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Mostrando postagens de julho 6, 2012

Porque o bóson de Higgs dá sentido ao universo [partícula de Deus]

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Na última quarta-feira (4), em uma coletiva de imprensa realizada no laboratório CERN (Organização Europeia de Pesquisas Nucleares) em Genebra, na Suíça, cientistas anunciaram o que pode ser a descoberta de uma das partículas elementares para a formação de tudo o que existe: o bóson de Higgs . Há anos, pesquisadores trabalhando no Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), o maior acelerador de partículas que existe, procuram o bóson, partícula que foi proposta pela primeira vez por Peter Higgs em 1964, 48 anos atrás.  Agora, duas equipes separadas do LHC – ATLAS e CMS – chegaram a resultados parecidos que estão em conformidade com as previsões teóricas sobre as partículas subatômicas do Modelo Padrão da Física, com a inclusão do bóson de Higgs. Isso indica que a partícula de fato existe. O bóson teria massa de 125.3 GeV, e os resultados têm o nível de certeza de 4,9 sigma (o ideal é 5 sigma, nível necessário para reivindicar uma descoberta, pois significa

Bóson de Higgs: o que é, o que faz, e o que fazer com ele

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Nesta quarta-feira, 4 de julho de 2012, os cientistas do CERN, laboratório europeu de partículas de alta-energia, anunciaram que nos dados coletados em dois anos de colisões de prótons estão os rastros de uma estranha partícula , uma partícula que eles tem 99% de certeza de que é uma nova partícula, algo nunca visto antes em laboratório. O bóson de Higgs é um dos componentes do chamado Modelo Padrão da Física. O que nos leva a outras perguntas…       Retrato de Família A nossa história começa com a descoberta do elétron, em 1876, por J. J. Thompson. Em 1911 um outro inglês, Ernest Rutherford, propôs o primeiro modelo para o átomo, que seria composto por um núcleo e uma eletrosfera. Rutherford também foi o descobridor do próton, que ele achou que era uma partícula fundamental (ou seja, não composta de outras partículas).A descoberta de outras partículas nos anos que se seguiram levaram à criação de um modelo que usava partículas fundamentais, os léptons e quarks, par

Uma família de nebulosas na Via Láctea

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O telescópio WISE da NASA flagrou um ângulo diferente de uma família de nebulosas localizada na constelação de Órion, a mais visível do Hemisfério Norte nas noites de inverno. Na imagem, a enorme nuvem espacial ganha uma versão atualizada a partir de dados infravermelhos coletados pelo WISE. Os objetos mais frios, como a poeira das nebulosas, aparecem nas cores verde e vermelha.Os astrônomos estavam interessados em estudar as áreas mais brilhantes dessa região sem tanto brilho. Vista pela nova perspectiva, o campo espacial contém uma vasta nuvem de gás e poeira onde as estrelas nascem.  No centro, podem ser vistas três nebulosas: da Chama, Cabeça de Cavalo e NGC 2023.  A Nebulosa da Chama é a mais brilhante da imagem, pois recebe em seu interior a iluminação de uma estrela que tem 20 vezes a massa do Sol e que só não é tão brilhante por causa da poeira ao redor, que a faz parecer 4 bilhões de vezes menor do que realmente é. A NGC 2023 é o círculo brilhante menor, logo abaixo da Ne

Vários microblazares são observados

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© NRAO (galáxia ARP 220)   Astrônomos encontraram evidências de centenas de buracos negros em uma galáxia a milhões de anos-luz de distância. A descoberta, feita com uma rede mundial de radiotelescópios, dá aos cientistas uma nova maneira de descobrir como os buracos negros são criados. Esses objetos, conhecidos pelos astrônomos como microblazares, foram teoricamente previstos mais de uma década atrás. Os astrônomos acreditam que os microblazares são versões reduzidas dos faróis cósmicos conhecidos como blazares. Em um blazar, um buraco negro supermassivo abastecendo-se do gás denso no centro de uma galáxia cria jatos potentes que podem ser observados da Terra, se forem dirigidos para nós. Uma equipe liderada por astrônomos na Chalmers University of Technology e Onsala Space Observatory tem acompanhado os sinais de rádio a partir do núcleo da galáxia ARP 220, que está 250 milhões de anos-luz da Terra. Além de um número de supernovas, eles também descobriram al

Disco de poeir Anel rodeava estrela, mas imagens não o identificam mais; astrônomos não sabem o que aconteceu a que origina planetas 'simplesmente desapareceu'

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Anel rodeava estrela, mas imagens não o identificam mais; astrônomos não sabem o que aconteceu   Reprodução gráfica do que seria um anel de poeira em volta de uma estrela Astrônomos do Observatório Gemini, de La Serena, no Chile, reportaram um caso curioso de "desaparecimento" na revista Nature. Segundo eles, o disco de poeira e gás que se formou ao redor de uma estrela parecida como Sol - e que pode ser um dos elementos responsáveis pela formação de planetas como a Terra - não está mais no local. E ninguém sabe o porquê. Normalmente, esses discos são formados por componentes que formam planetas rochosos como o nosso, diz Ben Zuckerman, um dos pesquisadores responsáveis pela descoberta. Compostos por material em temperaturas relativamente altas, as composições podem ser identificadas por telescópios que identificam luz infravermelha. O disco ao qual os astrônomo se referem rodeia a estrela TYC 8241 2652 e foi identificado pela primeira vez em 1983 por um sa