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Mostrando postagens de agosto 25, 2011

Astrônomos descobrem planeta feito de diamantes

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Planeta tem uma massa ligeiramente superior à de Júpiter é o mais denso já visto e consiste basicamente de carbono No esquema, o pulsar aparece no centro sendo orbitado por um planeta. Em amarelo, para efeito de comparação, o tamanho do Sol.Foto: Swinburne University of Technology Astrônomos avistaram um planeta exótico que parece ser feito de diamante e que orbita um pulsar. O novo planeta é muito mais denso do que qualquer outro conhecido até agora, cuja densidade é, em média, 23 gramas por centímetro cúbico (ou cerca do dobro do chumbo), e é composto basicamente de carbono. Porque é tão denso, os cientistas calculam que o carbono deve ser cristalino, assim, uma grande parte deste estranho mundo pode ser efetivamente diamante.  "A história evolutiva e a incrível densidade do planeta sugerem que ele é composto de carbono, ou seja, é um diamante enorme que orbita uma estrela de neutrons a cada duas horas, em uma órbita tão estreita que caberia dentro de nosso próprio Sol", di

Explosões estelares podem revelar distâncias do universo com máxima precisão

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No Universo que abrange mais de um bilhão de anos-luz, é óbvio que as distâncias não podem ser medidas com uma régua. Para julgar o quão longe os objetos estão, os astrônomos precisam de objetos de referência com propriedades já conhecidas – como certos tipos de corpos celestes que surgem após explosões de estrelas, conhecidas como supernovas. Uma nova pesquisa está lançando luz sobre esses objetos astronômicos que são assim chamados por terem brilho padronizado o suficiente para que as distâncias sejam deduzidas a partir deles. Os astrônomos esperam que analisando um tipo específico de explosão de supernovas será possível ter uma melhor compreensão de como elas frequentemente se diferenciam de outros tipos. Com isso, serão possíveis medições ainda mais precisas do Universo. © Hubble (supernova SN 1994D na galáxia NGC 4526) Quando uma estrela compacta em sua fase final, chamada de anã branca, orbita outra estrela de maneira bem próxima, a sua forte atração gravitacional pode acabar d

Astrônomos registram buraco negro dilacerando estrela

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Representação mostra como seria o jato de raios-X Foto: AFP   Um buraco negro , descrito como um "monstro cósmico" à espreita no centro de uma galáxia, foi flagrado no momento em que dilacerava uma estrela, anunciaram astrônomos em um artigo publicado na edição desta quarta-feira da revista científica Nature. Em 25 de março, o telescópio orbital Swift, da Nasa, captou uma emissão de raios-X do espaço sideral, expelido claramente por uma fonte imensamente poderosa. Uma observação mais próxima revelou um buraco negro supermassivo com massa 1 milhão de vezes superior àquela do sol. O lampejo de raios-X foi um "jato relativístico" ou um jato de matéria de alta energia que jorrou da estrela à medida em que era atraída pelo empuxo gravitacional do buraco negro e foi arrastada na direção de suas entranhas. O jato, chamado Swift J164449.3+573451, moveu-se a 99,5% da velocidade da luz. Os buracos negros supermassivos são comumente encontrados no centro de galáxias.

Sonda descobre estrelas mais frias que o corpo humano

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A WISE 1828 2650, o ponto verde no centro da imagem, tem cerca de 25 °C e é a estrela mais fria já registrada.Foto: Nasa/Divulgação A sonda espacial Wise descobriu as estrelas mais frias já encontradas no universo , com uma temperatura similar à do corpo humano - e até menor -, afirmou nesta terça-feira a Nasa (agência espacial americana) em comunicado. A Wise pode detectar, graças a seu visor infravermelho, débeis resplendores como os destes astros escuros, denominados estrelas anãs. Após uma década de tentativas por parte da agência espacial para achar estes corpos estelares, a sonda conseguiu detectar seis delas, que se encontram a uma distância relativamente próxima ao nosso sol, cerca de 40 anos-luz.  "A Wise supervisiona todo o céu na busca destes e outros objetos, e foi capaz de ver sua luz débil com seu visor infravermelho de alta sensibilidade", disse Jon Morse, diretor da Divisão de Astrofísica da Nasa em Washington. "Estas estrelas são 5 mil vezes mais brilh

VLT Observa os Olhos da Virgem

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Esta impressionante imagem, tirada com o instrumento FORS2 no Very Large Telescope, mostra um belo par ainda peculiar de galáxias, NGC 4438 e NGC 4435, apelidada de The Eyes. O maior deles, na parte superior da imagem, NGC 4438, é pensado para ter sido uma vez uma galáxia espiral que foi fortemente deformadas por colisões no passado relativamente recente. As duas galáxias pertencem ao aglomerado de Virgem e são cerca de 50 milhões de anos-luz de distância.crédito:ESO / Gems projeto O Very Large Telescope do ESO obteve uma imagem extraordinária de um par de galáxias, bonitas mas invulgares, chamadas Os Olhos . A maior, NGC 4438 , já foi uma galáxia espiral, mas entretanto sofreu deformações devido a colisões com outras galáxias nas últimas centenas de milhões de anos. Esta imagem é a primeira obtida no âmbito do programa Jóias Cósmicas do ESO, uma iniciativa através da qual o ESO concedeu tempo de telescópio para efeitos de divulgação. Os Olhos situam-se a cerca de 50 milhões de anos-

Retrato de NGC 281

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Créditos e direitos autorais : J-P Metsävainio(Astro Anarchy) Olhando através da nuvem cósmica catalogada como NGC 281 é quase fácil de perder as estrelas do aglomerado aberto conhecido como IC 1590 . Mas, formado dentro da nebulosa, as estrelas massivas desse jovem aglomerado energizam a nuvem ao redor produzindo um belo brilho nebular. As formas que aparecem flutuando nessa imagem da NGC 281 são colunas esculpidas e densos glóbulos que aparecem aqui com a sua silhueta destacada graças a erosão causada pelos intensos ventos energéticos e pela radiação das estrelas quentes do aglomerado. Se elas sobreviverem por muito tempo, as estruturas empoeiradas poderiam também se transformar em locais de futuras formações de estrelas. Chamada de Nebulosa do Pacman, devido a sua forma geral, a NGC 281 localiza-se a aproximadamente 10000 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação da Cassiopeia. Essa imagem composta foi feita através dos filtros de banda estreita, mas combina emissõe

Via Láctea teve 'boom' de formação de estrelas há 25 milhões de anos

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Conclusão veio do estudo das cefeidas, estrelas de luminosidade variável. Processo de formação da galáxia ainda não é bem conhecido pela ciência. Imagem destaca as três cefeidas observadas pela equipe de Noriyuki Matsunaga (Foto: N. Matsunaga). Um estudo publicado pela revista científica Nature sugere que houve um “boom” na formação de estrelas na Via Láctea há cerca de 25 milhões de anos. O processo de formação da galáxia ainda não é bem conhecido pelos astrônomos e, por isso, descobertas como essa são importantes. O estudo foi feito a partir da observação de estrelas situadas no bulbo nuclear que fica no centro da Via Láctea, região que concentra a maior densidade de estrelas na galáxia. Lá estão as cefeidas, estrelas de luminosidade variável. Essas pulsações periódicas diminuem com o tempo. A equipe de Noriyuki Matsunaga conseguiu identificar três delas, todas com períodos de pulsação de cerca de 20 dias. Pelos cálculos, uma estrela com tal período se formou há cerca de

SOLO DE MARTE É MAIS ADEQUADO PARA A VIDA DO QUE SE PENSAVA

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Um novo estudo sugere que o solo de Marte pode ser capaz de suportar vida melhor do que se pensava. Os investigadores há muito que suspeitavam que a superfície marciana estava cheia de compostos oxidantes, o que dificultava a existência de moléculas complexas como os químicos orgânicos - os blocos de construção da vida como a conhecemos. Mas o novo estudo, que analisou dados recolhidos pela Phoenix da NASA, sugere que não é este o caso. "Embora possa haver algumas pequenas quantidades de oxidantes no solo, o material bruto é na realidade bastante benigno," afirma Richard Quinn, autor principal do estudo que trabalha no Centro de Pesquisa Ames da NASA e no Instituto SETI em Mountain View, Califórnia, EUA. "É muito semelhante a solos moderados que encontramos cá na Terra." Esta imagem mostra o painel solar da Phoenix e o seu braço robótico com uma amostra, obtida a 10 de Junho de 2008. A imagem foi obtida mesmo antes da amostra ser depositada no laboratório a bordo.