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Mostrando postagens de janeiro, 2012

Quer criar o seu próprio buraco negro? Pergunte-me como!

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Visão artística de um buraco negro Quer construir seu próprio buraco negro antes que o Grande Colisor de Hádrons (LHC) destrua o mundo inteiro (se bem que ele precisa parar de quebrar antes disso)? Pesquisadores da Universidade da Dartmouth, nos Estados Unidos, acreditam que podem criar um. Eles afirmam que existe um modo de criar reproduções de buracos negros em laboratório em uma escala minúscula. Se o novo método funcionar, ele criará um buraco negro em nanoescala, que permitiria aos pesquisadores entender melhor o que o físico Stephen Hawking propôs há 35 anos: que buracos negros não são desprovidos de atividade, e que emitem fótons, agora chamados de radiação de Hawking. De acordo com Paul Nation, co-autor da pesquisa e estudante da Universidade, os cálculos de Hawking se baseiam em valores que ainda não podem ser medidos a partir de buracos negros, e por isso é necessário recriar este fenômeno em laboratório. Neste estudo, os pesquisadores afirmam que um transmissor micr

A Nebulosa Da Hélice Em Novas Cores

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O telescópio VISTA do ESO instalado no Observatório do Paranal no Chile, obteve esta bela imagem da Nebulosa da Hélice. Esta fotografia tirada no infravermelho revela filamentos de gás frio nebular, que seriam invisíveis em imagens obtidas no óptico, ao mesmo tempo que nos mostra um fundo rico em estrelas e galáxias. A Nebulosa da Hélice é um dos mais próximos e interessantes exemplos de nebulosas planetárias . Situa-se na constelação do Aquário, a cerca de 700 anos-luz de distância. Este estranho objeto formou-se quando uma estrela como o Sol se encontrava na fase final da sua vida. Incapaz de manter as camadas exteriores, a estrela libertou lentamente conchas de gás que formaram a nebulosa, estando agora a transformar-se numa anã branca, que se observa no centro da imagem como um pequeno ponto azul .  A nebulosa propriamente dita é um objeto complexo composto de poeira, material ionizado e gás molecular, dispostos num belo e intricado padrão em forma de flor, que brilha intens

Como as grandes galáxias se formaram

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Uma nova pesquisa sugere que as galáxias de maior massa no universo hoje podem ter surgido com a formação estelar frenética que aconteceu nos primórdios do universo. Essa atividade frenética, período em que a galáxia atravessa um processo intenso e contínuo de formação estelar, aconteceu quando o universo tinha apenas alguns bilhões de anos e parece ter parado pelo crescimento dos buracos negros supermassivos. Uma equipe internacional uniu informações da misteriosa matéria escura no início das galáxias para confirmar a ligação entre as grandes galáxias e a formação estelar do início do universo. A capacidade de ver objetos a grandes distâncias no universo permite que os astrônomos olhem para o passado, a partir da luz de quando o universo era jovem. Usando o telescópio chileno Atacama Pathfinder Experiment, uma equipe liderada por Ryan Hickox, da Faculdade de Dartmouth, nos EUA, estudou a forma como as galáxias distantes do universo primordial se agruparam. Galáxias são conhecida

Astrofísica: As 3 perguntas mais frequentes

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Esteja na sala de aula, em uma festa ou conversando com visitantes do planetário onde trabalha, Charles Liu sabe que cedo ou tarde alguém vai fazer uma dessas três questões. “Eu nunca estive em um local público onde as pessoas soubessem o que eu faço e ninguém perguntasse algo do tipo”, comenta o cientista. Ele é professor de astrofísica e trabalha no planetário Hayden. Ao longo dos anos, Liu desenvolveu algumas respostas muito sólidas, baseadas em evidências científicas e em sua opinião, para essas três questões. Aqui vão elas: Existe um Deus? “O que eu digo para as pessoas é que a ciência, em geral, e a astronomia, em particular, não ficam pensando se existe ou não um Deus. Na ciência, as conclusões são tiradas a partir de evidências e confirmações de previsões, e é isso que diferencia o conhecimento científico do não científico. Recentemente, o Papa Bento disse algo do tipo: ‘A teoria do Big Bang é a prova de que Deus existe’. Na verdade não é. É só uma prova de algo acont

Novo telescópio fará a primeira imagem de um buraco negro

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Um grupo de astrônomos está planejando algo ambicioso e sem precedentes – capturar a primeira imagem de um buraco negro. Os pesquisadores querem construir um instrumento virtual do tamanho da Terra, o Telescópio “Event Horizon”. Ele será uma rede mundial de telescópios de rádio poderosos o suficiente para fazer a primeira imagem de um buraco negro massivo no centro da Via Láctea.  “Ninguém até hoje tirou uma foto de um buraco negro”, comenta Dimitrios Psaltis, da Universidade do Arizona. Psaltis foi um dos organizadores de uma conferência para organizar esse projeto. Os buracos negros são estruturas exóticas com um campo gravitacional tão poderoso que nada escapa – pelo menos é o que diz a opinião comum entre os cientistas. Sobre a ideia de fotografar um buraco negro, Sheperd Doeleman, o principal cientista do projeto, afirma que “mesmo há cinco anos esse propósito não seria credível. Agora temos tecnologia para isso”.  Doeleman e sua equipe querem criar uma rede com até 50 t

Telescópio Kepler encontra 11 sistemas planetários e 26 exoplanetas

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A imagem mostra as posições orbitais dos planetas nos sistemas com múltiplos planetas em trânsito descobertos pelo telescópio Kepler.[Imagem: NASA Ames/Dan Fabrycky] Abundância planetária O telescópio espacial Kepler, da NASA, descobriu 11 novos sistemas planetários, que hospedam 26 exoplanetas confirmados. A descoberta praticamente dobra o número de planetas extrassolares já confirmados e triplica o número de estrelas conhecidas por ter mais de um planeta que transita, ou passa em frente, à estrela. Cada um dos novos sistemas planetários confirmados contém de 2 a 5 planetas. Os planetas orbitam perto de suas estrelas hospedeiras e variam em tamanho de 1,5 vez o raio da Terra até maiores do que Júpiter. Quinze deles ficam entre as dimensões da Terra e de Netuno.  "Em apenas dois anos, olhando para um pedaço de céu não muito maior do que seu punho, o Kepler descobriu mais de 60 planetas e mais de 2.300 candidatos a planetas. Isto nos diz que a nossa galáxia é positi

Há 160 bilhões de planetas na nossa galáxia?

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Ilustração mostrando a conclusão dos cientistas de que há muito mais planetas do que estrelas na nossa galáxia. [Imagem: ESO/M. Kornmesser] Planetas são a regra, não a exceção Uma equipe internacional de astrônomos utilizou a técnica de microlente gravitacional para determinar quão comuns são os planetas na Via Láctea. Após uma busca que durou seis anos, com a observação de milhões de estrelas, a equipe concluiu que os planetas em torno de estrelas são a regra e não a exceção. Durante os últimos 16 anos, os astrônomos detectaram mais de 700 exoplanetas confirmados - o telescópio espacial Kepler já possui milhares de "candidatos a exoplanetas", que ainda precisam ser confirmados. Alguns desses planetas extrassolares já começam a ser estudados em profundidade: em 2010, os astrônomos conseguiram pela primeira vez captar a luz direta de um exoplaneta e analisar a atmosfera de uma super-Terra. Embora o estudo das propriedades dos exoplanetas individuais seja extremamente

Galáxia minúscula e invisível deve ser feita totalmente de matéria escura

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Os astrônomos descobriram o que parece ser uma pequena galáxia invisível para os telescópios, completamente composta de matéria escura, que não reflete luz. Os cientistas acreditam que a matéria escura, que pode ser feita de uma partícula exótica, não reflete luz e representa cerca de 98% de toda a matéria no universo. No entanto, ela nunca foi detectada – será que existe mesmo?  Descobrir objetos escuros como esta galáxia poderia ajudar os pesquisadores a entender melhor o que é a matéria escura e como ela afeta a matéria normal em torno dela. A galáxia recém-descoberta é incrivelmente distante e extremamente pequena. Ela orbita uma galáxia maior, da mesma forma que um satélite. Embora os telescópios não possam identificar a galáxia anã, os cientistas detectaram a sua presença através das distorções minúsculas em sua gravidade quando luz passa por ela. A nova galáxia anã está a cerca de 7 bilhões de anos-luz de distância, ou seja, sua luz leva 7 bilhões de anos para chegar a

O que se esconde nas sombras da lua?

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Algumas das áreas mais intrigantes da lua são também as mais difíceis de ver. Esses pontos, chamados de regiões com sombras permanentes, estão sempre escuros e não refletem luz, o que impede os telescópios e satélites de capturar imagens. Mas agora, pesquisadores estão usando métodos indiretos para enxergar essas áreas, que podem ser abundantes em água congelada. As regiões com sombras estão localizadas nos polos e em profundas crateras. Para conseguir uma imagem, os cientistas usam luz refletida em átomos de hidrogênio que flutuam no universo. Essa luminosidade é chamada de emissões Lyman-alfa e está em comprimentos de onda baixos. “Ao invés de usar a luz do sol refletida, partimos para uma alternativa indireta”, comenta o coautor do estudo, Kurt Retherford. “Nossa luz reflete nos átomos de hidrogênio que estão espalhados pelo sistema solar”. O mapeamento lunar com esse tipo de luz revelou que as regiões de sombras se mostram mais escuras do que as outras partes da lua. “Nossa

Europa e Ásia disputam pioneirismo em megatelescópios espaciais

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A mais de 3.000 metros de altitude, no topo do Cerro Armazones, no Chile, desolação e aridez estão por todos os lados. Não há nada por perto e o local só é acessível após quase 10 km percorrendo um caminho esburacado que corta o deserto do Atacama. Ainda assim, os olhos de quem lida com o que há de mais avançado em astronomia brilham ao falar do telescópio de 39,3 metros que o local deverá abrigar. Nem o orçamento de € 1,2 bilhão (R$ 2,7 bilhões), ainda não captado totalmente, parece desanimar seus idealizadores.  "O Extremely Large Telescope [E-ELT] vai revolucionar a astronomia. Poderemos enxergar estágios iniciais da formação do Universo", disse à Folha Tim de Zeeuw, diretor-geral do ESO (Observatório Europeu do Sul). Do outro lado do mundo, porém, cientistas se mobilizam para deixar os europeus para trás na construção da primeira geração de telescópios extremamente grandes. O projeto do TMT (Thirty Meter Telescope) nasceu na Universidade da Califórnia e em outras in

Exoluas podem ser comuns no Universo

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Segundo um novo estudo, cerca de um a cada dez planetas rochosos que ficam em torno de estrelas como o nosso Sol pode hospedar uma lua proporcionalmente tão grande quanto à da Terra. Antes, os cientistas achavam que a nossa lua era desproporcionalmente grande (mais de um quarto do diâmetro da Terra), e que isso era raro. Agora, através de simulações computacionais de formação de planetas, os pesquisadores mostraram que os impactos grandiosos que resultaram na nossa Lua podem ser na verdade comuns. Os cientistas criaram uma série de simulações para observar como os planetas se formam a partir de gases e pedaços de rocha, chamados planetesimais.  A teoria mais comum é de que nossa Lua se formou no início da história da Terra, quando um planeta do tamanho de Marte se chocou conosco, resultando em um disco de material fundido que rodeia a Terra (eventualmente esse material se uniu para formar a Lua como a conhecemos). A equipe usou os resultados do estudo inicial para descobrir a pro

Britânico descobre novo "planeta" participando de programa de TV

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Ele encontrou o novo planeta ao analisar imagens de estrelas Um espectador do programa de TV da BBC Stargazing Live descobriu o que seria um novo planeta aproximadamente do tamanho de Netuno e que teria condições de temperatura e ambiente similares às de Mercúrio. O astro orbita a estrela chamada SPH10066540 e seria cerca de quatro vezes maior que a Terra. Os pesquisadores ainda precisam se certificar de que trata realmente de um planeta. O britânico Chris Holmes teria feito a descoberta ao atender a um pedido do programa para que seus espectadores utilizassem dados coletados pelo telescópio espacial Kepler, da Nasa, agência espacial americana, com informações relativas a possíveis novos planetas. - Eu nunca tinha tido um telescópio. Tinha um interesse vago sobre onde as coisas se situam nos céus, mas não passava muito disso. Ele encontrou o novo planeta ao analisar imagens de estrelas no site Planethunters.org, uma colaboração entre a Universidade de Yale e o projeto científi

ESO fotografa a nebulosa da Hélice em novas cores e detalhes

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As imagens mostram as diferenças de detalhes da nebulosa da Hélice quando fotografada pelo Vista (à esq.) O ESO (Observatório Europeu do Sul) divulgou nesta quinta-feira a mais recente foto da nebulosa da Hélice feita pelo telescópio Vista. A imagem exibe filamentos de gás frio, que não apareceriam a olho nu. As estrelas e as galáxias ao fundo também ficam mais visíveis.  A nebulosa da Hélice situa-se na constelação de Aquário, a cerca de 700 anos-luz de distância. Ela se formou quando uma estrela como o Sol se encontrava na fase final da sua vida. Incapaz de manter as camadas exteriores, a estrela libertou lentamente gases que formaram a nebulosa. Agora, ela está em um processo de se tornar uma anã branca. A nebulosa é um objeto complexo composto de poeira, material ionizado e gás molecular, dispostos num belo e intricado padrão, que brilha intensamente devido à radiação ultravioleta emitida pela estrela quente central. O anel principal da Hélice tem aproximadamente dois anos-

Cientistas listam quatro novas descobertas sobre o universo

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O exoplaneta Gliese 581g , no primeiro plano desta imagem artística, é considerado pelos cientistas o mais parecido com a Terra.Foto: Lynette Cook/ Nasa/Divulgação A verdadeira cor da Via Láctea, exoplanetas, um observatório voador e a matéria escura estão entre as últimas descobertas da astronomia. No último congresso da Sociedade Astronômica Americana, realizado em Austin, nos Estados Unidos, de 8 a 12 de janeiro, especialistas de todo o mundo apresentaram os últimos desenvolvimentos no estudo do cosmos. Embora não se conheça vida fora da Terra, para os especialistas estamos iniciando uma nova era no que diz respeito ao nosso conhecimento sobre outros planetas.  "O telescópio Kepler e as microlentes gravitacionais estão abrindo uma espécie de nova era para a descoberta dos planetas", diz James Palmer, especialista em ciência da BBC. Mais planetas são revelados e novas formas de observação e ferramentas acrescentam dados que ajudam a esclarecer, aos poucos, alguns

Dados antigos do Hubble revelam planetas ocultos

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Quando uma equipe de pesquisadores resolveu olhar alguns dados antigos do Telescópio Espacial Hubble e descobriu dois planetas alienígenas que passaram despercebidos por 13 anos, eles sem querer descobriram uma nova forma de encontrar mundos distantes. Agora, os astrônomos estão ampliando suas pesquisas aplicando o método de “escavar dados” em 350 estrelas observadas em 1998 pelo telescópio. “Nós estávamos apenas olhando para os dados arquivados da Câmera Infravermelha e Espectômetro para Multi-Objetos (NICMOS) do Hubble”, afirma o cientista Remi Soumme, um dos envolvidos na descoberta “sem intenção” dos planetas que orbitam a estrela HR 8799. Mas o pesquisador hesita em prever mais informações novas que o NICMOS poderia render. “Eu realmente espero que encontremos algo, mas prefiro não dizer números”, comenta. “Encontrar planetas é muito difícil. Eu espero que pelo menos um novo sistema esteja lá, mas é improvável que encontremos muitos”.  No sistema HR 8799, existem quatro p

Descobertos dois novos planetas que orbitam duas estrelas

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O Kepler descobriu dois novos planetas que orbitam um sistema com estrelas duplas, algo nunca observado antes. Os novos planetas, chamados de Kepler-34b e Kepler-35b, foram anunciados no dia 11 de janeiro. Ambos orbitam uma “estrela binária”. Elas são um par de estrelas atraídas gravitacionalmente que orbitam uma a outra. Apesar da existência desses tipos de corpos ter sido prevista, a ideia continuava no campo teórico. Os cientistas a nomearam Kepler-16b “Tatooine”, fazendo referência ao mundo com dois sóis na série “Star Wars”.  “Nós já acreditávamos que esse tipo de planeta era possível, mas foram muito difíceis de detectar por uma série de dificuldades técnicas”, afirma o líder do estudo, Eric B. Ford. “Com a descoberta do Kepler-16b, 34b e 35b, a missão Kepler mostrou que a galáxia tem milhões de planetas orbitando duas estrelas”. Os planetas foram descobertos ao notar que a luz diminuía conforme a passagem deles, por ambas as estrelas. O Kepler também registrou que luz dimi

M27, a nebulosa Bumbbell

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Créditos e direitos autorais: Bill Snyder ( Bill Snyder Photography ) O primeiro indício do que vai acontecer com nosso Sol foi descoberto sem querer, em 1764. Nesse ano, Charles Messier estava compilando uma lista de objetos difusos que não deveriam ser confundidos com cometas. O número 27 da lista, agora conhecido como M27, ou nebulosa Dumbbell, é uma nebulosa planetária, o tipo que o Sol vai produzir quando sua fusão nuclear cessar. A M27 é uma das maiores nebulosas planetárias já vistas, e pode ser encontrada na constelação da Raposa (Velpucola). A luz da nebulosa leva cerca de mil anos para nos atingir, com cores emitidas pelo hidrogênio e oxigênio . Mas o entendimento da M27 estava muito longe da ciência do século 17, e mesmo hoje, vários mistérios ainda prevalecem nesse tipo de fenômeno. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap111227.html

Encontradas as mais distantes (e antigas) galáxias do universo

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O telescópio Hubble descobriu um agrupamento de galáxias em seus estados iniciais de desenvolvimento. São as galáxias mais distantes e antigas já observadas no universo. Uma pesquisa em luz quase infravermelha revelou cinco pequenas galáxias a 13,1 bilhões de anos luz de distância de nós. Elas estão entre as mais brilhantes dessa era e são muito jovens – cerca de 600 milhões de anos após o Big Bang. Os agrupamentos de galáxias são as maiores estruturas do universo, unindo centenas de milhares de corpos a partir da gravidade. Esse agrupamento, em desenvolvimento, aparece como tendo 13 bilhões de anos. Provavelmente já cresceu até virar uma cidade galáctica, comparável ao grupo Virgo, com mais de duas mil. “Essas galáxias se formaram durantes os anos iniciais, quando estavam começando a se agrupar”, afirma a cientista Michele Trenti. “O resultado confirma nossas teorias sobre a formação dos agrupamentos galácticos. E o Hubble é forte o suficiente para encontrar esses primeiros

Cientistas realizam o maior mapeamento da matéria escura no universo

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O lado escuro do universo agora está um pouco mais iluminado, graças ao maior mapa da matéria escura (a estranha substância que preenche a maior parte do espaço) já feita. Cientistas criaram a maior escala da matéria escura, revelando uma imagem da invisibilidade, que representa 98% de toda a matéria no universo. A matéria escura nunca foi diretamente detectada, mas sua presença é sentida através da força gravitacional que exerce na matéria normal.  “Nós sabemos muito pouco sobre o universo escuro”, afirma a cientista do estudo Catherine Heymans.  “Nós não sabemos qual é partícula da matéria escura. É muito comentado que o entendimento final do universo escuro irá envolver uma nova física”.  O novo mapa revela a distribuição da matéria escura em um espaço maior do que já havia sido feito antes. Ele cobre mais de um bilhão de anos luz. Apenas para se ter uma ideia, um ano luz corresponde a algo em torno de 10 trilhões de quilômetros.   Luz distorcida - Para encontrar a matéri

Encontrada a cor exata da Via Láctea

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Astrônomos conseguiram determinar a cor exata da nossa Via Láctea. Eles queriam descobrir como é nossa galáxia vista de fora – uma tarefa difícil, já que a Terra está dentro dela. Fazendo uma comparação com tipos de estrelas de outras galáxias, pesquisadores descobriram algo um tanto quanto surpreendente – nossa galáxia é branca. Mas não é qualquer tipo de branco: mais especificamente, é a cor da neve da primavera uma hora após o nascer do sol ou antes do anoitecer. Mas para que, afinal, os astrônomos se interessam pela cor das galáxias? Por que isso nos diz, basicamente, a idade das estrelas de uma galáxia e nos dá dados sobre a formação dela. No projeto, pesquisadores usaram o Sloan Digital Sky Survey (SDSS), que conta com informações sobre cerca de um milhão de galáxias. Eles compararam dados já conhecidos da massa total da Via Láctea e da taxa de formação de estrelas com as informações de outras galáxias.  A “temperatura de cor” da nossa galáxia é algo entre uma lâmpada incande

Luas como a da Terra podem ser comuns

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Segundo um novo estudo, cerca de um cada dez planetas rochosos que ficam em torno de estrelas como o nosso sol pode hospedar uma lua proporcionalmente tão grande quanto à da Terra. Antes, os cientistas achavam que a nossa lua era desproporcionalmente grande (mais de um quarto do diâmetro da Terra), e que isso era raro. Agora, através de simulações computadorizadas de formação de planetas, os pesquisadores mostraram que os impactos grandiosos que resultaram na nossa lua podem ser na verdade comuns. Os cientistas criaram uma série de simulações para observar como os planetas se formam a partir de gases e pedaços de rocha, chamados planetesimais. A teoria mais comum é de que nossa lua se formou no início da história da Terra, quando um planeta do tamanho de Marte se chocou conosco, resultando em um disco de material fundido que rodeia a Terra (eventualmente esse material se uniu para formar a lua como a conhecemos).  A equipe usou os resultados do estudo inicial para descobrir a pr