A Formação de Estrelas em Cepheus B

Créditos:X-ray: NASA/CXC/PSU/K. Getman et al.; IRL NASA/JPL-Caltech/CfA/J. Wang et al.
Essa imagem acima é uma composição criada usando dados do Observatório de Raios-X Chandra e do Telescópio Espacial Spitzer da NASA, e mostra a nuvem molecular conhecida como Cepheus B, localizada na nossa galáxia a uma distância aproximada de 2400 anos-luz de distância da Terra. Uma nuvem molecular é uma região contendo gás e poeira interestelares frios deixados para trás a partir da formação da galáxia e que contém principalmente hidrogênio molecular. Os dados do Spitzer são mostrados em vermelho, verde e azul, e mostram a nuvem molecular na parte inferior da imagem, mais algumas estrelas jovens localizadas dentro e ao redor da Cepheus B e os dados do Chandra apresentados na cor violeta mostram as estrelas jovens no campo de visão. As observações feitas com o Chandra permitem que os astrônomos observem as estrelas jovens dentro e próximo da Cepheus B, identificadas pela sua forte emissão em raios-X. Os dados do Spitzer mostram se as estrelas jovens têm o chamado disco protoplanetário ao seu redor. Esses discos só existem em sistemas muito jovens onde os planetas ainda estão se formando, então a sua presença é um indicativo da idade de um sistema planetário. Esses dados fornecem uma excelente oportunidade para testar um modelo de como as estrelas se formaram. O novo estudo sugere que a formação das estrelas na Cepheus B é principalmente disparada pela radiação proveniente de uma brilhante estrela massiva, a HD 217086 que se localiza fora da nuvem molecular. De acordo com o modelo particular de ignição de formação de estrelas que foi testado, chamado de modelo de implosão dirigido pela radiação, ou RDI, a radiação dessas estrelas massivas dirige uma onda de compressão dentro da nuvem disparando a formação de estrelas em seu interior, enquanto que as camadas externas da nuvem se evaporam. Diferentes tipos de processos de ignição de formação de estrelas têm sido observados em outros ambientes. Por exemplo, a formação do nosso Sistema Solar, foi, acredita-se, iniciada por uma explosão de supernova. Na região de formação de estrelas conhecida como W5, um mecanismo de coleta e colapso, acredita-se, seja aplicado, onde frentes de ondas de choque geradas por estrelas massivas varrem o material à medida elas progridem para fora da nuvem. Eventualmente o gás acumulado torna-se denso o suficiente para colapsar e formar assim centenas de estrelas. O mecanismo RDI é também pensado como sendo o responsável pela formação de dezenas de estrelas no W5. A principal causa da formação de estrelas que não envolve uma ignição é onde uma nuvem de gás esfria, e a nuvem cai sobre si mesma formando as estrelas.
Fonte: http://www.nasa.gov

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