nosso passado e imaginar o futuro nós precisamos entender o que acontece quando duas ou mais galáxias colidem. Mas como as colisões entre galáxias é um processo que dura milhões e até mesmo bilhões de anos para acontecer nós não podemos observar uma colisão desde o começo até o fim. Ao invés disso, nós precisamos na verdade estudar uma grande variedade de colisões entre galáxias, colisões essas que estão em estágios diferentes do processo. Combinando os dados recentes de dois telescópios espaciais, os astrônomos estão tendo novas ideias sobre esses processos de colisões.  “Nós estamos construindo um atlas de colisão entre galáxias do início

Astrônomos desenvolvem melhor mapa 3D de nosso universo

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Está pronto o mais completo mapa 3D do nosso universo local, que revela detalhes inéditos sobre o lugar do planeta Terra no cosmos. O mapa mostra todas as estruturas visíveis a cerca de 380 milhões de anos-luz, o que inclui aproximadamente 45 mil das nossas galáxias vizinhas – o diâmetro da Via Láctea é de cerca de 100 mil anos-luz.  “O mapa nos dá algumas respostas no sentido de compreender o nosso lugar no universo”, observa Karen Masters, da Universidade de Portsmouth, na Inglaterra. “Seria ruim não ter um mapa completo da Terra. Trata-se da mesma situação aqui. É bom ter um mapa completo do lugar onde vivemos”, compara. O mapa foi montado com os dados de dois projetos de pesquisa astronômicos: Two-Micron All-Sky Survey, ou “2MASS” na sigla em inglês, e Redshift Survey, ou “2MRS”. Ambos levaram 10 anos para fazer a varredura completa do céu noturno utilizando luz infravermelha. Os projetos contaram com o auxílio de dois telescópios terrestres, nos EUA e no Chile.  A ra

Telescópio James Webb será a maior máquina do tempo feito pelo homem

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Com a construção do telescópio James Webb cientistas tentam rever universo Se você pudesse construir uma máquina do tempo, com o que ela se pareceria? Talvez, ela deva se parecer com um telescópio. Cientistas americanos estão construindo um telescópio espacial, com o qual eles esperam olhar para trás no tempo, ao longo de distâncias inimagináveis ​​para mostrar o universo bem próximo de seu início. Mas esse passado distante será principalmente visto em luz infravermelha. A luz visível é apenas uma forma de radiação. Hoje, telescópios tiram fotos usando formas de luz invisíveis ao olho humano. A agência espacial americana (NASA) está agora construindo o maior telescópio espacial de todos. O James Webb Space Telescope, em homenagem ao segundo diretor da NASA, terá um espelho sete vezes maior que o do Telescópio Espacial Hubble. Sua prioridade será o estudo do universo em luz infravermelha. Costumamos entender a luz infravermelha como calor. Mas, se você já usou um controle re

Cientistas afirmam que o sol “rouba” os cometas de outras estrelas

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Segundo uma nova pesquisa, o sol pode ser um ladrão cósmico que rouba a maioria de seus cometas de outras estrelas. As novas simulações de computador sugerem que bilhões de cometas que cruzam o sistema solar (a maioria deles) se originaram longe da nossa “vizinhança”, mas acabaram agarrados e atraídos pela gravidade do nosso sol mais tarde. Esse cenário vai contra o modelo de longa data da evolução dos cometas, que afirma que a maioria dos cometas locais vem de uma mesma região, onde o sol e os planetas se formaram.  Essa região, conhecida como a Nuvem de Oort, circunda   o sistema solar e se estende muito além de Plutão. Segundo os pesquisadores, no entanto, o modelo padrão não consegue explicar ou chegar ao número de cometas que realmente existem. Cometas são pequenos corpos gelados que se inflamam conforme se aproximam do sol, e a radiação solar vaporiza seu gelo para criar uma cauda brilhante. A distância da Nuvem de Oort da Terra faz com que seja difícil de observar, mui

Céu da Austrália une fogos de artifício, raio e cometa

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Às vezes, o céu reúne mais atrações do que a cidade inteira. Foi o que aconteceu na noite do dia 26 de janeiro de 2007, na cidade de Perth, Austrália. As pessoas haviam se encontrado em uma praia local para assistir uma queima de fogos de artifício, como parte das comemorações do Dia da Austrália. Porém, a natureza contribuiu com mais elementos para fazer aquele céu ainda mais sensacional. Na extrema direita da imagem, é possível observar um relâmpago, originado por uma tempestade que se aproximava da cidade pelo mar. Já perto do centro da imagem, em meio à aglomeração de nuvens, eis que surge a atração mais inusitada de todas: o Cometa McNaught. O corpo celestre apareceu de forma tão brilhante que ainda permaneceu visível mesmo com a queima de fogos. O cometa agora já retornou ao sistema solar exterior e é visível apenas com um telescópio de grandes dimensões. A imagem acima é na verdade um panorama de três fotografias diferentes tratadas ​digitalmente para reduzir os reflexos do

Nasa tenta descobrir quais são os elementos principais do universo

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Um projeto bilionário lançado no último voo da Endeavour pretende descobir o mistério dos dois mais abundantes ingredientes do universo: a matéria escura e a energia escura Além de seis tripulantes, o ônibus espacial Endeavour decolou para sua missão final levando ao espaço uma máquina de detecção científica que custou cerca de dois bilhões de dólares, financiado por 16 nações da distribuídas pela Europa, Ásia e América do Norte , o equipamento é o Espectrômetro Magnético-Alfa (AMS, na sigla em inglês). Trata-se de uma sonda de seis toneladas, que será acoplada à Estação Espacial Internacional (ISS) e fará medições de partículas que bombardeiam a Terra, também conhecidas como raios cósmicos. Essas partículas, originadas por diferentes fontes no universo, deixam rastros únicos, que podem dizer aos cientistas do que o universo é realmente feito. Leia a matéria completa em: http://www.astrofisicos.com.br/tecnologia/nasa-receita-ingredientes-universo-espectrometro-magnetico-alfa-ams-dete

Aglomerado Globular M55

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Crédito: B. J. Mochejska (CfA), J. Kaluzny (CAMK), Telescópio Swope de 1m A 55.ª entrada no catálogo de Charles Messier é este bonito enxame globular que contém cerca de 100,000 estrelas. A apenas 20,000 anos-luz de distância na direcção da constelação de Sagitário, M55 parece, aos observadores terrestres, ter quase 2/3 do tamanho da Lua. Os enxames globulares como M55 viajam pelo halo da nossa Galáxia como conjuntos ligados pela gravidade, muito mais velhos que os grupos estelares encontrados no disco galáctico. Os astrónomos que estudam os enxames globulares podem medir com precisão as idades e distâncias destes objectos. Os seus resultados no fim, dão-nos uma idade aproximada do Universo (... tem que ser mais velho que as suas estrelas!), e uma relativa escala cósmica de distâncias. Fonte: http://www.ccvalg.pt/astronomia

Supernova expulsa estrela de nêutrons da nebulosa a 8 milhões de km/h

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Estrela de nêutrons jogada como uma "bala" pela explosão de outra estrela O telescópio espacial Chandra da Nasa captou uma imagem em raio-X da nebulosa N49 que mostra uma estrela de nêutrons numa velocidade absurda de mais de 8 milhões de km/h após ser lançada para o meio intergaláctico pela explosão de uma estrela supermassiva o que é comumente chamado de supernova. Segundo astrônomos da Universidade de Penn - que utilizaram o telescópio administrado pela Nasa e pela Universidade de Harvard - a nebulosa fica na Grande Nuvem de Magalhães. De acordo com os cientistas, o telescópio observou a N49 por cerca de 30 horas e identificou uma espécie de "bala" disparada após a supernova. Esse objeto é conhecido como estrela de nêutrons ou repetidor leve de raios gama (SGR, na sigla em inglês), uma fonte de raios gama e X. Além disso, esses corpos possuem campos magnéticos muito poderosos e são muitas vezes criados nessas explosões, ou seja, o SGR certamente foi criado pela

Uma espiral perfeita com um segredo explosivo

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O Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA é famoso por fazer imagens de tirar o fôlego de qualquer um e essa imagem que ele fez da NGC 634 é exatamente isso – uma imagem muito detalhada e excepcionalmente perfeita da estrutura espiral da galáxia que é difícil de acreditar que essa é uma foto de verdade e não uma imagem feita de um filme como Guerra nas Estrelas. Essa galáxia espiral foi descoberta no século 19 pelo astrônomo francês Édouard Jean-Marie Stephan, mas em 2008 ela se tornou alvo principal de observações graças a violenta morte de uma estrela do tipo anã branca.  A supernova de tipo Ia conhecida como SN2008a foi registrada na galáxia e brevemente rivalizou em brilho com toda a galáxia, mas apesar da energia da explosão, ela não pôde mais ser vista pelo Hubble nessa imagem que foi feita mais ou menos um ano e meio depois desse evento. Acredita-se que as estrelas anãs brancas sejam o ponto final de evolução de estrelas que possuem massa entre 0.07 e 8 mas

Telescópio Espacial Hubble da NASA Encontra Raras Estrelas Retardatárias Azuis no Bulbo da Via Láctea

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Pesquisando o bulbo central da Via Láctea preenchido por estrelas, o Telescópio Espacial Hubble da NASA descobriu um raro tipo de classe de estrelas estranhas chamadas de retardatárias azuis (blue stragglers), essa é a primeira vez que esses objetos são detectados dentro do bulbo da nossa galáxia. O tamanho e a natureza das estrelas retardatárias azuis detectadas no bulbo galáctico permitirá aos astrônomos entenderem melhor se o bulbo é exclusivamente formado por estrelas velhas, ou por uma mistura de estrelas velhas e jovens. Em adição a isso a descoberta fornecerá um novo caso teste para os modelos de formação das estrelas retardatárias azuis. Leia a matéria completa em: http://cienctec.com.br/wordpress/?p=12305 Ciência e Tecnologia

Jatos da Incomum Galáxia Centaurus A

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Créditos e direitos autorais : ESO/WFI (visível); MPIfR/ESO/APEX/A. Weiss et al. (microondas); NASA/CXC/CfA/R. Kraft et al. (raios-X); Inset: NASA/TANAMI/C. Müller et al. (rádio) Jatos de plasma expelidos por um buraco negro central de uma galáxia espiral massiva iluminam essa imagem composta da Centaurus A. Os jatos emanam da Cen A, e têm mais de um milhão de anos-luz de comprimento. Exatamente como o buraco negro expele a matéria é um processo ainda não conhecido. Após iluminarem a galáxia, contudo, os jatos inflam grandes bolhas que emitem radiação no comprimento de ondas de rádio que provavelmente brilham por milhões de anos. Se excitadas por uma frente de onda, essas bolhas podem mesmo acenderem novamente depois de bilhões de anos. A luz de raios-X é mostrada na imagem acima em azul enquanto que as micro ondas são mostradas em laranja. A imagem em detalhe feita com a radiação de ondas de rádio mostra detalhes nunca vistos anteriormente e nem imageados do ano-luz mais interno do j

Galeria de Imagens - Galáxias Anulares

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Uma galáxia anular é uma galáxia com uma aparência tipo-anel. Este anel consiste de massivas e relativamente jovens estrelas azuis, extremamente brilhantes. A região central contém matéria relativamente pouco luminosa. Os astrónomos acreditam que as galáxias em forma de anel são formadas quando uma galáxia mais pequena passa pelo centro de outra maior. Devido às galáxias serem maioritarimente constituídas por espaço vazio, esta "colisão" raramente resulta concretamente em colisões entre estrelas. No entanto, os distúrbios gravitacionais causados por tais eventos podem iniciar uma onda de formação estelar, onda esta que se irá mover pela galáxia maior. O objecto de Hoag, descoberto em 1950 por Art Hoag, é um bom exemplo de uma galáxia de este tipo.   Galáxia anular conhecida como Objecto de Hoag . No lado de fora encontra-se um anel dominado por brilhantes estrelas azuis, enquanto que no centro se encontram muito mais avermelhadas e por isso muito mais antigas. Entr

Telescópio capta chuva de cristais em estrela em formação

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O Telescópio Espacial Spitzer captou uma chuva de cristais de um mineral verde, chamado olivina, caindo sobre a proto-estrela HOPS-68. [Imagem: NASA/JPL-Caltech/University of Toledo] Cristais de olivina Minúsculos cristais de um mineral verde, chamado olivina, estão caindo como chuva sobre uma estrela nascente, de acordo com observações do Telescópio Espacial Spitzer. Esta é a primeira vez que se vê cristais nas nuvens de poeira e gás que colapsam em torno das estrelas em formação. Os astrônomos ainda estão debatendo como os cristais chegaram lá, mas os responsáveis mais prováveis são jatos de gás expelidos pela própria estrela embrionária. "Você precisa de temperaturas tão quentes quanto a lava de um vulcão para fazer estes cristais," afirmou Tom Megeath, da Universidade de Toledo, nos Estados Unidos. Segundo o pesquisador, o mais provável é que "os cristais foram criados perto da superfície da estrela em formação e, em seguida, ejetados para dentro da nuvem, onde as

Aglomerado de estrelas NGC 2259 é captada em infravermelho pelo WISE

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Aglomerado de estrelas NGC 2259 tem entre 300 milhões e 700 milhões   Aglomerados de estrelas, como as Plêiades são considerados alguns dos mais belos objetos no céu. Nesta imagem obtida pela Wide-field Infrared Survey Explorer (WISE) da NASA, o aglomerado de estrelas NGC 2259 é ofuscada pela poeira e estrelas vizinhas que brilham na luz infravermelha. Aglomerados de estrelas são grupos de estrelas que se mantem juntas pela gravidade. Aglomerados de estrelas maiores, com centenas de milhares ou milhões de estrelas tendem a assumir formatos esféricos e são chamados de aglomerados globulares. Aglomerados estelares abertos com até alguns milhares de estrelas são de formato mais irregulares. NGC 2259 é um exemplo de um aglomerado aberto onde as estrelas estão ligeiramente desorganizadas. Visto na luz visível através de um telescópio, a NGC 2259 aparece como um punhado de estrelas vagamente agrupado em um grupo irregular. Já na luz infravermelha captada por detectores WISE, o gás na

A fábrica de supernovas

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Logo aqui ao lado, a uns 7.500 anos-luz de distância, uma verdadeira fábrica de supernovas está em pleno funcionamento. Mais ainda, ela mostra sinais de que está aumentando sua produção!  Trata-se da Nebulosa da Carina, uma região de formação de estrelas com muita massa, localizada no braço de Sagitário-Carina da nossa Galáxia. Essa região é um dos alvos favoritos dos astrônomos, sendo observada por meio de raios-X e até ondas de rádio. Estrelas com muita massa são abundantes nesta parte da Via Láctea, concentradas em aglomerados jovens, iniciando suas curtas vidas. A Nebulosa de Carina abriga também uma personagem ilustre: Eta Carinae. Essa hóspede é na verdade um sistema duplo de estrelas com pelo menos 70 massas solares cada. De cinco em cinco anos, as duas estrelas se aproximam tanto que a interação entre elas provoca um verdadeiro “apagão” em algumas linhas do espectro. Como esse tipo de estrela tem um tempo de vida muito curto, da ordem de 5 milhões de anos, elas rapidam

Interior da Lua já teve tanta água quanto camada abaixo da crosta terrestre

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Pesquisadores americanos descobriram em amostras de magma lunar cem vezes mais água em comparação a estudo anterior Estudo revelou que interior da Lua é muito parecido com o da Terra, tornando antigas teorias mais obscuras.Foto: Nasa/ cortesia de Fernando Echeverria Uma análise dos sedimentos trazidos de volta à Terra pelos astronautas da missão à Lua com a nave Apollo 17, na década de 70, mostrou que o interior do satélite terrestre pode ter muito mais água do que se imaginava anteriormente. A análise dos cientistas americanos, publicados na revista Science, examinou material vulcânico incrustrado em pequenos fragmentos de vidro. Esta análise encontrou cem vezes mais água nos fragmentos em comparação a medidas anteriores e sugere que a Lua já conteve um volume de água comparável ao Mar do Caribe. A teoria predominante afirma que a maior parte da água vista na superfície da Lua chegou ao satélite pelos impactos de cometas cobertos de gelo ou de meteoritos com água. Mas, est

Maratona Messier

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Créditos e direitos autorais : Babak Tafreshi (TWAN)   Nesta cena de ação , luzes vermelhas de visão noturna, ponteiros de laser verde, tripés e telescópios em leve silhueta cercam intrépidos observadores do céu embarcados na 10a  Maratona Messier  realizada anualmente no Ira. Para completar a maratona, é necessário observar todos os 110 objetos do  catálogo de Charles Messier , o astrônomo francês do século XVIII, em uma gloriosa jornada observacional do anoitecer ao amanhecer. Pode parecer intimidante, mas muitas vezes há fins-de-semana favoráveis para maratonistas do hemisfério norte completarem a tarefa, coincidindo com noites quase sem lua, próximas ao equinócio de primavera. Com a Via Láctea no fundo, este grupo de cerca de 150 entusiastas da astronomia conduziu a maratona de 2011 numa noite como essa em abril, na área desértica de Seh Qaleh , no leste do Irã. Ao colocar seu cursor sobre a imagem, aparecerá um mapa do formidável céu noturno acima do local de observação r

Planeta-X: afinal, o que é e onde se encontra esse planeta?

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Recentemente, a possibilidade da existência de mais um planeta no Sistema Solar fez o termo "Planeta-x" voltar à moda e diversos blogs passaram a especular que o hipotético objeto seria na verdade o Planeta-X, sempre lembrado e temido, mas nunca comprovado. Planeta Netuno registrado pela câmera de ângulo estreito da nave Voyager 2, entre 16 e 17 de agosto de 1989. O termo "planeta-x" foi empregado pela primeira vez quando o astrônomo John Adams percebeu um estranho comportamento na órbita de Urano. Essa anomalia levou à descoberta de Netuno em 1846. Crédito: Nasa. Para os que ainda não sabem, o Planeta-X não existe. Esse é um termo utilizado informalmente sempre que se especula sobre a possibilidade de um novo objeto no Sistema Solar. Não se trata de um planeta, mas de uma expressão popular.  O termo "planeta-X" foi usado pela primeira vez no século 19, quando o astrônomo John Adams percebeu um estranho comportamento na órbita de Urano e qu

Universo é duas vezes mais brilhante do que se imaginava

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Um grupo internacional de astrônomos descobriu que a poeira estelar obscurece metade da luz emitida atualmente no Universo, impedindo que ela chegue até nós. Metade da história "Por quase duas décadas nós nos perguntamos se a luz que nós vemos das galáxias distantes conta a história toda ou não. Ela não conta; de fato, somente metade da energia produzida pelas estrelas alcança nossos telescópios diretamente, o resto é bloqueado por grãos de poeira," diz o Dr. Simon Driver, coordenador da pesquisa. Os cientistas já sabem da existência da poeira interestelar há muito tempo, mas ninguém havia calculado sua interferência na luz que chega até nós. Poeira interestelar A poeira interestelar absorve a luz das estrelas, emitindo uma espécie de brilho em diversos comprimentos de onda. Medindo esse brilho, os cientistas perceberam que havia uma falha nos modelos atuais de explicação da energia gerada pelo Universo porque a energia reemitida pela poeira interestelar era maior do que

As Lavas Coloridas da Lua – Uma Questão de Sensibilidade às Cores

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Como seria se os nossos olhos fossem mais sensíveis a cores mais apagadas? Quando nós observássemos a Lua, poderíamos ver claramente as diferenças relativas ao conteúdo de titânio nas lavas dos mares da Lua e nós poderíamos investigar as manchas azuis e brancas nas terras montanhosas como a próxima Abulfeda. E imagine como Saturno e Júpiter apareceriam para os nossos olhos. Talvez devêssemos avançar em pesquisas médicas para entender como melhorar nossa visão colorida, o único problema seria que as cenas ordinárias que observamos a todo o momento na Terra apareceriam com cores berrantes insuportáveis. Fonte: Ciência e Tecnologia - http://cienctec.com.br/wordpress/?p=12279 https://lpod.wikispaces.com/

Telescópio espacial observa novo planeta no sistema Kepler-10

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Cientistas falaram sobre algumas das últimas descobertas em encontro da Sociedade Astronômica Americana A equipe que monitora o telescópio espacial Kepler disse que encontrou um planeta rochoso no sistema estelar Kepler-10. Chamado de Kepler-10c, ele é maior que o Kepler-10b, anunciado em janeiro deste ano. Ele foi primeiro identificado pelo Kepler e depois validado por meio de uma combinação de técnica de simulação de computador, conhecida como Blender, e pelo telescópio espacial Spitzer da Nasa. Os planetas do sistema Kepler são muito pequenos e estão muito distantes para serem observados por telescópios terrestres.  Este é apenas um dos vários planetas detectados pelo Kepler. De acordo com informações da Nasa, o telescópio espacial já encontrou 1.200 corpos celestes candidatos à planeta em quatro meses. Destes, 408 residem em sistemas com dois ou mais planetas e a maioria tem características diferentes das encontras no nosso sistema solar. "Nós não esperávamos

E se o sol tivesse a metade de seu tamanho?

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Em poucas palavras, a vida não existiria – pelo menos não do jeito como a conhecemos. A temperatura, a cor e o diâmetro do sol são determinados pela sua massa. Estrelas maiores são mais quentes e mais azuis do que o nosso sol branco-amarelado, enquanto estrelas menores são mais frias e vermelhas.  As estrelas anãs vermelhas – o que o sol seria nessa situação hipotética – proporcionam uma estreita “zona habitável” (área ao redor da estrela na qual a água líquida pode fluir na superfície de um planeta). A Terra está na zona habitável do nosso sol, por exemplo, enquanto Vênus está muito próximo e Marte se localiza bem na borda exterior da zona. No caso do tamanho do sol se reduzir pela metade, a zona habitável mudaria para mais perto da estrela. Isso significa que, se a órbita terrestre permanecesse à mesma distância, a nossa água congelaria. Por outro lado, o planeta Mercúrio, cerca de dois terços mais perto do sol do que a Terra, estaria no lugar certo para abrigar vida. Exi

Explosão de raios gama a 13,04 bilhões de anos-luz é nova candidata a objeto mais distante de todo o universo

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Gigantesca explosão de raios gama ocorreu a 13,04 bi de anos-luz da Terra A explosão de raios gama detectada pelo satélite Swift, da NASA, em abril de 2009, foi recentemente revelada como candidata ao objeto mais distante do universo. Com distância estimada de 13,14 bilhões de anos-luz, a explosão está além de qualquer quasar conhecido e pode ser mais distante do que qualquer galáxia previamente conhecida ou explosão de raios gama. O estudo da distância da explosão, conhecida como GRB 090429B, será publicado no periódico científico Astrophysical Journal.  A gigantesca erupção de raios gama foi formado a partir de uma explosão estelar quando o universo tinha menos que 4% de sua idade atual – apenas 520 milhões de anos – e menos de 10% do tamanho atual.  "A galáxia que comportava a estrela que originou GRB 090429B era realmente uma das primeiras galáxias do Universo", disse Derek Fox, professor de astronomia e astrofísica da Universidade Penn State, nos Estados Unido

Nasa anuncia missão que coletará dados de asteroide

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Agência lançará nave com braço robótico em 2016 para colher dados do asteroide 1999 RQ36 SÃO PAULO - A agência Espacial norte-americana (Nasa) anunciou nesta quarta-feira, 25, uma nova missão que será lançada em 2016. Denominada Origins-Spectral Interpretation-Resource Identification-Security-Regolith Explorer, ou OSIRIS-REx ( na sigla em inglês), o novo projeto enviará uma nave com um braço robótico para coletar dados do asteroide 1999 RQ36. Imagem conceitual do projeto OSIRIS-REx NASA/Goddard/University of Arizona De acordo com a Nasa, estas amostras poderão ajudar a explicar a formação do nosso sistema solar e como a vida começou. Esta será a primeira missão americana que trará para a Terra amostras retiradas de um asteroide.  "Este é um passo crítico em direção aos compromissos delineados pelo presidente Obama para estender nosso alcance para além da órbita da Terra e explorar o espaço", disse o administrador da Nasa Charlie Bolden. A missão OSIRIS-REx foi escolhida entr

Formação rápida de Marte levou ao seu pequeno tamanho, diz estudo

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Estudando meteoritos, cientistas estimaram que o planeta vermelho adquiriu sua massa a grande velocidade, alcançando a metade de seu tamanho em apenas 1,8 milhão de anos Uma pesquisa publicada nesta quinta-feira na revista científica Nature oferece elementos para esclarecer a origem geológica de Marte e sua posterior evolução, e também o motivo de seu pequeno tamanho - quase metade que o da Terra. O estudo, chefiado por Nicolas Dauphas, da Universidade de Chicago, e Ali Pourmand, da Universidade de Miami, afirma que o planeta vermelho adquiriu sua massa em um período de tempo muito curto, a partir de corpos menores - entre 10 e 100 quilômetros de diâmetro - que se encontravam no disco protoplanetário solar. A partir de dados isotópicos do háfnio, tungstênio e tório encontrados em meteoritos marcianos, Dauphas e Pourmand estimam que o planeta vermelho adquiriu sua massa a grande velocidade, alcançando a metade de seu tamanho em apenas 1,8 milhão de anos. Segundo suas conclusões, Marte