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Mostrando postagens de março 21, 2011

PSR J0108-1431:Pulsar Geriátrico Ainda Arrebenta

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A imagem composta à esquerda mostra uma imagem feita desde o Observatório de Raios-X Chandra, da NASA em roxo e uma imagem óptica feita pelo Very Large Telescope do European Southern Observatory em vermelho, azul e branco. A fonte de raios-X captados pelo Chandra no centro da imagem é o antigo pulsar PSR J0108-1431 (ou somente J0108 para facilitar), localizado a aproximadamente 770 anos-luz de distância da Terra. O objeto alongado imediatamente acima a direita é uma galáxia de fundo que não está relacionada com o pulsar. Como o J0108 está localizado muito longe do plano da nossa galáxia, muitas galáxias distantes são vistas na imagem óptica de maior escala.  A posição do pulsar visto pelo Chandra nessa imagem do começo de 2007 é um pouco diferente da posição de rádio observada no início de 2001, implicando que o pulsar está se movendo a uma velocidade de aproximadamente 440000 milhas por hora na direção mostrada pela seta branca na imagem. A detecção desse movimento permite uma estima

A Lua sobre o Parthenon

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                                         Créditos da Imagem & Copyright: Anthony Ayiomamitis (TWAN) Você viu a Lua cheia na noite de 19 de março 2011(sabado) ? Próximo ao horizonte, o globo lunar pode ter parecido assomar agigantado, inchado em sua aparência pela famosa ilusão Lunar. Mas a Lua Cheia foi realmente uma grande Lua na noite passada, atingindo sua exata fase totalmente cheia dentro de uma hora de perigeu lunar, o ponto da órbita elíptica lunar mais próximo ao planeta Terra. Um perigeu similar próximo à Lua Cheia ocorreu em 12 de dezembro de 2008. A diferença no tamanho aparente da Lua quando ela se move do perigeu para o apogeu, seu ponto mais distante da Terra, é cerca de 14%. É claro, uma Lua quase cheia irá nascer novamente esta noite, iluminando os céus na data do Equinócio, ou noite igual. A Lua Cheia também se eleva grande nesta foto lunar bem planejada, com telescópio. Captada mais cedo esse ano, o globo lunar em elevação é combinado de maneira impressionante c

A Mancha Fria da CMB

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                                      Crèditos: WMAP Science Team, NASA Como pode parte do universo inicial ser tão fria? Ninguém sabe ao certo, e muitos astrônomos acreditam agora que a chamada Mancha Fria da CMB, localizada na radiação de microondas cósmica de fundo, ou CMB em inglês não é particularmente notada. À medida que o universo se expandiu e se esfriou, ele repentinamente tornou-se transparente e previsível. Os fótons que chegam até nós dessa época são vistos ao redor de todos nós como a CMB. Esse campo de radiação é bem uniforme, porém são as manchas um pouco mais quentes e um pouco mais frias que nos dizem algo importante sobre o universo inicial, informações essas que podem estar impressas nesse tipo de mapa. Essa Mancha Fria da CMB, que está circulada em destaque na imagem acima, foi registrada no mapa de 7 anos de todo o céu do projeto WMAP, e tem chamado a atenção pelo fato ser muito grande, e muito fria para ser explicada com facilidade. Especulações já publicadas in

Messier 106

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                                                Créditos da Imagem & Copyright: R Jay Gabany Perto do Grande Urso (Uras Major) e envolta pelas estrelas dos Cães de Caça (Canes Venatici), essa maravilha celeste foi descoberta em 1781, pelo astrônomo francês Pierre Mechain. Posteriormente ela foi adicionada ao catálogo de seu amigo e colega de estudos astronômicos Charles Messier, como sendo o centésimo sexto objeto desse catálogo, daí o nome M106. Imagens feitas por telescópios modernos revelam que esse objeto é na verdade uma ilha do universo, ou seja, uma galáxia espiral com aproximadamente 30 mil anos-luz de diâmetro, localizada a aproximadamente 21 milhões de anos-luz de distância da Terra. Juntamente com um brilhante núcleo central, essa imagem colorida também destaca jovens aglomerados de estrelas azuis e berçários estelares que marcam os braços espirais da galáxia. A imagem acima também mostra em destaque jatos avermelhados de gás hidrogênio. Além disso, a pequena galáxia c

Orionte no infravermelho

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Crédito: Infrared Processing and Analysis Center (NASA), Caltech/JPL. Telescópio: InfraRed Astronomical Satellite (IRAS). Instrumento: Detector de infravermelhos.    A familiar constelação de Orionte tem uma aparência espectacular no infravermelho, como se pode ver nesta imagem construída a partir de dados obtidos pelo Infrared Astronomical Satellite (IRAS), lançado em 1983. Esta figura, que cobre cerca de 30x24 graus, é composta por dados obtidos em três bandas centradas em 12, 60 e 100 mícrones. A imagem realça as grandes regiões de poeira interestelar que são aquecidas pela luz estelar e brilham no infravermelho. Fonte : http://www.portaldoastronomo.org

Objecto Herbig-Haro 47

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Crédito: NASA. Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA). Instrumento: Wide Field Planetary Camera 2 (WFPC2). Uma estrela forma-se a partir da fragmentação e colapso de uma nuvem de gás e poeira. Mas, ao contrário do que se poderia supor, a formação de uma estrela não é acompanhada simplesmente pela acumulação de massa. De fato, assiste-se igualmente à ejecção de massa para o espaço interestelar. É o que se vê nesta imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble. Uma estrela em formação, escondida no meio de gás e poeira no canto inferior esquerdo da imagem, está a expelir um jato de matéria a uma velocidade de cerca de 300 km/s. Esta matéria a deslocar-se a alta velocidade interage com o meio envolvente dando origem a zonas de choque e de excitação do gás. Assim se formam aquilo que se designa por um objecto Herbig-Haro (HH), em homenagem aos que primeiro descobriram estes objectos, na década de 50 do século passado. Este objecto Herbig-Haro foi catalogado HH 47 e é um dos objecto

Cassini detecta chuva de metano de primavera em Titã, lua de Saturno

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Uso das imagens proporcionadas pela sonda levou a uma nova teoria sobre clima do planeta A sonda Cassini detectou sinais de uma chuva de metano de primavera sobre as dunas próximas ao equador de Titã, lua de Saturno, segundo um estudo apresentado nesta sexta-feira, 18, na revista Science. Titã, a maior lua do planeta, tem lagos de metano em latitudes elevadas, mas suas regiões equatoriais são em sua maioria áridas, com grandes extensões de dunas. Em observações anteriores, os cientistas haviam detectado canais secos, como se fossem marcas de um rio extinto na parte sul, no entanto não acreditavam que se tratavam de evidências de que no passado o planeta tivesse um clima mais úmido na região. O uso das imagens proporcionadas pela sonda Cassini levou a uma nova teoria. A cientista Elizabeth Turtle do laboratório de física da Universidade Johns Hopkins e seus colegas observaram quedas bruscas da luminosidade da superfície próxima ao equador de Titã após a formação de um acúmulo de nuven