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Mostrando postagens de setembro 27, 2011

Herschel nos mostra pérolas do espaço profundo

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Composição em 5 cores cobrindo uma área de 2 x 2 graus do céu, no plano da Via Láctea. Esta imagem combina as observações dos intrimentos PACS e SPIRE em 5 diferentes faixas do infravermelho (Crédito: ESA) Aqui o azul denota 70 mícroms, o verde 160 mícrons e os tons de vermelho 250/350/500 mícrons. O observatório espacial Herschel da ESA , o maior telescópio orbital atualmente em operação, captou várias imagens espetaculares de nuvens de gás frio próximas do plano da Via Láctea, revelando uma atividade intensa e imprevista. A região escura e fria está pontilhada de berçários estelares, como pérolas amarradas em um colar cósmico. Em 3 de Setembro, o telescópio Herschel apontou para a constelação do Cruzeiro do Sul, próximo ao disco galáctico visando descobrir os segredos de um reservatório de gás frio. Enquanto o poderoso telescópio varria o céu, seu receptor Spectral and Photometric Imaging REceiver, SPIRE junto com o instrumento Photoconductor Array Camera and Spectrometer, PACS obti

Todos os quatro telescópios do VLT trabalhando em conjunto

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Quando a luz de todos os quatro telescópios de 8.2 metros chamados de Unit Telescopes, ou UTs, do Very Large Telescope do ESO em Cerro Paranal foi combinada pela primeira vez, no dia 17 de Março de 2011, com sucesso, o fotógrafo Gerhard Hüdepohl estava lá para registrar o momento. Tendo todos os quatro Unit Telescopes trabalhando como um único telescópio na observação de um mesmo objeto foi um dos maiores passos no desenvolvimento do VLT. Enquanto que a maioria dos telescópios utiliza observações individuais, os UTs foram sempre desenhados para serem capazes de operarem de forma integrada como parte do chamado Interferômetro VLT, ou VLTI. Todos os UTs são apontados na mesma direção, para o mesmo objeto, embora isso não pareça óbvio pois foi utilizada uma lente de grande ângulo para fazer essa imagem. A luz coletada por cada telescópio foi então combinada usando um instrumento pioneiro chamado de PIONIER. Quando combinados, os UTs podem potencializar a nitidez de uma imagem, one a qual

Mancha solar causa tempestade geomagnética na Terra

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A ejeção de massa coronal sentida mais fortemente atingiu a Terra nesta segunda-feira, 26, marcando um índice Kp=8, em uma escala que vai até 9.[Imagem: NASA] Ejeção de massa coronal A descomunal mancha solar 1302 lançou outra forte erupção - uma ejeção de massa coronal - que foi detectada nas últimas horas pela sonda SDO (Solar Dynamics Observatory) da NASA. A erupção atingiu a categoria X1.9, captada na forma de um flash ultravioleta. A ejeção de massa coronal sentida mais fortemente atingiu a Terra nesta segunda-feira, 26, marcando um índice Kp=8, em uma escala que vai até 9. As simulações feitas pela NASA indicam que o plasma trazido pelo vento solar forçou uma forte compressão da magnetosfera da Terra, atingindo a altitude dos satélites artificiais que ficam em órbita geoestacionária. Até agora não há nenhum relato de problemas nas comunicações. Tempestade em andamento Um filme feito pela SDO mostra uma onda de choque projetando-se do local da explosão, na superfície do Sol, r

O quinto gigante do sistema solar

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O sistema solar já teve cinco planetas gigantes e gasosos em vez dos quatro que existem hoje. Essa é a conclusão de uma simulação da evolução do sistema solar, o que sugere o quinto gigante foi arremessado para o espaço interestelar cerca de 4 bilhões de anos atrás, depois de um encontro violento com Júpiter. Há décadas os astrônomos lutam para explicar a estrutura atual do sistema solar. Em particular, Urano e Netuno não poderiam ter sido formados onde eles estão hoje. Um cenário mais provável é que os planetas orbitavam muito próximos quando foram formados e só se afastaram quando seus discos de gás e poeira foram dispersados.  Mas os grandes valentões gravitacionais do sistema solar, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, não teriam ido tranquilamente para suas novas casas, quer dizer, órbitas. Simulações anteriores mostram que pelo menos um planeta, provavelmente Urano ou Netuno, deveria ter sido expulso do sistema solar na confusão. Até então, pesquisadores não sabiam como resol

Descuido Exoplanetário Levanta Dúvidas

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Imagem registada pelo Hubble do anel em torno de Fomalhaut e do planeta b.Crédito: NASA, ESA, P. Kalas e J. Graham (Universidade da Califórnia, Berkeley) e M. Clampin (NASA/GSFC)   À medida que os astrónomos continuam a descobrir planetas extrasolares às dúzias, a condição precisa de um parece não importar muito. Mas Fomalhaut b é diferente. Revelado em 2008, o pequeno ponto avistado em torno de Fomalhaut, uma estrela a apenas 7,7 parsecs do nosso Sistema Solar, foi caracterizado como o primeiro exoplaneta a ser observado directamente em comprimentos de onda ópticos. Agora a identidade de Fomalhaut b está ser posta em causa, após dados apresentados a semana passada numa conferência exoplanetária no Parque Nacional de Grand Teton, no estado americano do Wyoming, terem mostrado que se movia de um modo inesperado. Até agora, Fomalhaut b tinha tudo para ser um planeta extrasolar perfeito.  Duas imagens obtidas pelo Hubble, em 2004 e 2006, foram usadas para mostrar como o planeta

Aposentadoria do Tevatron marca fim de uma era na física

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O acelerador de partículas Tevatron, que há 25 anos recria o Big Bang e será aposentado no dia 30 A era dos grandes físicos americanos termina nesta sexta-feira, com a aposentadoria do celerador de partículas Tevatron, que há 25 anos recria o Big Bang no subsolo de Illinois, nos EUA. O Tevatron ficou obsoleto após o aparecimento de um colisor de átomos mais poderoso --na verdade, o maior do mundo--, construído nos Alpes, na fronteira franco-suíça, pela Cern (Organização Europeia para Pesquisa Nuclear, na sigla em francês), um consórcio de 20 países-membros. Parece improvável que os Estados Unidos, que já dominaram a área e colheram os louros de descobertas e inovações tecnológicas, sejam capazes de reunir os recursos necessários para construir o próximo grande projeto da física de partículas. A razão: simplesmente o financiamento de longo prazo parece muito difícil de aparecer. Ao invés disso, físicos americanos se concentrarão em questões internas mais específicas --e menos c

Poços de Gelo Seco em Marte

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Créditos e direitos autorais : HiRISE, MRO, LPL (U. Arizona), NASA Parte de Marte está descongelando. Ao redor do polo sul de Marte, na direção do fim de cada verão no planeta, o clima quente faz com que uma seção da vasta calota polar de dióxido de carbono evapore. Com a evaporação, cavidades começam a aparecer e expandir onde o gelo seco de dióxido de carbono sublima diretamente para o gás. Essas cavidades de gelo podem aparecer ser forradas com ouro, mas a composição precisa da poeira que destaca as paredes das cavidades permanece desconhecida. As depressões circulares perto da parte central da imagem mede aproximadamente 60 metros de diâmetro. A câmera HiRISE a bordo da sonda Mars Reconnaissance Orbiter registrou essa imagem no final de Julho de 2011. Nos próximos meses, enquanto Marte continuará a sua jornada ao redor do Sol, as estações mais frias prevalecerão e o ar fino ficará frio o suficiente não somente para parar o descongelamento mas uma vez mais congelará mais camadas d

NGC 4565: Uma Galáxia Observada de Lado A Partir da Terra

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Créditos e Direitos Autorais: Robert Gendler A impressionante galáxia espiral NGC 4565 , foi descoberta em 1785 por William Herschel e é vista da Terra de lado, como mostra a imagem acima. Também conhecida como Galáxia da Agulha devido ao seu perfil estreito, a brilhante NGC 4565 é uma parada obrigatória de muitos observadores que fazem turismo pelos céus usando telescópios, no hemisfério norte. A NGC 4565 está localizada na direção da constelação de Coma Berenices. A imagem nítida acima revela o bulbo central da galáxia dominado por uma luz proveniente de estrelas mais velhas e amareladas. O núcleo é drasticamente cortado por linhas escuras de poeira que enlaçam o fino plano galáctico da NGC 4565. Considerada uma ilha no universo similar à nossa Via Láctea, está localizada a aproximadamente 30 milhões de anos-luz de distância e possui mais de 100000 anos-luz de diâmetro. De fato muitos consideram a NGC 4565 como sendo um objeto proeminente do céu que o Messier perdeu quando estava