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Mostrando postagens de abril 29, 2011

NGC 7793: Um Buraco Negro Infla Uma Bolha Gigante

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Essa imagem composta mostra um poderoso microquasar contendo um buraco negro na sua periferia na galáxia NGC 7793 localizada a 12.7 milhões de anos-luz de distância. A imagem maior contém dados do Observatório de Raios-X Chandra em vermelho, verde e azul, dados ópticos do Very Large Telescope em azul claro e emissões ópticas de hidrogênio (H-alfa) obtidas pelo telescópio CTIO de 1.5 metros em dourado. O quadro superior mostra um detalhe da imagem de raios-X do microquasar, que é um sistema contendo um buraco negro com massa estelar sendo alimentado por uma estrela companheira. O movimento em espiral do gás em direção ao buraco negro forma um disco ao redor dele. Campos magnéticos retorcidos no disco geram forte forças eletromagnéticas que propelam uma parte do gás para for do disco a altas velocidades em forma de dois jatos, criando uma imensa bolha de gás quente com aproximadamente 1000 anos-luz de comprimento. A fonte apagada verde azulada próximo ao centro do quadro superior corres

Nebulosa NGC 2174 é vista pelas lentes em infravermelho do telescópio WISE como uma peça de Van Gogh

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O WISE assemelha-se ao pintor holandês Vincent Van Gogh ao revelar no céu imagens em puro infravermelho O Wide-field Infrared Survey Explorer (WISE), é assemelha-se ao pintor holandês Vincent Van Gogh ao revelar no céu imagens em puro infravermelho. Assim como o famoso pintor impressionista criou belas imagens da natureza através do uso da cor e da luz, o WISE forneceu o mundo imagens pitorescas do cosmos, representando através das cores a luz infravermelha. Leia o post completo em: http://www.astrofisicos.com.br/nebulosas/nebulosa-ngc-2174-infravermelho-telescopio-wise-van-gogh/index.htm ASTROFÍSICOS

Um Sistema Solar de Miniatura

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Essa concepção artística compara um hipotético sistema solar centrado ao redor de um pequeno “sol” (no topo da imagem) com um sistema solar conhecido centrado ao redor de uma estrela chamada de 55 Cancri, que tem aproximadamente o mesmo tamanho do nosso Sol. O Telescópio Spitzer da NASA, em combinação com outros telescópios baseados em terra, e demais satélites em órbita, descobriram o início desse sistema solar em miniatura localizado a 500 anos-luz de distância na constelação do Chamaeleon. O pequeno sistema consiste de uma estrela invulgar que falha, ou seja, uma anã marrom, chamada de Cha 110913-773444, e um disco de poeira e gás ao redor que um dia pode vir a formar planetas. Com uma massa de somente 8 vezes a massa de Júpiter, a anã marrom é na verdade menor do que muitos exoplanetas conhecidos. O maior planeta ao redor da 55 Cancri tem aproximadamente quatro vezes a massa de Júpiter. Os astrônomos especulam que o disco ao redor da Cha 110913-773444 teria massa suficiente para g

Imagem da Lua tirada por fotógrafo amador

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   Créditos da Imagem: Ralph H. Bernstein O engenheiro aposentado e fotógrafo amador Ralph H. Bernstein é o autor da foto divulgada nesta quinta-feira pela Nasa, que mostra o satélite natural da Terra, a Lua, durante a fase quarto minguante. Bernstein, que trabalhou na companhia telefônica AT&T e mora no condado de Monmouth, em Nova Jersey (EUA), produziu a imagem no último dia 14. O quarto minguante é uma das fases lunares e ocorre quando a área iluminada é maior do que a metade do objeto. Na foto, a parte iluminada é equivalente a 80% do tamanho da Lua. Fonte: http://www.folha.uol.com.br/

Galáxia espiral NGC 1232

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Crédito: European Southern Observatory (ESO). Telescópio: Very Large Telescope (VLT). Instrumento: FORS (FOcal Reducer and Spectrograph). Nesta imagem da galáxia espiral NGC 1232 obtida com o Very Large Telescope em 1998 são visíveis duas regiões diferentes: uma zona central, caracterizada pela sua cor vermelha proveniente de estrelas velhas, e uma zona periférica correspondente a braços espirais contendo estrelas jovens azuis e zonas de formação de estrelas. Esta imagem foi obtida com o moderno instrumento FORS (FOcal Reducer and Spectrograph) capaz de fazer múltiplas observações simultâneamente, como obter duas imagens com duas magnificações diferentes e, ao mesmo tempo, obter o espectro de vários objectos observados. NGC 1232 situa-se a cerca de 100 milhões de anos-luz de distância e é aproximadamente duas vezes maior que a Via Láctea. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/npod.php

Podemos tornar Marte habitável bombeando oxigênio na atomosfera?

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Tecnicamente, sim. No entanto, primeiro temos de esquentar a atmosfera do planeta, uma vez que a superfície de Marte apresenta temperaturas próximas a -50°C. “Sabemos como aquecer planetas, é o que estamos fazendo com a Terra agora mesmo!”, afirma Robert Zubrin, o presidente da organização sem fins lucrativos Sociedade de Marte, um grupo dedicado à exploração do planeta vizinho. Para tornar Marte mais parecido com a Terra, nós só precisaríamos aumentar a intensidade do efeito estufa, coisa que somos craques em fazer. O processo incluiria acrescentar fluorocarbonetos à atmosfera, absorvendo e prendendo os raios do sol. Tetrafluorometano ou CF4, é um composto poderia funcionar sem destruir o ozônio, como fluorocarbonetos ou outros fazem. Com o aquecimento de Marte, seu solo congelado poderia descongelar o suficiente para liberar dióxido de carbono – e mais carbono na atmosfera aceleraria ainda mais o efeito estufa, elevando a temperatura média para zero grau. O fornecimento de água cong

Boato: teriam os físicos descoberto a “partícula de Deus”?

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Recentemente, um boato de que o maior colisor de partículas do mundo (o Grande Colisor de Hádrons, LHC) pode ter detectado uma partícula subatômica há muito procurada, chamada Bóson de Higgs (também conhecida como “partícula de Deus”), começou a circular na comunidade física. O boato surgiu a partir de um comentário anônimo no blog do matemático americano Peter Woit, no qual publicaram o resumo de uma nota interna de físicos que trabalham no LHC, um acelerador de partículas de 17 quilômetros, que fica no laboratório CERN, na Suíça. nguém sabe se essa nota é autêntica, ou o que os dados a que ela se refere podem significar; ainda assim, ela deu o que falar. Alguns cientistas dizem que a nota pode ser uma brincadeira, enquanto outros acreditam que a “detecção” é provavelmente uma anomalia estatística que irá desaparecer após um estudo mais aprofundado. O Bóson de Higgs faz parte da teoria de partículas do Modelo Padrão da física. Os físicos acreditam que essa partícula concede massa a t

Grande colisor de partículas quebra recorde mundial

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O maior acelerador de partículas do mundo, o Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), estabeleceu um novo recorde mundial por colidir os dois feixes com mais partículas até agora. O evento ocorreu dia 22 de abril. A intensidade do feixe chegou a uma luminosidade de 4.67 x 1032 cm-2s-1, maior do que o recorde anterior de 4.024 x 1032cm-2s-1, definido pelo segundo maior colisor de átomos do mundo, que fica nos EUA, em 2010. O LHC fica no laboratório de física CERN, em Genebra, na Suíça. Ele opera desde 2009, e vem evoluindo em níveis de energia e intensidade de seus feixes de partículas. A intensidade do feixe é uma medida de luminosidade, que corresponde a quantas partículas – neste caso, prótons – são armazenadas em cada feixe. Quanto mais prótons forem acelerados ao longo do loop de 27 km do LHC, maiores são as chances de dois prótons colidirem de frente. Essas colisões são o objetivo do LHC; a partir delas, partículas exóticas, algumas das quais nunca vistas antes,

As Antenas Cósmicas

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Créditos e direitos autorais : Aquisição e redução de dados - Andrey Oreshko (Elena Remote Observatory),Processamento - Dietmar Hager (stargazer-observatory) A aproximadamente 60 milhões de anos-luz de distância na constelação do céu do sul Corvus, duas grandes galáxias colidiram. Mas as estrelas nas duas galáxias, catalogadas como NGC 4038 e NGC 4039, não colidiram no decorrer desse poderoso evento, que dura centenas de milhões de anos. Em vez disso, suas grandes nuvens de gás e poeira molecular colidiram, disparando furiosos episódios de formação de estrelas próximo ao centro do encontro cósmico. Se espalhando por aproximadamente 500 mil anos-luz, essa impressionante visão também revela novos aglomerados estelares e matéria sendo lançada a partir dessa colisão por meio de forças gravitacionais. Claro, a sugestiva aparência visual das estruturas arqueadas que se estendem pelo espaço dão ao par de galáxias o popular nome de As Antenas. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap110429.html