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Mostrando postagens de fevereiro 4, 2011

As Maiores Estrelas

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O pequeno aglomerado aberto estelar Pismis 24 localiza-se no centro da nebulosa NGC 6357 em Scorpius , a aproximadamente 8000 anos-luz de distância da Terra. O objeto mais brilhante no centro dessa imagem é designada de Pismis 24-1 e pensou-se uma vez que esse objeto tivesse algo entre 200 e 300 massas solares. Isso não só teria feito dela de longe a estrela mais massiva conhecida na galáxia mas teria a colocado bem acima do limite de massas solares que uma estrela pode ter, que são 150 massas solares. Contudo, o Telescópio Espacial Hubble através de suas imagens de alta resolução mostrou que na realidade o que se pensava fosse uma estrela, são duas estrelas orbitando-as mutualmente e a sua massa estimada é de 100 massas solares. Em adição a isso, observações espectroscópicas feitas com telescópios baseados na Terra revelaram que uma das estrelas é na verdade um sistema binário próximo, tão próximo que nem o poder do Hubble é capaz de resolver. Isso divide a massa estimada para

Duília de Mello

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Duília Fernandes de Mello   - (Jundiaí, 27 de novembro de 1963) é uma astrônoma e astrofísica brasileira com reconhecimento internacional. Atualmente mora nos Estados Unidos. Doutora em Astronomia pela USP, ela é professora da Universidade Católica (CUA), pesquisadora associada do GSFC/NASA, onde trabalha desde 2003. Ela é casada com o astrônomo Tommy Wiklind e não tem filhos. Fala português, inglês, espanhol e um pouco de sueco. Descobertas   A cientista foi responsável pelo descobrimento da Supernova SN 1997D. Esta descoberta se deu no Chile, no dia 14 de janeiro do ano de 1997. Além disso, também participou da descoberta das Bolhas azuis, conhecidas como "orfanatos de estrelas" por darem origem a estrelas fora das galáxias. Experiência profissional -Pesquisadora associada do Goddard Space Flight Center desde março de 2003, e professora da Catholic University of America, Estados Unidos, desde agosto de 2008. -Cientista visitante do Departmento de Física

44 Bootis

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                                                           Créditos: NASA/CXC/M.Weiss Esta concepção artística mostra as duas estrelas que orbitam perto do 44i Bootis . Estas duas estrelas círculan  em torno de si a um ritmo acelerado, passando em frente uma da outra a cada três horas. 44 bootis ou i bootis é um sistema estelar triplo na constelação de Boötes .  Fica a cerca de 41,6 anos-luz da Terra.  O componente principal, 44 bootis A, é um branco amarelado F-tipo anão seqüência principal , com uma média magnitude aparente de 4,83. O componente do companheiro, 44 bootis B, é uma variável W Ursae Majoris binária espectroscópica . O brilho do binário varia de magnitude 5,8-6,40 com um período de 6,43 horas. Os componentes do binário eclipsante são separados por 0,008 Unidades Astronômicas , cerca de 3 vezes a distância da Lua da Terra. Um companheiro substelar? Análises recentes nas variações de tempo para 44 Bootis B sugere a presença de um terceiro corpo que orbitam a

As Galáxias Abell 644 e SDSS J1021+131: Com Que Frequência Buracos Negros Gigantescos Tornam-se Hiperativos?

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                        Créditos: X-ray: NASA / Univ / CXC Northwestern / D.Haggard et al, Óptica: SDSS Esses dois painéis gráficos contém duas composições de imagens de galáxias usadas em um recente estudo sobre buracos negros supermassivos. Em cada uma das galáxias, os dados do Observatório de Raios-X Chandra da NASA estão apresentados em azul, e os dados ópticos do Sloan Digital Sky Survey são mostrados em vermelho, amarelo e branco. A galáxia à esquerda é a Abell 644 e está no centro de um aglomerado de galáxias que se localiza a aproximadamente 1.1 bilhões de anos-luz de distância da Terra. À direita está uma galáxia isolada conhecida como SDSS J1021+1312 , que está localizada a aproximadamente 900 milhões de anos-luz da Terra. No centro de ambas as galáxias existe um buraco negro em crescimento chamado de núcleo ativo galáctico (AGN), pelos astrônomos e está atraindo uma grande quantidade de gás. Um estudo recentemente publicado do Chandra diz aos cientistas com que frequênc

A Sonda Voyager 2 da NASA Celebra 25 Anos de Sua Visita a Urano

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À medida que a sonda da NASA Voyager 2 fazia a única aproximação até hoje ao nosso sétimo e misterioso planeta, Urano, há 25 anos atrás, o cientista de projeto Ed Stone e a equipe da Voyager se reunia no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena na Califórnia, se debruçavam sobre os dados que chegavam. Leia a matéria completa em: http://www.cienctec.com.br/ler.asp?codigo_noticia=387&codigo_categoria=3&nome_categoria=Notícias&codigo_subcategoria=0&nome_subcategoria = Créditos: Ciência e Tecnologia

O Ninho da Serpente

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Essa imagem em infravermelho feita pelo Telescópio Espacial Spitzer , da NASA mostra o que os astrônomos se referem de “serpente”( no canto superior esquerdo) e seu ambiente tempestuoso ao redor. O sinuoso objeto é na verdade, o centro de uma espessa e empoeirada nuvem, grande o suficiente para engolir dezenas de sistemas solares. De fato, os astrônomos dizem que a barriga da serpente pode abrigar estrelas enfurecidas em processo de formação. A assustadora lagarta cósmica à direita da serpente é outro núcleo espesso de uma nuvem, onde outras estrelas massivas podem estar se formando também. A região colorida abaixo dos dois núcleos de nuvens são nuvens de material menos denso, onde a poeira está sendo aquecida pela luz das estrelas e brilhando no infravermelho. Os pontos amarelos e vermelhos são monstruosas estrelas que estão se desenvolvendo, a estrela vermelha da barriga da serpente é aproximadamente entre 20 e 50 vezes mais massiva que o Sol.  Os pontos azuis são estrelas lo

Os Jatos de Encélado

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                                                        Créditos da Imagem: NASA/JPL/SSI No dia 31 de Janeiro de 2011, a sonda Cassini da NASA passou por algumas intrigantes luas de Saturno, fazendo uma série de imagens ao longo de sua viagem. A Cassini passou a 37282 milhas de Encélado e a 17398 milhas de Helene. Ela também registrou imagens de Mimas em frente aos anéis de Saturno. Nessa imagem, a Cassini registrou os famosos jatos em erupção porção polar sul de Encélado. Fonte: http://www.nasa.gov/multimedia/imagegallery/image_feature_1856.html

Zeta Ophiuchi: Uma Estrela Fugitiva

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                                                     Créditos: NASA, JPL-Caltech, WISE Team Como um barco navegando pelos mares cósmicos, a estrela fugitiva Zeta Ophiuchi produz o arco interestelar ou uma onda de choque vista nessa surpreendente paisagem infravermelha obtida pela sonda WISE. Nessa visão em cores falsas, a estrela azulada Zeta Oph, uma estrela que é aproximadamente 20 vezes mais massiva que o Sol, localiza-se próximo do centro da imagem, movendo-se em direção ao topo da foto a uma velocidade de 24 quilômetros por segundo. Seu forte vento estelar precede a estrela, comprimindo e aquecendo a poeira interestelar e dando a forma curva à onda de choque. Ao redor dela estão nuvens de material relativamente não perturbado pela ação da estrela. O que faz com que essa estrela esteja em movimento? A Zeta Oph foi provavelmente uma vez no passado um membro de um sistema binário, sua estrela companheira era mais massiva e então de vida curta. Quando a estrela companheira explodi

O asteróide Apófis irá colidir com a Terra, em 2036?

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Em 2004, cientistas da NASA anunciaram que existia uma chance de Apófis colidir com a Terra, em 2029. Com algumas observações e cálculos adicionais, no entanto, os astrônomos concluíram que a chance do asteróide realmente atingir o planeta era quase nula. Mas a boa notícia trouxe outra preocupação. Segundo um relatório russo, a possibilidade de colisão de Apófis com o nosso planeta ainda existe, somente com uma data diferente: 13 de abril de 2036. A previsão é de que em 2029, ao passar muito próximo da Terra, os 400 metros de diâmetro do asteróide irão atravessar uma espécie “buraco de fechadura” (em inglês, keyhole) gravitacional – uma região específica do espaço na qual a gravidade da Terra alteraria a trajetória do asteróide. Logo, em sua próxima passagem ao nosso redor, a colisão iria ocorrer. Segundo os cientistas da NASA, a chance do desastre realmente existe. Contudo, em uma probabilidade de apenas um em 250 mil. O cenário mais provável, para eles, é que Apófis faça uma abord

Telescópio Kepler pode ter encontrado 54 planetas na zona habitável

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O gráfico mostra a distribuição dos exoplanetas localizados pelo Kepler segundo o tamanho e a distância de suas estrelas. [Imagem: NASA/Wendy Stenzel] Zona habitável O anúncio da descoberta de um incrível sistema planetário com seis planetas pode ter eclipsado os achados mais significativos feitos pelo Telescópio Espacial Kepler. O fato é que a equipe científica do Kepler anunciou também a descoberta de mais de 1.200 "candidatos a planetas", sendo que 68 do tamanho aproximado da Terra e nada menos do 54 dentro da zona habitável. Como já havia sido previsto pelos cientistas, o telescópio pode ter encontra do também exoplanetas que possuem luas com condições de abrigar a vida. Outras Terras "Nós passamos de zero para 68 candidatos a planeta do tamanho da Terra e de zero para 54 candidatos na zona habitável, uma região onde pode existir água líquida na superfície de um planeta. Alguns candidatos até podem ter luas com água líquida," resumiu William Borucki, do Cen

Movimentação das dunas de Marte

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As dunas de areia da região norte de Marte, que até agora estavam congeladas, apresentam movimentos bruscos e gradativos, segundo revelaram as imagens da sonda de reconhecimento MRO (Mars Reconnaisance Orbiter) da NASA. © NASA (movimentação das dunas de Marte) Os cientistas tinham considerado que as dunas, formadas no passado quando os ventos na superfície do planeta eram mais fortes que na atualidade, eram praticamente estáticas. No entanto, as mudanças detectadas pela câmera de alta resolução da sonda MRO sugerem que se trata de um das paisagens mais ativas de Marte. Os pesquisadores da Universidade de Tucson (Arizona), responsáveis pela análise das imagens da câmera da sonda, estudaram as fotografias tiradas em um período de dois anos marcianos, equivalentes a quatro anos da Terra. "A quantidade e a magnitude das mudanças foram realmente surpreendentes", assinalou Candice Hansen, diretora do Laboratório Lunar e Planetário da Universidade do Arizona. O estudo apontou que

Nebulosa de emissão na Grande Nuvem de Magalhães

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                              Crédito: Y. Naze, G. Rauw, J. Manfroid, J. Vreux (Univ. Liege), Y. Chu (Univ. Illinois), ESO.                                                                   Telescópio: Very Large Telescope (VLT) - Melipal . Imagem composta de uma nebulosa de emissão na Grande Nuvem de Magalhães obtida com um dos quatro telescópios que compõem o Very Large Telescope do ESO. Esta nebulosa está a ser excitada pela radiação emitida por uma estrela maciça existente na sua vizinhança. A cor azul representa emissão proveniente de hélio, a verde de oxigénio e a vermelha de hidrogénio. Os filamentos de hélio que compõem esta nebulosa fazem dela bastante intrigante e misteriosa. A imagem cobre uma extensão correspondente a 150 anos-luz. A Grande Nuvem de Magalhães, situada a cerca de 170000 anos-luz de distância, é uma galáxia companheira da nossa Via Láctea, visível à vista desarmada, embora só a partir do Hemisfério Sul. Foi baptizada a partir do nome do navegador português