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Mostrando postagens de fevereiro 13, 2012

Existe um buraco no universo?

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Em agosto de 2007 , cientistas da Universidade de Minnesota, nos EUA, publicaram uma descoberta surpreendente no Astrophysical Journal. Eles declararam que o Universo tinha um buraco: um buraco muito maior do que qualquer coisa que os cientistas já tinham visto ou esperavam. Esse "buraco" alcança quase um bilhão de anos-luz e está entre seis e dez bilhões de anos-luz da Terra, na constelação de Erídano. Para referência, um ano-luz equivale a 9,461 trilhões de quilômetros . Essa foto descreve a expansão da radiação cósmica de fundo em microondas (CMB), começando com o Universo logo após o Big Bang (esquerda), se estendendo através das inúmeras galáxias do Universo, aglomerados e vazios (centro), e terminando com um mapa CMB recente. No vazio gigante, o satélite WMAP (no alto, à esquerda) detecta uma mancha fria enquanto o rádio-telescópio VLA (abaixo, à esquerda) observa menos galáxias. Bill Saxton, NRA/AUI/NSF, NASA O que faz dessa vasta área do Universo um burac

Cientista russo diz que há provas de vida em Vênus

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Leonid Ksanfomaliti , um eminente cientista russo, afirma que há provas de vida em Vênus em fotografias granuladas tiradas por uma sonda soviética, décadas atrás. Ksanfomaliti, que faz parte do Instituto de Pesquisa Espacial em Moscou, analisou as fotografias, tiradas na superfície do planeta pela sonda Venus-13 em 1982. Elas mostram o que seria um inseto gigante parecido com um escorpião. Mas as visões do membro da Academia Russa de Ciências não foram tão bem aceitas. Especialistas afirmam que o que é descrito como um disco e um escorpião mudam de localização de uma foto para a outra. O professor diz que as imagens revelam um corpo, um disco e uma “aba preta”, que “emergem, flutuam e desaparecem”. “E se nós nos esquecermos das teorias correntes sobre a não existência de vida em Vênus, os objetos morfológicos nos permitem dizer que existe”, comenta. Até hoje, não houve nenhuma comprovação de vida no planeta, que tem uma temperatura de 464 graus e uma gravidade 0,9 vezes maior do que

Pilares da Criação ou da Destruição?

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Em 1995, fomos abençoados com a imagem de um grupo de colunas com 4 anos-luz de altura, localizadas na Nebulosa da Águia, um jovem aglomerado estelar aberto a 7.000 anos-luz daqui: os chamados Pilares da Criação. O único problema é que eles não existem realmente. Como assim?!  Os cientistas descobriram que eles foram destruídos, explodidos por uma supernova que aconteceu há 6.000 anos. Com nossos telescópios, podemos ver a supernova avançando e destruindo tudo o que toca.  O único problema é que, como a Nebulosa está a 7.000 anos-luz de distância de nós e a explosão aconteceu há 6.000 anos… Isso mesmo! Em mil anos, haverá um grande show na Terra. A onda de choque chegará aos Pilares da Criação e, assim como eles foram criados, serão destruídos.  Só que o show na verdade aconteceu muito tempo atrás. Ou seja, os pilares como nós vemos hoje não existem mais, pois vemos imagens emitidas milhares de anos atrás. Uma vez que a luz tem de viajar uma grande distância, só vai chegar depois q

Orion em Gás, Poeira e Estrela

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Créditos de Imagem e Direitos Autorais: Rogelio Bernal Andreo (Deep Sky Colors) A constelação de Orion abriga muito mais do que somente três belas estrelas alinhadas. Uma exposição profunda mostra tudo, desde nebulosas escuras até aglomerados de estrelas, tudo isso mergulhado em um extenso pedaço de filetes gasosos que fazem parte do chamado Complexo de Nuvens Moleculares de Orion. As três estrelas mais brilhantes na parte mais a esquerda da imagem são as famosas estrelas que fazem parte do chamado cinturão de Orion. Um pouco abaixo de Alnitak, a estrela mais baixa das três estrelas do cinturão, está a Nebulosa Flame, brilhando com o gás hidrogênio excitado e imersa em filamentos de poeira marrom escura. Abaixo do centro da imagem e um pouco à direita de Alnitak localiza-se a Nebulosa da Cabeça do Cavalo, uma nuvem escura de poeira densa que talvez seja a nebulosa mais fácil de ser reconhecida no céu. À direita está a M42, a Nebulosa de Orion, um caldeirão energético de gás tu

Retrato de Um Asteroide Condenado

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Créditos de Imagem: Illustrations: NASA/CXC/M.Weiss Um novo estudo levantou uma possibilidade para explicar os misteriosos brilhos de raios-X detectados Observatório de Raios-X Chandra por alguns anos na região de Sagittarius A*, ou Sgr A*. O estudo sugere uma nuvem ao redor de Sgr A*, um buraco negro supermassivo localizado no centro da Via Láctea, que contém centenas de trilhões de asteroides e cometas que foram arrancados de suas estrelas originais. A emissão do brilho ocorre quando asteroides de seis milhas ou mais de raio são consumidos pelo buraco negro. Um asteroide que participou de um encontro imediato com outro objeto como uma estrela ou planeta pode ser ejetado em uma órbita diretamente direcionada para Sgr A*. se o asteroide passa a uma distância de 100 milhões de milhas do buraco negro, mais ou menos a distância entre a Terra e o Sol, ele é quebrado em pedaços devido às forças de maré do buraco negro. Esses fragmentos seriam então vaporizados pela fricção à medida qu

Agência espacial descobre que rotação de Vênus desacelerou

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Rotação de Vênus está mais lenta do que se imaginava.Foto: Nasa/Divulgação A velocidade de rotação do planeta Vênus é inferior do que a comunidade científica tinha calculado até o momento, informou nesta sexta-feira a Agência Espacial Europeia (ESA), que comparou suas últimas medições com as realizadas no começo da década de 1990. Os cientistas estudaram os dados proporcionados pela sonda Vênus Express, que entrou em sua órbita em abril de 2006 para estudar em detalhe o planeta e sua atmosfera mediante seu Espectrômetro de Imagem Infravermelha e Visível, e comprovaram que havia detalhes de sua superfície que não apareciam onde eram esperados. Se for mantido o ritmo de rotação calculado pelo satélite Magellan da Nasa no começo dos anos 90, os traços analisados teriam que estar situados a cerca de 20 km mais ao norte, segundo informou a ESA em comunicado.  "Quando os dois mapas não coincidiram, a princípio pensei que havia um erro em meus cálculos, porque as medições do Magell