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Mostrando postagens de fevereiro 10, 2011

NGC 6934: que segredos do Universo estão presentes nos aglomerados globulares?

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                         O aglomerado globular NGC 6934 capturado pelo Hubble Space Telescope. Crédito: NASA/STScI/WikiSky Os aglomerados globulares vagam pelo halo da nossa galáxia Via Láctea. Gravitacionalmente amarrados, estes agrupamentos esféricos normalmente agregam várias centenas de milhares de estrelas. Os aglomerados globulares são verdadeiros anciões cósmicos, bem mais velhos do que as estrelas do disco central galáctico. Os segredos do Universo Na verdade, as medições de idades de aglomerados globulares antigos tem sido uma das formas independentes de se calcular a idade do Universo! Afinal, os aglomerados globulares tem que ser mais velhos do que as estrelas que nele habitam. Através do estudo dos “aglomerados globulares Chaboyer, Demarque, Kernan e Krauss (1996, Science, 271, 957) calcularam em 12,07 bilhões de anos (com 95% de certeza) a idade mínima do Universo. Gratton et al. calcularam idades entre 8,5 e 13,3 bilhões de anos sendo 12,1 o valor mais provável. Reid

Um Aglomerado de Estrelas Antigas

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Conhecemos cerca de 150 aglomerados globulares, verdadeiras coleções de estrelas velhas, que orbitam a nossa Galáxia, a Via Láctea. Esta imagem muito nítida da Messier 107, obtida com o instrumento Wide Field Imager, montado no telescópio de 2.2 metros no Observatório de La Silla do ESO, no Chile, mostra a estrutura de um destes aglomerados globulares extremamente detalhada. Estudar estes aglomerados estelares revela-nos muito sobre a história da nossa Galáxia e de como as estrelas evoluem. Leia a materia completa em: http://cienctec.com.br/wordpress/?p=6609 Créditos: Ciência e Tecnologia

Aglomerado estelar

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NGC 5139: Omega Centauri Um aglomerado estelar é um grupo de estrelas cuja interação gravitacional é estreita e pode formar padrões. O comportamento de todos os corpos celestes do aglomerado pode ser observado como se fosse um só corpo.   Comportamento Quando se observa a posição relativa deste sistema de corpos celestes, verifica-se que esta se mantém inalterada ao participarem da rotação em torno do eixo gravitacional da galáxia que compõe. Estrutura e tipos de aglomerados Ao observar a distribuição dos grupos em relação ao núcleo galáctico, vê-se que existem dois padrões de classificação dos aglomerados. Um se chama de aglomerado estelar aberto , o outro se chama aglomerado estelar globular , ou simplificadamente aglomerado aberto e aglomerado globular. Aglomerados Abertos : Caracterizam-se por possuírem um número reduzido de estrelas, da ordem de cem, e por estas estrelas poderem ser diferenciadas umas das outras, ou seja, podemos contá-las num si

Cassiopeia A: Imagens do Chandra Mostram Elementos Gerados na Explosão da Estrela

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Uma nova observação de 14 horas feito pelo Chandra da parte remanescente de uma supernova conhecida como Cassiopeia A, tem fornecido dados para elaborar o melhor mapa de elementos pesados ejetados na explosão de uma supernova já feito. No canto superior esquerdo, apresenta-se a imagem de banda larga de raios-X da Cassiopeia A (Cas A), no canto superior direito apresenta-se a imagem feitas por raios-X dos íons de silício, no canto inferior esquerdo está a imagem feita por raios-X dos íons de cálcio e no canto inferior direito está a imagem feita por raios-X dos íons de ferro. Todas as imagens tem 8.5 arcos de minuto de um lado, o que corresponde a 28.2 anos-luz a uma distância de 11000 anos-luz. Essas imagens são designadas para mostrar a distribuição de alguns dos elementos ejetados na explosão que produziu a Cas A. Os elementos são parte do gás que tinha uma temperatura de aproximadamente 50 milhões de graus Celsius. As cores representam a intensidade de raios-X, com a cor amar

A Cavidade Gigantesca da Cygnus A

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                                Créditos: NASA/UMD/A.Wilson et al. Essa imagem do Chandra mostra uma cavidade gigante (a região interna amarela e laranja clara) dentro do raio-X emitido pelo gás quente ao redor da galáxia Cygnus A . A cavidade no gás quente foi criada por dois jatos poderosos emitidos da região de um buraco negro central no núcleo da Cygnus A. O gás quente é continuamente acumulado ao redor da cavidade à medida que se expande continuamente, cirando um anel brilhante de emissão de raio-X (a área externa em laranja).A Cygnus A não está sozinha na vizinhança galáctica, mas é um do membros de um grande aglomerado contendo muitas galáxias. Extremamente quente (dezenas de milhões de graus Celsius) o gás é dispersado entre as galáxias. Embora ele tenha uma baixa densidade, esse gás fornece resistência suficiente para reduzir o avanço das partículas dos jatos da Cygnus A. Os jatos por eles mesmos terminam na emissão manchas quentes de raio-X a 300000 anos-luz do centro da g

Astrônomos encontram a silhueta de 58 galáxias

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                                          Galáxias se encontram a distância média de 2,4 bilhões de anos-luz do Sistema Solar Pesquisa do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP traz informações mais precisas sobre o valor e a distribuição da massa de 58 galáxias. O estudo foi feito pelo professor Laerte Sodré Júnior e pelo pós-doutorando Antonio Guimarães a partir das análises do fenômeno conhecido como “anel de Einstein” e da dinâmica estelar. O trabalho deu origem a um artigo publicado na edição de fevereiro do periódico The Astrophysical Journal. De acordo com Guimarães, as galáxias estudadas se encontram a uma distância média de 2,4 bilhões de anos-luz do Sistema Solar. “A luz das galáxias que estão atrás das outras que tiveram suas massas medidas estão muito mais distantes, algo como 5,7 bilhões de anos-luz”, conta. Na pesquisa foram utilizados dois métodos de medição. O primeiro, baseado no efeito de lentes gravitacionais, analisa a distorção d

Nasa faz foto de galáxias que formaram buracos negros

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                  Arp 147 contém os restos de uma galáxia espiral (à direita), que colidiu com uma elíptica (à esquerda) A Nasa, agência espacial americana, divulgou uma foto da Arp 147, um par de galáxias localizadas a cerca de 430 milhões de anos-luz da Terra. A imagem foi possível pelos raios X emitidos pelo observatório Chandra e pelos dados ópticos do telescópio Hubble. A Arp 147 contém os restos de uma galáxia espiral (à direita na imagem), que colidiu com uma elíptica (à esquerda). Dessa colisão, surgiu uma onda de uma estrela em formação, que na foto aparece como o anel azul, formado por um aglomerado de estrelas novas. À medida que vão evoluindo, esses corpos celestes explodem como supernovas, deixando para trás buracos negros ou estrelas de nêutrons --uma das possíveis fases finais da vida de uma estrela. Tanto os buracos negros quanto as estrelas de nêutrons podem se tornar fontes de raios X brilhantes. No caso da Arp 147, eles são tão vistosos, que devem ser buracos neg