Postagens

Mostrando postagens de janeiro 24, 2011

Um buraco Negro Supermassivo

Imagem
Em uma simples composição, os astrônomos foram capazes de confirmar a existência de um buraco negro supermassivo no centro da galáxia M84. Eles fizeram isso usando o espectrógrafo mais poderoso do Telescópio Espacial Hubble para mapear a rápida rotação do gás no centro da galáxia. Esse padrão em zigzag colorido fornece a evidência que eles procuravam. Se nenhum buraco negro estivesse presente, a linha seria praticamente vertical. O Space Telescope Imaging Spectrograph mediu uma velocidade de 880000 mph dentro dos 26 anos-luz do centro da galáxia. Essa medida permitiu aos astrônomos calcularem que o buraco negro contém no mínimo 300 milhões de massas solares. A M84 está localizada no aglomerado de Virgo de galáxias, a 50 milhões de anos-luz de distância da Terra  e próxima à galáxia vizinha mais massiva M87, que também possui um buraco negro extremamente massivo em seu centro. A imagem a esquerda mostra a galáxia na luz visível. Essa imagem foi lançada originalmente em 1

NASA Encontra a "Galáxia Escondida"

Imagem
A Maffei 2 pode ser considerada como uma criança para uma galáxia infravermelha que é quase invisível para os telescópios óptico. Nuvens de poeira em primeiro plano na nossa Via Láctea bloqueiam aproximadamente 99.5 por cento da luz visível emitida por ela. Mas essa imagem infravermelha do Telescópio Espacial Spitzer da NASA penetra a poeira e revela a galáxia em toda a sua beleza. O astrônomo Paolo Maffei notou primeiro a galáxia como sendo uma misteriosa mancha numa fotografia em infravermelho feita em 1968. Quatro anos depois, ele identificou o estranho objeto como sendo uma galáxia, que levou o seu nome após a descoberta. Essa descoberta foi feita na infância da astronomia infravermelha, e muitas inovações tecnológicas surgiriam nas décadas seguintes permitindo aos astrônomos estudarem objetos obscurecidos como esse em detalhe. A maioria das galáxias no tamanho da Maffei 2 têm sido catalogadas por mais de um século. Pelo fato dessa galáxia passar décadas esco

NASA encontra galáxias ativas desaparecidas

Imagem
                                 O céu inteiro visto por raios X tem um brilho incandescente. Mesmo longe de fontes luminosas, as imagens de fora da Via Láctea apresentam um brilho constante em todas as direções. Os astrônomos já suspeitavam que as principais contribuições para essa radiação cósmica de fundo fossem buracos negros envoltos em poeira no centro das galáxias ativas. O problema é que poucos deles foram detectados para elucidar a questão. A imagem mostra um gráfico da intensidade em função da energia, onde a curva azul é a radiação cósmica de fundo. A curva laranja representa a população de galáxias com forte absorção de energia. Ambas curvas têm formas espectrais e pico de energias semelhantes. A curva amarela indica absorção parcial de energia e a curva roxa indica nenhuma absorção de energia. Uma equipe internacional de cientistas, usando dados do satélite Swift da NASA, confirmou a existência de uma grande população invisível de galáxias abastecidas

Uma Estrela Fugitiva Avançando Através da Poeira Espacial – Zeta Ophiuchi

Imagem
A estrela azul próxima do centro dessa imagem é a Zeta Ophiuchi. Quando observada utilizando o comprimento de onda da luz visível ela aparece como uma estrela vermelha relativamente apagada envolta por outras estrelas apagadas e sem poeira. Contudo, essa imagem infravermelha feita pelo Wide field Infrared Survey Explorer ou WISE da NASA, fornece uma visão completamente diferente da estrela. A Zeta Ophiuchi é na verdade uma estrela muito massiva, quente, brilhante e azul, avançando em seu caminho para fora da grande nuvem de gás e poeira interestelar. Os astrônomos teorizam que potencia estelar  era provavelmente uma parte de um sistema binário de estrelas com uma parceira ainda mais massiva. Eles acreditam que quando a parceira explodiu como uma supernova, ela expeliu grande parte de sua massa, e a Zeta Ophiuchi foi repentinamente liberada de sua parceira empurrada para longe como um bala de revólver se movendo a 24 quilômetros por segundo. A Zeta Ophiuchi é aproximadamente 20 ve

O Polo Sul de Fobos Imageado Pela Sonda Mars Express

Imagem
Onde você pousaria nessa lua? A lua na imagem acima, aqui reproduzida, não é a Lua da Terra, mas sim Fobos, a lua mais próxima de Marte. Fobos é tão perto de Marte que se espera que esse satélite se parta e caia no planeta vermelho nos próximos 100 milhões de anos. No começo de 2011, contudo, a sonda da ESA, a Mars Express, fez imagens detalhadas de uma área ao redor do pólo sul do satélite. Visíveis na incomum superfície escura da pequena lua estão muitas crateras circulares, longas cadeias de crateras e estranhas listras. A grande Cratera Stickney, que aparece à direita, foi também visível na imagem correspondente do pólo norte do satélite feita há dez anos. Essa imagem e outras feitas pela Mars Express  possuem a excelente resolução de até 10 metros e com essa resolução elas são úteis para examinar propostas de locais de pouso para a futura missão Fobos-Grunt. A sonda robótica russa Fobos-Grunt está programada para ser lançada em direção a Fobos no final de 2011

Aglomerado Globular 47 Tucanae

Imagem
              Créditos da Imagem & Copyright : Dieter Willasch ( Astro-Cabinet )  Aglomerado Globular 47 Tucanae é uma jóia do céu do sul . Também conhecido como NGC 104 , que percorre o halo da Via Láctea , juntamente com cerca de 200 outros aglomerados globulares de estrelas . A mais brilhante aglomerado globular segundo ( após Omega Centauri ) , visto da Terra , que fica a cerca de 13.000 anos-luz de distância e pode ser visto a olho nu perto da Pequena Nuvem de Magalhães , na constelação do Tucano . O conjunto denso é constituído de vários milhões de estrelas em um volume de apenas 120 anos-luz de diâmetro. Estrelas gigantes vermelhas nos arredores do cluster são fáceis de identificar como as estrelas amareladas neste retrato nítido telescópica . Aglomerado globular 47 Tuc é também o lar de exóticas raio-x sistemas binários de estrelas . Fonte: www.apod.nasa.gov

Estrelas anãs vermelhas ameaçam a vida alienígena

Imagem
Um estudo com 200.000 anãs vermelhas, o tipo mais comum de estrelas em nossa galáxia, descobriu que elas liberam frequentes explosões solares, o que poderia ser fatal para a vida em planetas próximos. As maiores erupções desencadeiam fluxos de partículas que podem devastar a atmosfera – ou habitantes – dos planetas. As labaredas solares são flashes de luz de quase todas as cores, juntamente com fluxos de partículas carregadas. Prótons de alta energia, por exemplo, podem reagir com a atmosfera para destruir o ozônio, fazendo com que um planeta tenha uma atmosfera susceptível aos raios ultravioleta que são conhecidos por danificar o DNA. São efeitos drásticos e duradouros. Você quer saber com que frequência essas erupções acontecem? O estudo, focado em uma pequena região do céu ao longo de sete noites, com mais de 200.000 estrelas, viu mais de 100 explosões de alta energia, algumas de intensidade enorme, que alteraram o brilho das estrelas brevemente em até 10%. O resultado é particu

Planck: drama cósmico desenrola-se em três atos

Imagem
Esta imagem mostra seis campos usados para detectar e estudar a radiação cósmica de fundo. Foram escolhidas áreas de alta latitude por estarem menos contaminadas pela emissão da própria Via Láctea. [Imagem: ESA/Planck Collaboration] Drama universal Se William Shakespeare fosse um astrônomo da atualidade, poderia escrever que "Todo o Universo é um palco, e todas as galáxias são meros atores". E o novíssimo Telescópio Espacial Planck começa a fornecer novas visões quer do palco, quer dos atores, mostrando o drama da evolução do nosso Universo. E, segundo os dados indicam, parece que nosso drama universal se processa em três atos. E, se tudo correr bem, até 2013 o telescópio Planck conseguirá nos dar imagens espetaculares dos três. Início das descobertas Na sequência da publicação da primeira imagem do céu inteiro , feita pelo Planck, em Julho do ano passado, agora estão sendo publicados os primeiros resultados científicos da missão: a apresentação teve por