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Mostrando postagens de dezembro 30, 2011

Exoplanetas ao redor da estrela HR 4796A

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© NAOJ (anel de poeira ao redor da estrela HR 4796A) Uma equipe de astrônomos do Projeto SEEDS – Strategic Exploration of Exoplanets and Discs by Subaru – realizado pelo telescópio japonês Subaru, localizado no Havaí, descobriu a possível presença de vários exoplanetas dentro do anel de poeira da estrela HR 4796 A. A jovem estrela de apenas 8 milhões de anos é parte de um sistema estelar binário composto por uma estrela branca da sequência principal e uma anã vermelha, localizada a cerca de 220 ​​anos luz do Sol na constelação de Centaurus . A HR 4796 A é cerca de duas vezes mais massiva e vinte vezes mais luminosa que o Sol. Embora o Telescópio Espacial Hubble tenha levado outro grupo de astrônomos a suspeitar da presença de exoplanetas, esta imagem do Telescópio Subaru acaba de confirmar a presença. O programa de pesquisa SEMENTES é uma colaboração internacional de cinco anos iniciado em 2009 e liderada pelo astrônomo japonês Motohide Tamura do Observatório Astronômico Nacio

Sondas da Nasa chegam à Lua no ano-novo e vão analisar lado oculto

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Missão de estudo do satélite começará em março e deve durar 82 dias. Cientistas querem saber por que lado que não vemos é diferente do visível. Desenho simula sondas 'gêmeas' da Nasa que vão analisar o lado oculto da Lua (Foto: NASA/JPL-Caltech) As duas sondas de prospecção espacial da missão Grail (Recuperação da Gravidade e Laboratório Interior, na sigla em inglês) vão frear sua trajetória e chegar no ano-novo à órbita da Lua, de onde devem explorar o interior do satélite, informou nesta quarta-feira (28) a agência espacial americana (Nasa).  "Embora, desde a década de 1970, tenhamos enviado mais de uma centena de missões à Lua, inclusive duas nas quais os astronautas caminharam sobre a superfície, a verdade é que há muitas coisas que não sabemos sobre o nosso satélite", disse em coletiva de imprensa a pesquisadora-chefe do programa Grail, Maria Zuber, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). As duas sondas estão viajando rumo à Lua desde o

O Jantar do Buraco Negro no Centro da Via Láctea

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Créditos da Ilustração: ESO/MPE/Marc Schartmann O buraco negro monstruoso localizado no centro da Via Láctea está se alimentando. Observações recentes feitas com o Very Large Telescope indicam que uma nuvem de gás irá se arriscar passando bem perto do buraco negro supermassivo no centro galáctico. A nuvem de gás está sendo corrompida, esticada, aquecida e parte dela espera-se que caia em direção ao buraco negro nos próximos dois anos. A imagem acima é uma ilustração que tenta mostrar o que sobra da bolha após ela passar pelo buraco negro mostrado em vermelho e amarelo, arqueando em direção oposta à sua morte gravitacional à direita. A órbita da nuvem é mostrada em vermelho, enquanto que as órbitas das estrelas centrais são mostradas em azul. Estima-se que essa nebulosa tenha algumas vezes a massa da Terra, enquanto que o buraco negro central, que acredita-se tenha correspondência com a fonte de rádio Sagittarius A* contenha em torno de quatro milhões de vezes a massa do Sol. Uma

Segundo cientistas, a Terra, nesse momento, tem duas luas

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Um grupo de cientistas está argumentado que a Terra tem duas luas. Uma é aquela que você já conhece. A outra é um pequeno asteroide, não muito maior do que um carro Smart, orbitando em volta do planeta por um tempo, até que vá embora. Os pesquisadores afirmam que há uma rocha espacial com pelo menos um metro de largura, orbitando a Terra. Não é sempre a mesma rocha, mas uma seleção de luas temporárias. No modelo teórico dos cientistas, a gravidade do nosso planeta captura os asteroides quando estão passando por perto. Quando um é fisgado, ele geralmente dá três voltas irregulares – o que dura cerca de nove meses – até que volta para seu caminho próprio. De acordo com o grupo, pouca atenção é dada para os satélites naturais terrestres, fora a lua. “Há muitos asteroides no sistema solar, então as chances da Terra capturar um a qualquer hora não é surpreendente”, afirma Jeremie Vauballion, membro do grupo e astrônomo do Observatório de Paris. O grupo afirma que essa é a primeira te