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Mostrando postagens de junho 2, 2011

Galáxias 'Mortas' Não Estão Assim Tão Mortas

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Astrónomos da Universidade de Michigan, nos EUA, examinaram galáxias velhas e ficaram surpreendidos ao descobrir que estão ainda a fabricar novas estrelas. Os resultados providenciam novos conhecimentos acerca de como as galáxias evoluem com o passar do tempo. A investigadora Alyson Ford e o professor de astronomia Joel Bregman apresentam terça feira dia 31 de maio os seus achados numa reunião da Sociedade Astronómica Canadiana em London, Ontario. Usando o instrumento WFC3 (Wide Field Camera 3) a bordo do Telescópio Espacial Hubble, observaram estrelas individuais e jovens e enxames estelares em quatro galáxias a cerca de 40 milhões de anos-luz de distância. Jovens estrelas e enxames estelares na galáxia elíptica 'morta', M105, detectadas usando o instrumento WFC3 (Wide Field Camera 3) no Telescópio Espacial Hubble.M105 é a galáxia no topo, à esquerda, numa imagem do SDSS. A região delineada no centro de M105 é ampliada para revelar a visão única da região central da galáxia,

Estrela de quarks pode conter os segredos do Universo primordial

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Remanescente de supernova SN 1987A Um novo tipo de estrela pode estar oculto nos restos de uma explosão de supernova próxima. Se confirmada, a “estrela de quarks” pode oferecer novas perspectivas para os primeiros momentos do Universo. Quando uma supernova explode, deixa para trás um buraco negro ou um denso objeto estelar remanescente chamado estrela de nêutrons. No entanto, segundo cálculos recentes sugerem, há uma terceira possibilidade: a estrela de quarks, que surge quando a pressão cai abruptamente pouco antes de se criar um buraco negro. Os astrônomos acreditam que este tipo de estrela se forma após a fase estrela de nêutrons, quando a pressão no interior de uma supernova sofre aumento tão elevado que os nêutrons se desintegram em seus constituintes – quarks. Estes formam um objeto estelar ainda mais denso do que as estrelas de nêutrons.  Observando uma estrela de quarks podemos lançar luz sobre o que aconteceu logo após o Big Bang, porque neste momento, o Universo e

50 ANOS MAIS 1 DIA

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Créditos da imagem:Jordi Ortega Cinquenta anos atrás, pouco antes de começar a corrida pela Lua, não existiam imagens como essa aqui reproduzida, disponíveis. Sim, os telescópios do Lick de 36” e do Monte Wilson de 100” registravam imagens maravilhosas, mas as câmeras da época não tinham a resolução das câmeras que astrônomos amadores usam para registrar a Lua do quintal de suas casas. O entendimento dos processos que ocorrem na Lua tinham atingido a fundação da sua visão moderna, devido a um livro de Ralph Baldwin, mas alguns cientistas estudavam a Lua, e ideias até então incorretas propostas por amadores sérios como H.P. Wilkins pareciam como válidas. Quando nos programamos para ir para Lua o nosso conhecimento sobre o nosso satélite era tão primitivo quanto os foguetes que estávamos usando para chegar até lá. Tudo isso começou a mudar a 50 anos atrás. Fonte: https://lpod.wikispaces.com/

ESCURIDÃO CÓSMICA

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Quem acha que não existe emoção em ciência não sabe o que está perdendo!” Marcelo Gleiser, de 47 anos é professor de Dartmouth College, nos EUA, e autor de cinco livros sobre ciência e conhecimento. A Cosmologia – a parte da física que estuda as propriedades do universo – tem passado por momentos emocionantes. O assunto, é bem controverso. A origem do Universo, ou como surgiu ‘tudo’, é algo que mexe com as pessoas, despertando apaixonadas discussões. Nos quase 80 anos desde que o astrônomo americano Edwin Hubble descobriu que as galáxias distantes estão se afastando da nossa Via Láctea, o modelo do Big Bang tomou corpo e aceitação na comunidade científica. Porém, como todo bom modelo científico, o Big Bang também tem suas limitações. Existem ainda várias lacunas não explicadas, tanto nos primórdios da história cósmica, durante os primeiros centésimos de milésimos de segundo após o ‘bang’, quanto, pasme caro leitor, no Cosmo atual. Por incrível que pareça, não sabemos do que o Unive

Lua - Mudando a Cor:A Influência da Atmosfera

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    Imagens por Tamás Abraão, Zsámbék, Hungria Continuando nossas considerações sobre as cores e a Lua, podemos notar na imagem acima como o brilho e a tonalidade da Lua muda à medida que ela surge no horizonte. Esse efeito, é claro, é devido a absorção da luz pela atmosfera da Terra, que é mais densa no horizonte devido ao longo caminho e afina e por isso tem menos efeito na Lua à medida que ela fica alta no céu. Na imagem acima outro fator que também degrada a imagem da Lua são as nuvens e não só atmosfera. Como mostrado anteriormente a cor das superfície varia dependendo da natureza real da superfície, das condições de observação e do processamento de imagem realizado. Os astrônomos há muito tempo conhecem isso e têm muito cuidado em padronizar condições de observações e de análises para atingir um resultado consistente e preciso. Como amadores nós podemos ter mais liberdade para mostrar a Lua e o resto do universo de maneira precisa ou não. Isso se aplica à série de imagens acima,

O Céu Estrelado do Endeavour

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Créditos e direitos autorais : ISS Expedition 28, STS-134, NASA Essa luminosa visão noturna do ônibus espacial Endeavour acoplado com a Estação Espacial Internacional pela última vez foi registrada no dia 28 de Maio de 2011. Orbitando a Terra a uma altura de 350 km o compartimento de carga do Endeavour é iluminado à medida que ele viaja através da sombra da Terra a uma velocidade de 27000 milhas por hora. No topo da imagem, o braço robótico que manipula a carga na estação chamado de Dextre tem a sua silhueta destacada. O movimento durante a foto de longa exposição produz as listras no fundo estrelado e nas luzes das cidades que aparecem no escurecido planeta Terra abaixo. Após completar 16 dias de missão o Endeavour pousou no Kennedy Space Center da NASA, às 3:35 da manhã hora de Brasília do dia 1 de Junho de 2011. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap110602.html

Sonda Spirit brilha intensamente na superfície de Marte

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Essa imagem de Marte mostra a sonda da NASA Mars Exploration Rover Spirit brilhando ao Sol próximo do local conhecido como Home Plate dentro da Cratera Gusev. A imagem também registrou uma poeira fantasma em ação. Nós ficamos surpresos em ver que a Spirit é o ponto mais brilhante na imagem, algo bem diferente das dezenas de imagens anteriores feitas das duas sondas. Análises de iluminação e da geometria de visualização indicaram que por acidente a sonda foi imageada próxima de seu ponto especular com relação aos painéis solares planos. O ponto especular é onde o ângulo da iluminação é o mesmo do ângulo de visão e os vetores estão alinhados. Medidas feitas desde a Terra anterior ao lançamento mostraram que a reflexão especular poderia ser vista mesmo quando existisse uma fina cobertura de poeira sobre os painéis. Esse resultado mostra que os painéis solares não estavam cobertos por uma camada de poeira espessamente óptica, isso é mais espessa do que a luz consiga passar. A sonda Spirit