O sinal para o Bóson de Higgs ganha força

Últimas análises do Large Hadron Collider reforçam a ideia da existência da partícula, mas não há novidades
Essa semana, os dois principais experimentos do Large Hadron Collider (LHC), o acelerador de partículas mais potente do mundo, apresentaram os resultados das últimas análises. Os novos artigos corroboram o anúncio de dezembro, do possível sinal do Higgs, mas não nos animemos muito. Primeiro, não há dados novos: o LHC cessou a colisão de prótons em novembro e estes últimos resultados são apenas revisões de etapas anteriores. No caso do Compact Muon Solenoid (CMS), físicos foram capazes de observar outro tipo possível de decomposição do Higgs, permitindo a ampliação do sinal de 2,5σ para 3,1σ. Tomados em conjunto com os dados de outro detector, o Atlas, o sinal global do Higgs, não oficialmente, se encontra em cerca de 4,3σ. Em outras palavras, se acreditarmos nas estatísticas, então esse sinal tem quase 99,996 % de chance de estar certo. Após o reinício do LHC, em abril deste ano, estaremos muito mais perto de saber o que realmente ocorre. Agora, cientistas se reúnem em Chamonix, na França, para decidir a potência a usar então no acelerador. Os últimos rumores dizem que o aparelho impulsionará de 7-8 TeV e que aumentará ainda a luminosidade (o número de colisões por passagem).

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