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Mostrando postagens de junho 5, 2012

Nasa capta 'fratura solar' que pode provocar tempestade geomagnética

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Buraco coronal no Sol foi verificado por telescópio no último domingo. Ventos solares devem atingir a Terra entre esta terça e a próxima quinta. Imagem mostra um buraco coronal encontrado no Sol no último domingo. Ventos que escapam desta "fratura" se encaminham para a Terra e podem causar tempestades eletromagnéticas. (Foto: NASA/AIA/Solar Dynamics Observatory/Handout/Reuters) Imagem divulgada pela agência espacial norte-americana (Nasa) nesta terça-feira (5) mostra um buraco coronal no Sol que foi captado no último domingo (3). De acordo com a Nasa, o registro foi feito com a ajuda de um telescópio de raio-X, que realizava voos acima da atmosfera da Terra para revelar detalhes sobre a estrutura solar. Os buracos coronais são associados a tempestades solares. De acordo com cientistas, ventos deste astro “escapam” de fraturas que se abrem na região dos polos do Sol e se encaminham para a Terra, onde causam tempestades geomagnéticas. O resultado disso são as auroras bo

Como o Sistema Solar foi formado?

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Os cientistas não têm certeza da forma exata com que o Sistema Solar se formou, mas a teoria mais aceita é que uma nuvem de moléculas teve um colapso interno, explodindo e formando o nosso Sistema há 4,6 bilhões de anos atrás. Nessa hipótese, conhecida como modelo nebular, o Sol se formou primeiro, cercado por um disco de gás e poeira, que mais tarde formariam os planetas. Mas só a formação da estrela necessitou de um processo que duraria cerca de 100 mil anos. Um estudo deste ano, da Universidade Carnegie, sugere que a contração das moléculas poderia ter sido ativada por uma explosão de supernovas próximas. Outras forças, como a diferença de densidade, no entanto, também poderiam ter causado o colapso da nuvem. Os planetas teriam se formado a partir da colisão das partículas do disco de poeira, e essas partículas foram agregando cada vez mais material, até formar planetóides. Quando eles ficaram com uma massa grande o suficiente para terem seu campo gravitacional, atraíram ainda m

Uma faísca brilhante numa galáxia espiral próxima

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Créditos: ESA / Hubble & NASA. Agradecimento: Matej Novak A imagem acima , foi feita pelo Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA, mostra uma visão detalhada dos braços espirais em um dos lados da Messier 99. A Messier 99 é uma galáxia espiral chamada de grande projeto, com longos e grandes braços espirais claramente bem definidos, dando a ela uma estrutura parecida com a Via Láctea. Localizada a aproximadamente 50 milhões de anos-luz de distância, a Messier 99 é uma das mais de mil galáxias que constituem o Aglomerado de Galáxias Virgo, o aglomerado de galáxias mais próximo de nós. A Messier 99 por si só é relativamente brilhante e grande, significando que ela foi uma das primeiras galáxias a serem descobertas, no século 18. Isso pode ser comprovado pela entrada dela no famoso catálogo de objetos astronômicos construído por Charles Messier.  Nos anos recentes, um grande número de fenômenos sem explicação na Messier 99 têm sido estudados pelos astrônomos.

Mistério sobre explosão cósmica gigante continua sem solução .

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Este é realmente um mistério difícil de entender – uma explosão cósmica que não deixou rastro, exceto dentro da casca de duas árvores de cedro. Fusa Miyake, da Universidade de Nagoya, no Japão, estudou os anéis de crescimento desses dois vegetais que datam de 1.200 anos atrás e descobriu que uma explosão de proporções épicas ocorreu entre 774 e 775 dC. Porém, não há registros escritos sobre qualquer coisa que tenha acontecido no céu nesse período, exceto, talvez, por um pequeno detalhe obscuro citado por um historiador do século 13. O problema é que deveriam existir mais registros. Se o rastro foi deixado por uma Supernova – explosão de uma estrela no espaço profundo –, deveríamos ser capazes de detectar os restos com telescópios modernos ou encontrar relatos escritos por historiadores chineses e europeus. Para obter os detalhes técnicos, pesquisadores foram pelo primeiro caminho: buscando partículas da atmosfera nas árvores. Essas partículas, que teriam sido capturadas durante a f

Descoberta a Galáxia mais distante da alvorada cosmica

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História cósmica desde o Big Bang até ao presente.Crédito: NAOJ Uma equipe de astrónomos liderada por Takatoshi Shibuya (Pós-Graduação da Universidade de Estudos Avançados, Japão), Dr. Nobunary Kashikawa (Observatório Astronómico Nacional do Japão), Dr. Kazuaki Ota (Universidade de Kyoto) e Dr. Masanori Iye (Observatório Astronómico Nacional do Japão), usou os Telescópios Subaru e Keck para descobrir a galáxia mais distante até à data, SXDF-NB1006-2, a uma distância de 12,91 mil milhões de anos-luz da Terra. Esta galáxia está ligeiramente mais longe que GN-108036, que o Subaru descobriu o ano passado e que detinha o recorde de galáxia mais longínqua descoberta. Em adição, a equipa de pesquisa verificou que a proporção de hidrogénio gasoso neutro no Universo com a idade de 750 milhões de anos, era maior do que a de hoje em dia. Estes achados ajudam-nos a compreender a natureza do Universo primitivo durante a "alvorada cósmica", quando a luz de antigos objectos e estrutur

Vênus vai passar entre a Terra e o Sol

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Fenômeno deve ocorrer nesta terça, 5, e quarta, 6, e poderá ser visto de forma total ou parcial, em várias partes do mundo; evento astronônimo só irá se repetir em 2117 Último trânsito de Vênus foi em 2004, mas outro só ocorre no próximo século.Foto: Nasa/Divulgação Um dos mais raros eventos astronômicos acontece nesta terça, 4, e quarta-feira, 5, quando o planeta Vênus passa entre a Terra e o Sol, o que só irá se repetir em 2117.  Os trânsitos de Vênus acontecem aos pares, com oito anos de intervalo, e mais de um século entre os ciclos. Durante a passagem, Vênus surge como um pontinho escuro e circular passando na frente do Sol.  O trânsito de terça-feira, "complementando" o de 2004, começa às 19h09 (hora de Brasília) e dura seis horas e 40 minutos. Os horários podem variar em até sete minutos, dependendo da localização do observador. Em sete continentes, inclusive a Antártida, os observadores poderão ver o fenômeno de forma total ou parcial. Ele só deve ser observa