M 16 - Nebulosa da Águia

Crédito: Rui Tripa.Telescópio: TMB 130mm f/6Instrumento: Atik ATK-16
M16 é um enxame aberto na constelação da Serpente, mas é mais conhecido entre os astrónomos como a nebulosa da Águia, devido à nebulosidade associada ao enxame. Na realidade, o enxame aberto está catalogado como NGC 6611, enquanto a nebulosidade é referenciada como IC 4703, mas independentemente da nomenclatura, este é um dos objectos mais espectaculares que existem nos céus do hemisfério norte. A forma característica da sua nebulosidade tornou-se famosa quando o Telescópio Espacial Hubble fotografou em detalhe uma zona que passou a ficar conhecida como os Pilares da Criação, devido à sua forma característica estar associada a formação de estrelas. M16 foi descoberto em 1745 ou 1746 por Philippe Loys de Chéseaux como enxame aberto, enquanto a nebulosidade foi descoberta mais tarde por Charles Messier em 3 de Junho de 1764, que independentemente redescobriu todo o conjunto. Messier descreveu o objecto como “Um enxame de pequenas estrelas, embebido num brilho difuso, perto da cauda da Serpente, a pouca distância do paralelo de Zeta desta constelação; com um telescópio inferior, este enxame assemelha-se a uma nebulosa”.

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