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Mostrando postagens de agosto 23, 2012

Luz sobre a matéria escura

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A Via Láctea pode conter Bilhões de plantas gigantes, do tamanho de Júpiter ou maiores, cuja massa representa uma parcela da enigmática matéria escura. Esta constitui perto de 90% da massa do Universo, enquanto tudo o que brilha e se pode ver – incluindo as estrelas e o gás e a poeira interes-telares – englobaria 10% do total. Os planetas gigantes, assim, seriam a primeiras pistas concretas sobre a natureza da matéria escura. A possibilidade de que existia alvoroço os cosmologistas. O anuncio foi feito por duas equipes de americanos e franceses, após a análise de milhões de estrelas em uma única noite, em busca de acréscimos em seu brilho. Tais oscilações indicam que um grande corpo se interpôs entre as estrelas e os observatórios na terra, criando o que se chama de microlente gravitacional. “ Mas é preciso cautela”, diz o chefe da equipe americana, Charles Alcock, do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, na Califórnia. Apenas quatro ou cinco microlentes foram observadas, levan

Estudo descobre uma das origens das explosões estelares

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Um estudo envolvendo pesquisadores de países como Estados Unidos, Chile, Reino Unido, Israel, Alemanha e Japão observou pela primeira vez a explosão de uma supernova do tipo Ia e descobriu uma causa para esse tipo de evento - e também que ele pode ter várias causas. A pesquisa foi divulgada nesta quinta-feira na revista Science, da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês). As supernovas Ia são ótimas para se medir distâncias cósmicas porque são brilhantes o suficiente para serem registradas através do universo e têm relativamente a mesma luminosidade em qualquer lugar - ou seja, quanto mais brilhante, mais próxima ela está. Foi com elas, por exemplo, que cientistas descobriram que a expansão do universo está acelerando (e ganharam o Nobel por isso). Os astrônomos criaram diversas teorias para como elas se formam, mas nunca observaram como uma dessas explosões começa. Agora, o time internacional conseguiu essa observação e coletou evidências de que e

4 desafios para a astronomia no século 21

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Há 51 anos, o soviético Yuri Gagarin se tornava o primeiro ser humano a ir para o espaço. O cosmonauta, à época com 27 anos, ficou 108 minutos em órbita a bordo da nave Vostok 1, que deu uma volta completa ao redor do nosso planeta. Sim, foi ele quem disse a famosa frase “A terra é azul”. Mas nem tudo foram flores: a nave não tinha condições para fazer uma aterrissagem segura e Yuri Gagarin teve de saltar de dentro dela para chegar ao solo com um paraquedas. De qualquer forma, esse feito corajoso mostrou à humanidade que era possível sim ir para o espaço e foi o pontapé definitivo para a corrida espacial que culminou com a chegada do homem à lua. Muita coisa aconteceu então – já temos, por exemplo, informações concretas sobre estrelas longínquas e já se conhecem mais de 400 planetas diferentes, coisa inimaginável 10 anos atrás. Mas a astronomia possui muitos desafios para o século 21. Listamos 4 deles. 1- Possibilitar viagens espaciais mais longas Se você sonha em fugir d

O ciclo de vida de uma estrela

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As estrelas sempre foram muito misteriosas para o ser humano. As tribos das pradarias americanas viam nelas as fogueiras de seus ancestrais, em volta das quais eles estariam reunidos, contando histórias, caçando, etc. Mesmo para a ciência, até pouco tempo parecia que as estrelas estariam para sempre fora do nosso alcance, que nunca poderíamos saber do que são feitas, por exemplo. Mas tudo isso mudou com a espectroscopia, a teoria da gravidade de Newton, o desenvolvimento de telescópios e a física atômica. Juntando as peças, os cientistas têm uma boa ideia sobre como as estrelas se originam, como amadurecem, e como morrem. Boa parte destes processos já foi até testemunhada, principalmente os mais dramáticos: as explosões de novas, supernovas e hipernovas. Protoestrelas No princípio, as estrelas todas têm origem semelhante: uma grande nuvem de gás e poeira, conhecida como nebulosa planetária, ou nebulosa molecular gigante entra em colapso. O equilíbrio da nuvem é rompido, ela s

Físicos propõem alternativa gelada ao Big Bang

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Pesquisadores de duas universidades australianas apresentaram à comunidade científica uma ideia que se opõe a tradicional teoria do Big Bang, segundo a qual o universo teria surgido e se expandido a partir de uma explosão. De acordo com esta ideia alternativa, a matéria cósmica seria algo como um fluido em movimento, que se “cristalizou” para dar origem à matéria como conhecemos hoje. O princípio desta ideia é uma analogia ao modo como o ser humano interpretou a água ao longo do tempo. Na Grécia Antiga, existia a ideia de que o líquido pudesse ser uma substância una e contínua, embora já se pensasse que talvez fosse formada por pequenas partículas. O futuro mostraria que a segunda opção era a correta, e as tais partículas chamam-se átomos. Segundo os cientistas australianos (da Universidade de Melbourne e do Instituto Real de Tecnologia de Melbourne), todo o universo funcionaria sob um mecanismo semelhante ao da água. No início de tudo, havia apenas incontáveis partículas indi

Nebulosa planetária IC 418, também chamada de Espirográfica .

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IC 418 é um tipo de nebulosa planetária localizada na constelação de Lepus. Ela está a cerca de 2.000 anos-luz de distância da Terra e é conhecida como Nebulosa Espirográfica. Este nome ‘incomum’ se deve aos desenhos geométricos que lembram um espirógrafo – um tipo de brinquedo. A figura mostra nitrogênio ionizado localizado na borda da nebulosa, hidrogênio na parte intermediária e oxigênio ionizado na parte central. No centro é possível observar uma estrela gigante vermelha. Ela expulsou as suas camadas exteriores para o espaço, formando a bela forma da nebulosa com diâmetro incrível de 0,3 anos-luz. Fonte: jornalciencia.com

A Lua Ilumina Seu Lar

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Imagem de Stefano De Rosa Em 1878 o filho de Charles Darwin propôs que a Lua se formou a partir da Terra, e que de fato o Oceano Pacífico foi a cavidade gerada na Terra com a formação da Lua. Hoje podemos dizer com a imagem acima, que o local estava errado. A imagem acima mostra que a Lua poderia ter se formado de uma parte da Ilha de Elba na costa leste da Itália. Como a imagem acima mostra a Lua é exatamente do mesmo tamanho da fenda semicircular que corta um dos braços da Baía da Punta Calamita. De fato, a calamidade da perda que a Lua provocou na Terra não deixou um grande vazio, mas apenas um arranhão. A Lua lembra sempre de sua terra natal mandando para nós um belo feixe de luz lunar que passa bem através da fenda. Fonte: http://lpod.wikispaces.com

Curiosity realiza primeiro percurso e deixa marcas em Marte

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A sonda Curiosity deu nesta quarta-feira seus primeiros "passos" em Marte e já deixou marcas sobre a superfície do Planeta Vermelho, após um percurso de aproximadamente 4,5 m, indicaram os engenheiros da Nasa (a agência espacial americana). "A missão está funcionando extremamente bem. Aqui vocês têm um diretor da missão sorridente", descreveu Peter Theisenger, diretor da missão em entrevista no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês), em Pasadena (Califórnia). O equipamento se deslocou aproximadamente 4,5 m esta madrugada e realizou vários giros de entre 90 e 180 graus sobre a superfície de Marte, nos quais se comportou como esperado, confirmou Theisenger. Para as manobras, o explorador precisou de cerca de 16 minutos, e enviou, em seguida, novas fotografias em preto e branco. Pouco antes, o engenheiro da missão, Allen Chen, havia afirmado pelo Twitter: "Marcas de roda em Marte. A equipe de entrada, descida e aterrissagem concluiu seu tr

Pela primeira vez, estrela é observada devorando planeta

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Cientistas registraram indícios da incorporação do corpo celeste a uma estrela gigante vermelha - algo que poderia ocorrer com nosso mundo dentro de bilhões de anos. Concepção artística de uma "gigante vermelha" engolindo um planeta enquanto se expande (Divulgação/Nasa) Uma equipe de astrônomos conseguiu ver pela primeira vez a destruição de um planeta por uma estrela "gigante vermelha". À medida que estrelas parecidas com o Sol envelhecem e seu hidrogênio começa a se esgotar, elas se transformam em gigantes vermelhas e se expandem, "engolindo" planetas que encontram próximos. A estrela estudada pelos astrônomos, batizada de BD+48 740, fica a 1.800 anos-luz da Terra, é mais antiga que o Sol (que tem 4,6 bilhões de anos) e tem um raio nove vezes maior. Os cientistas afirmam que identificaram a morte do planeta a partir da análise de dados da estrela e de outro planeta que foi descoberto em sua órbita. Proeza — "Observar um planeta prest