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Mostrando postagens de abril, 2012

Dentro do reino de uma estrela moribunda

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Crédito da imagem: ESA / Hubble, da NASA O Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA tem estado sempre na ponta tecnológica e científica no que diz respeito à pesquisa com relação à vida de estrelas como Sol. No final de suas vidas, essas estrelas esgotam todo o seu combustível nuclear na fase que é chamada de nebulosa protoplanetária ou pré-planetária. Essa imagem do Hubble mostra a Nebulosa do Ovo em uma das melhores visões desse objeto até o momento, que retrata essa fase breve porém dramática da vida das estrelas. Durante a fase de nebulosa pré-planetária, o calor remanescente de uma estrela de certa idade que aparece no centro da nebulosa aquece e excita o gás fazendo-o brilhar por alguns milhares de anos. O período de vida curto da nebulosa pré-planetária significa que existem relativamente poucas delas em um determinado momento de vida do universo. Além disso, elas são muito apagadas, o que faz com que seja necessário a utilização de poderosos tele

Lua de Saturno tem características de planeta

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Os novos dados revelam que Febe é quase esférica, e que já teve um passado de evolução, antes de estacionar no aspecto atual.[Imagem: NASA/JPL-Caltech/SSI/Cornell] Planetesimal Dados da sonda espacial Cassini, da NASA, revelam que a lua Febe (Phoebe) de Saturno tem mais um jeitão de planeta do que de lua. Com os novos dados, de múltiplos instrumentos da sonda espacial, além de um modelo de computador da química, geofísica e geologia da lua, os cientistas agora classificaram Febe como um planetesimal, os restos dos elementos básicos de construção de um planeta. "Ao contrário dos corpos primitivos, como os cometas, Febe parece ter evoluído ativamente por um tempo, antes de estacionar," disse Julie Castillo-Rogez, Laboratório de Propulsão a Jato da NASA. As imagens da Cassini sugerem que Febe se originou no Cinturão de Kuiper, a região dos blocos rochosos gelados além da órbita de Netuno. Lua densa Febe era esférica e quente no início de sua história, e possui

Quando o Sol entra em fúria

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Ejeção de massa coronal fotografada pela sonda SDO (Nasa) EM 2013, O SOL VAI ENTRAR mais uma vez no período em que sua atividade aumenta e sua coroa externa libera mais energia. Essa fase de maior intensidade, conhecida pelos astrônomos como máximo solar, ocorre a cada 11 anos em média, e é marcada pela observação de mais manchas pretas na superfície do astro, causadas por intensa atividade magnética. Isso tudo não afeta muito a taxa de radiação que incide na Terra, e ninguém vai precisar aumentar a dose de filtro solar. O risco é que ocorra mais vezes um fenômeno chamado ejeção de massa coronal. São as violentas lufadas de vento solar (partículas eletricamente carregadas) que perturbam o campo magnético da Terra, afetando satélites e de redes elétricas. A previsão para o ano que vem é que este máximo solar não seja particularmente alto, mas os astrofísicos alertam que isso não é motivo para baixar a guarda. Conversei anteontem com um especialista no assunto, Mike Hapgood, geocien

Astrónomos Identificam Três Exoplanetas

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Não são homenzinhos verdes, mas pode ser um passo nessa direção Os Telescópios do Observatório Palomar. Crédito: Observatório Palomar, Caltech Astrónomos usando dados da missão Kepler da NASA, identificaram três planetas tipo-Terra em órbita de outras estrelas, e todos podem ser habitáveis. A equipa de astrónomos usou o espectrógrafo TripleSpec (Near-Infrared Triple Spectrograph) acoplado ao telescópio do Observatório Palomar, no estado americano da Califórnia, para medir as temperaturas e metalicidades de pequenas estrelas anãs do tipo M, observadas pela primeira vez pela missão Kepler, o que levou a observações de planetas em órbita destas estrelas. O Kepler foi lançado em 2009 para procurar planetas fora do nosso Sistema Solar, os chamados planetas extra-solares ou exoplanetas. Os achados foram publicados online na edição de 23 de Abril da revista Astrophysical Journal Letters (Vol. 750, n.º 2). A descoberta poderá levar a melhores estudos destes planetas e pavimentar

A corrida para construir o supertelescópio

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Representação artística do TMT, que terá um espelho de 30 metros, três vezes maior que o dos grandes telescópios atuais Astrônomos dos Estados Unidos temem ficar para trás na corrida para construir megatelescópios capazes de captar as primeiras estrelas formadas no Universo. Dois projetos norte-americanos, o Thirty Meter Telescope (TMT) e o Giant Magellan Telescope (GMT), disputam o apoio da National Science Foundation (NSF), mas a agência alertou que não conseguirá financiar ambos antes de 2020. Com isso, é provável que o concorrente European Extremely Large Telescope (E-ELT) fique pronto anos antes. “O planejamento supunha que teríamos mais dinheiro do que teremos”, disse à revista Nature Jim Ulvestad, diretor da divisão de astronomia da NSF. A agência está sendo pressionada a escolher um dos dois telescópios. O consórcio do telescópio TMT aposta que tem chance de vencer o rival. Com custo de US$ 1 bilhão, seu espelho principal de 30 metros de diâmetro teria três vezes o tamanho

O Perigoso Nascer do Sol em Gliese 876d

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Créditos da Imagem: Inga Nielsen ( Obs Hamburgo , Portão to Nowhere ). No planeta Gliese 876d, o nascer do Sol pode ser algo perigoso. Embora ninguém realmente saiba quais condições são encontradas nesse planeta que tem sua órbita próxima da estrela anã vermelha variável, Gliese 876, a ilustração acima nos dá uma impressão disso. Com uma órbita mais próxima do que a órbita de Mercúrio em relação ao nosso Sol e uma massa algumas vezes maior que a da Terra, o Gliese 876d pode ter uma rotação tão lenta que faz com que o dia e a noite apresentem diferenças incríveis. O Gliese 876d é mostrado acima e imaginado como tendo um significante vulcanismo, possivelmente causado pela maré gravitacional que abaixa e internamente aquece o planeta, sendo possivelmente mais volátil durante o dia. A anã vermelha que aparece na ilustração nascendo no horizonte de Gliese 876d apresenta uma esperada atividade magnética que inclui entre outros efeitos violentas proeminências. Mais acima no céu pode-

O nascimento dos superburacos negros

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Novo modelo ajuda a explicar como surgiram esses colossos que habitam o centro das galáxias Praticamente toda galáxia abriga, em seu coração, um gigantesco buraco negro, com milhões a bilhões de vezes a massa do Sol. Nenhum objeto astrofísico conhecido pode originar uma aberração dessas, de forma que o segredo de sua origem se perde na aurora do Universo. Agora um novo modelo concebido por pesquisadores brasileiros pode ajudar a explicar o aparecimento e a evolução de criaturas tão importantes quanto misteriosas do zoológico cósmico. Não é difícil fabricar um buraco negro qualquer. Toda estrela com massa suficientemente elevada, ao esgotar seu combustível, implode sob seu próprio peso e se torna um. Trata-se de um objeto cuja gravidade é tão intensa que nada pode escapar de sua superfície, nem a luz. Leia a matéria completa em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2012/04/10/o-nascimento-dos-superburacos-negros/

Embarque para a Lua

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O próximo veículo robótico a pousar na superfície lunar pode não ser iniciativa da Nasa e de seus especialistas em astronáutica, mas de alunos universitários e empresas privadas que trabalham com recursos bem menores Numa área enlameada coberta de pedregulhos às margens do rio Monongahela, em Pittsburgh, um robô em forma de pirâmide de quase 1,70 m de altura com câmeras que lembram olhos girava lentamente sobre quatro rodas de metal, acionado por um motor elétrico com um leve chiado. Num trailer próximo, alunos da Carnegie Mellon University amontoavam-se em torno de um laptop para observar o mundo pelos olhos do robô. Nas imagens preto e branco de baixa resolução na tela do laptop a paisagem sulcada se parecia um pouco com a Lua – o destino final do robô. O professor de robótica da Carnegie Mellon William “Red” Whittaker e seus alunos construíram o jipe Red (em homenagem ao seu criador) para participar do X PRIZE Lunar da Google, competição criada para promover o papel de empresa

Lava vulcânica esculpiu solo de Marte em passado geológico recente

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Imagem em alta resolução mostrou efeito em região equatorial do planeta. Primeira vez que características geológicas foram descobertas fora da Terra. Rios de lava esculpiram vales em Marte / Divulgação/Nasa/AFP Rios de lava esculpiram vales em Marte, afirmaram cientistas americanos nesta quina-feira, em meio a um longo debate se a paisagem do Planeta Vermelho foi formada pela ação de vulcões ou da água. A lava deixou para trás vestígios reveladores como os encontrados em algumas partes da Terra, como na Ilha Grande do Havaí e em rios de lava perto da fenda de Galápagos, no leito do Oceano Pacífico, revelou o estudo, publicado na revista Science. O autor principal do artigo, Andrew Ryan, da ASU (Universidade do Estado do Arizona), se concentrou nos Vales Athabasca, perto do equador marciano, e fez sua análise usando mais de 100 imagens de alta resolução enviadas pela sonda da Nasa Mars Reconnaissance Orbiter. Segundo Ryan, as grandes espirais na província vulcânica marciana

A Via Láctea de 100 bilhões de planetas

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Crédito de imagem : NASA , ESA, e M. Kornmesser (ESO) Essa ilustração nos dá a impressão de como os planetas são comuns ao redor das estrelas na Via Láctea. Os planetas, suas órbitas e suas estrelas hospedeiras são vastamente ampliadas se comparada com a sua separação real. Uma pesquisa de seis anos que estudou milhões de estrelas usando a técnica de microlente concluiu que os planetas ao redor das estrelas são uma regra mais do que se pensava anteriormente. O número médio de planetas por estrela é maior do que um. Isso significa que provavelmente existam um mínimo de 1500 planetas num raio de 50 anos-luz da Terra. Os resultados dessa pesquisa são baseados nas observações feitas em mais de seis anos pela colaboração conhecida como PLANET (Probing Lensing Anomalies NETwork), que iniciou em 1995. O estudo concluiu que existem mais planetas do tamanho da Terra do que mundos gigantescos como Júpiter. Isso se baseia na calibração da função de massa planetária que mostra que o núme

Hubble Espia Dentro De Uma Nuvem Estelar

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Crédito da imagem: ESA / Hubble, da NASA e D. A Gouliermis . Agradecimento: O usuário do Flickr Eedresha Sturdivant Estrelas brilhantes, cintilando através do que parece ser uma névoa no céu noturno, pertencem como parte de um jovem agrupamento estelar localizado em um das maiores regiões conhecidas de formação de estrelas da Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da Via Láctea. A imagem acima foi capturada pela Wide Field Planetary Camera 2 do Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais ESA e NASA. O agrupamento estelar, conhecido pelos caçadores estelares como NGC 2040 ou LH 88, é um aglomerado estelar solto onde as estrelas tem uma origem comum e vagam unidas pelo espaço. Existem três diferentes tipos de associações estelares definidas por suas propriedades estelares. O NGC 2040 é uma associação do tipo OB, um agrupamento que contém entre 10 e 100 estrelas do tipo O e B, essas são estrelas de grande massa que possuem uma vida curta porém brilhante. Ac

Galeria de Imagens - 5 teorias para o fim do mundo

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De resfriamento da Terra até uma guerra nuclear; as teorias científicas que preveem o apocalipse Resfriamento da Terra São Paulo - Essa teoria é pouco conhecida, mas amplamente estudada no meio científico. Dr. Michio Kaku, conhecido como o físico do impossível e professor da Universidade de Nova York, por exemplo, acredita que o universo está se expandido em um ritmo muito mais rápido do que os cientistas imaginavam. Para ele, “a energia escura puxa o nosso universo”. Isso acontece porque, pela teoria do Big Bang, a explosão que originou o universo e possibilitou o nascimento da vida no planeta Terra nunca cessou, apenas diminuiu de velocidade. Por isso, o universo nunca deixou de se expandir. É provável que em algum momento a Terra fique tão longe do Sol a ponto de não receber luz suficiente para que a vida na Terra se sustente. “Ao contrário do que se pensa, vamos morrer em gelo, não em fogo”, conta Dr. Kaku. Explosão Solar A Terra depende do Sol para que exi

Japão: conjunto de galáxias mais longínquo do espaço é descoberto

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Astrônomos japoneses anunciaram nesta quarta-feira a descoberta de um conjunto de galáxias há 12,72 bilhões de anos-luz de distância da Terra, o que alegam ser o mais longínquo já encontrado. Usando um poderoso telescópio baseado no Havaí, a equipe fez uma viagem no tempo, observando o espaço como era cerca de um bilhão de anos após o Big Bang, a grande explosão que deu origem ao universo. "Isto mostra que um agrupamento de galáxias já existia nos estágios mais remotos do universo, quando ainda tinha menos de um bilhão de anos de sua história de 13,7 bilhões de anos", anunciaram os astrônomos em um comunicado.  A descoberta foi feita em conjunto por cientistas da estatal Universidade de Estudos Avançados e do Observatório Astronômico Nacional do Japão, usando o Telescópio Subaru do Havaí. Eles encontraram um "protocluster de galáxias", que deve ajudar os cientistas a compreender a estrutura do universo e como as galáxias se desenvolveram. A pesquisa será publica

Meteoro Sobre Crater Lake no Oregon

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Créditos de Imagem e Direitos Autorais:Brad Goldpaint (Goldpaint Photography) Você viu esse? Essa com certeza é uma das questões mais comuns que você pode ouvir durante a ocorrência de uma chuva de meteoros, e você ouve isso pelo fato do flash de um meteoro ser normalmente bem menor do que o tempo que você leva virando sua cabeça e olhando para o alto. Possivelmente, apesar da dificuldade, a gl[oria de se ver meteoros brilhantes cruzando o c[eu e sabendo que eles já foram pedaços pequenos de outro mundo, tudo vale a pena mesmo que você não tenha com quem compartilhar essa experiência particular. Nos últimos dias tudo isso foi maximizado , já que um céu sem Lua permitiu que a chuva de meteoros dos Lirídeas se exibisse com um taxa de 30 meteoros por hora em alguns locais. A foto acima mostra um brilhante membro da chuva dos Lirídeas cruzando os céus acima de Crater Lake no Oregon, EUA. A foto acima é na verdade uma composição de nove exposições. Na imagem acima pode-se ver que a

Brasileiro observa galáxia com "dupla personalidade"

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Galáxia Sombrero, a 28 milhões de anos-luz da Terra, é uma das primeiras conhecidas a possuir características de dois tipos diferentes: elíptica e espiral Algumas galáxias têm a forma aproximada de uma bola de futebol americano. Outras são achadatas como um disco - é o caso da Via Láctea. Já a galáxia Sombrero, a 28 milhões de anos-luz da Terra, pode ser vista tanto de uma forma como de outra. É o que diz estudo é assinado pelo astrônomo brasileiro Dimitri Gadotti, do ESO (Observatório Europeu do Sul), publicado no periódico Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. A pesquisa ajuda a entender como as galáxias evoluem, tópico ainda pouco conhecido pelos cientistas . A Sombrero é uma das primeiras galáxias conhecidas pelo homem a exibir características de dois tipos diferentes. Ela tem forma de uma bola de futebol americano com um disco embutido. "A única forma de entendê-la é imaginá-la como se fossem duas galáxias, uma dentro da outra", explica Gadotti a Veja.co

Terra e Lua foram atingidas por mais e maiores asteroides, revela estudo

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Asteroides gigantes se chocaram contra a Terra com muito mais frequência do que se pensava Há aproximadamente 3,8 bilhões de anos, a Terra e a Lua receberam impacto de inúmeros asteroides gigantes, maiores do que os que extinguiram os dinossauros, e durante um período mais longo do que se achava, informou nesta quarta-feira a revista científica "Nature".  Descobrimos que asteroides gigantes, similares ou maiores aos que acabaram com os dinossauros, se chocaram contra a Terra com muito mais frequência do que se pensava", explicou à Agência Efe o astrofísico William Bottke, do Southwest Research Institute (Colorado, EUA.).   Autor de um dos dois artigos publicados na última edição da "Nature", sobre o impacto dos meteoritos, Bottke defende que ao cerca de 70 asteroides de grandes dimensões impactaram contra a Terra durante o período Arqueano, que está compreendido entre 2,5 bilhões e 3,8 bilhões de anos atrás. Segundo Bottke, esses asteroides também atin

Um enxame dentro dum enxame

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Astrônomos querem entender estranha estrutura que existe no aglomerado.Foto: ESO/Divulgação Esta nova imagem, obtida com o instrumento Wide Field Imager montado no telescópio MPG/ESO de 2.2 metros, instalado no Observatório de La Silla, no Chile, mostra o enxame estelar NGC 6604. Este enxame é muitas vezes ignorado devido ao seu vizinho próximo, mais proeminente, a nebulosa da Águia. No entanto, o enquadramento desta imagem, que coloca o enxame estelar no meio de uma paisagem de nuvens de gás e poeira, mostra como o NGC 6604 é, por direito próprio, um objeto bonito. O NGC 6604 é o grupo brilhante que se encontra mais para cima e para a esquerda na imagem. É um enxame estelar jovem que é, na realidade, a parte mais densa de uma associação mais dispersa que contém cerca de uma centena de estrelas brilhantes azuis-esbranquiçadas. A figura mostra igualmente a nebulosa associada ao enxame - uma nuvem de gás de hidrogénio brilhante chamada Sh2-54 - assim como nuvens de poeira.  O

Pan, lua de Saturno em forma de ovni é fotografada

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Pan, lua de Saturno, tem o formato de dois pratos colocados um contra o outro, de disco voador, de tigelas boca a boca, de chapéu duplo, mas não necessariamente de OVNI. A foto acima é da dita lua Pan. Os astrônomos já sabiam de sua existência desde 1990, mas nunca antes conseguiram fotografá-la com detalhes, pois ela estava sempre dentro dos anéis que circundam aquele planeta. Juntamente com Atlas, outra lua de forma estranha, se crê que Pan nasceu de um acúmulo de grandes quantidades de partículas geladas dos próprios anéis de Saturno. Tanto Atlas quanto Pan medem somente uns 20 km de pólo a pólo e possuem o estranho aumento de suas zonas equatoriais. À primeira vista pode parecer que ambas as luas têm esta forma por terem uma rotação muito rápida, mas os astrônomos descobriram que cada um desses satélites leva aproximadamente 14 horas para girar em seu eixo, o que é uma velocidade insuficiente para explicar seus formatos. Carolin Porco, uma cientista do Instituto de Ciências E

Empresários querem buscar água e minérios em asteroides

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Pequenos satélites vão buscar asteroides aptos à mineração perto da Terra.Planetary Resources/AP Um grupo de grandes empresários da tecnologia planeja investir na mineração de asteroides próximos do planeta, em uma tentativa de transformar em oportunidade de lucro o que seria apenas ficção científica. O plano multimilionário envolve o uso de robôs para a extração de minerais como platina e ouro e combustível das rochas espaciais e até a construção de um posto de abastecimento no espaço.  Cientistas não envolvidos no projeto, porém, dizem estar ao mesmo tempo empolgados e céticos, já que os planos são difíceis e bastante caos. É complicado ver qual será o custo-benefício da missão, mesmo com os altos preços pagos pelo ouro e pela platina (US$ 1,6 mil por cerca de 30 gramas). Uma futura missão da Nasa que recolherá 60 gramas de um asteroide para a Terra custará cerca de US$ 1 bilhão. Mas os empresários por trás do projeto têm fama de fazer dinheiro com missões espaciais. Eric Ander

Sonda Cassini vê estranhos objetos nos anéis de Saturno

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Este conjunto de seis imagens obtidas pela sonda Cassini mostra trilhas que foram arrastados para fora do anel F de Saturno pelos potenciais objetos.[Imagem: NASA/JPL-Caltech/SSI/QMUL] Mini-jatos - Cientistas da NASA descobriram estranhos objetos, com dimensões de até 800 metros, no mais estranho dos anéis de Saturno. Os objetos, que também podem ser fenômenos, foram encontrados quando os astrônomos revisavam imagens feitas pela sonda espacial Cassini, a mesma que descobriu recentemente um lago em uma lua de Saturno que se parece com um lago africano. Tudo está ocorrendo no mais externo dos anéis principais de Saturno, o chamado anel F, que tem uma circunferência de 881.000 km. Os cientistas estão chamando as trilhas no anel F de "mini-jatos", sendo que a lua Prometeu parece ter uma participação gravitacional em algumas das ocorrências. Dentre as mais de 20.000 imagens revisadas, foram encontrados 500 exemplos dessas anomalias, durante os sete anos que a Cassini tem es

Lua de Saturno tem "primo" de lago africano

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O estudo sugere que o parente mais próximo do lago de Titã é o Etosha Pan, na Namíbia - os dois compartilham clima, geologia e o fato de serem temporários. [Imagem: JPL/NASA/ESA/LPGNantes] Lago e exolago Foi encontrada em Titã, lua de Saturno, uma região muito semelhante ao lago Etosha Pan, da Namíbia, na África. Os dois são lagos temporários, depressões grandes e pouco profundas que eventualmente se enchem de líquido e depois voltam a secar. O Ontario Lacus é o maior lago no hemisfério sul da lua de Saturno, Titã. Ele é ligeiramente menor do que o lago que lhe deu o nome, o Lago Ontário, na América do Norte, mas muito diferente na sua constituição. O exolago, que tem um formato quase idêntico ao de uma pegada humana, está cheio de hidrocarbonetos líquidos, em vez de água, e tem apenas alguns metros de profundidade, estando localizado numa depressão muito superficial, numa bacia sedimentar plana, rodeado de pequenas faixas montanhosas. Além disso, um novo estudo mostra que es

Uma Nova Visão da Nebulosa da Tarântula

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Créditos Imagem : X -ray : NASA / CXC / PSU / L.Townsley et al ; Óptica: . NASA / STScI ; Infravermelho : NASA / JPL / PSU / L.Townsley et al .   Para celebrar o seu aniversário de 22 anos em órbita, o Telescópio Espacial Hubble lançou uma nova imagem da região de formação de estrelas conhecida como 30 Doradus, também conhecida como Nebulosa da Tarântula já que seus filamentos brilhantes lembram as pernas de uma aranha. Uma nova imagem obtida com os chamados três grandes observatórios da NASA, o Chandra, o Hubble e o Spitzer também foi criada para marcar o evento. A nebulosa está localizada na galáxia vizinha da Via Láctea chamada Grande Nuvem de Magalhães, e é uma das maiores regiões de formação de estrelas localizadas perto da Via Láctea. No centro da 30 Doradus, milhares de estrelas massivas estão emitindo material e produzindo intensa radiação juntamente com ventos poderosos. O Observatório de Raios-X Chandra detectou gás que tem sido aquecido a milhões

Hubble Mostra Bolhas Evaporando na Nebulosa da Carina

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Créditos da Imagem: ESA/Hubble, NASA Não elas não estão vivendo, mas elas estão morrendo. As bolhas pouco comuns encontradas na Nebulosa da Carina, algumas delas vistas flutuando na parte superior direita podem ser mais bem descritas como se estivessem evaporando. Radiação energética e ventos de estrelas próximas estão destruindo os grãos de poeira escuros que fazem com que essas formas icônicas fiquem opacas. Ironicamente, as bolhas, conhecidas como nuvens escuras moleculares, frequentemente criam em seus interiores as estrelas que mais tarde serão destruídas por eles mesmos. As montanhas flutuantes no espaço mostradas acima nessa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble se espalha por alguns meses-luz. A Grande Nebulosa da Carina por si só espalha por aproximadamente 30 anos-luz, e localiza-se a aproximadamente 7500 anos-luz de distância, e pode ser vista através de pequenos telescópios quando apontados na direção da constelação da Quilha (Carina). Fonte: NASA

Lua de Saturno pode ser mais parecida com a Terra do que pensamos

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A lua Titã de Saturno pode ser mais parecida com a Terra do pensamos, já que possui uma atmosfera dividida em camadas. Ela é a maior lua de Saturno, e a única conhecida com uma atmosfera densa. Um melhor entendimento de como sua atmosfera nublada funciona poderia ajudar a encontrar aspectos parecidos em planetas e luas alienígenas. Entretanto, detalhes conflitosos sobre como ela é estruturada já são discutidos há alguns anos. A parte mais baixa de qualquer atmosfera, conhecida como camada limite, é a mais influenciada pela superfície do planeta ou lua. Em troca, ela influencia a superfície com nuvens e ventos. “Essa camada é muito importante para o clima e a meteorologia – nós vivemos na camada limite terrestre”, comenta o líder do estudo, Benjamin Charnay. A camada limite da Terra, que tem entre 500 metros e três quilômetros de espessura, é controlada em grande parte pelo aquecimento solar na superfície terrestre. Como a Titã está muito mais longe do Sol, sua camada pode ser bem

Outras cores de Mercúrio

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Créditos: NASA / Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory / Carnegie Institution of Washington Esse mapa sinusoidal de projeção de área igual mostra uma composição colorida do espectro de refletância de Mercúrio observado pelo instrumento MASCS VIRS durante a missão primária da sonda MESSENGER. Os rastros das passagens do VIRS são coloridos em RGB onde a cor vermelha representa o brilho em 575 nm, a cor verde é a razão do brilho pelo infravermelho (415 nm / 750 nm), e a cor azul é a razão do brilho ultravioleta pelo visível (310 nm / 390 nm). Grandes diferenças regionais e áreas locais de interesse se destacam com essas combinações de razões e de valores de brilho que nos dão pistas sobre a composição mineralógica de Mercúrio. Quanto mais jovem os materiais na superfície mais brilhantes eles são em comprimentos de onda da luz visível e menos afetados pelos processo do intemperismo espacial mostrado em vermelho, amarelo e verde. Materiais que possuem uma quanti