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Mostrando postagens de setembro 18, 2012

Divulgadas imagens de galáxias feitas com câmera de 570 megapixel

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Equipamento ultrassensível está instalado em topo de montanha no Chile. Sua missão é medir o histórico de expansão do universo. Na imagem de cima, uma galáxia situada a cerca de 60 milhões de anos-luz da Terra. Abaixo à esquerda, o mosaico de 62 sensores CCD que dão à câmera a capacidade de fotografar com 570 megapixel de resolução. Abaixo, à direita, imagem de um grupo de estrelas a cerca de 17 mil anos-luz, tal qual foi fotografada pelo conjunto de 62 CCDs. (Foto: Fermilab/Divulgação) Foram divulgadas nesta segunda-feira (17) as primeiras imagens feitas pela Dark Energy Camera, uma supercâmera de 570 megapixel montada num observatório no topo de uma montanha no Chile. O equipamento consiste em 62 dispositivos CCD ultrassensíveis, que, de uma só vez, podem enxergar cem mil galáxias a até 8 bilhões de anos-luz. O objetivo do projeto, liderado pelo Fermilab, um laboratório de física de partículas do Departamento de Energia dos EUA, é medir a expansão do universo por meio dessas

Que raça alienígena encontrará o disco da Voyager?

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No último dia 5 de setembro, a missão Voyager , da Nasa, fez aniversário de 35 anos. Ambas as sondas lançadas em 1977 (Voyager 1 e 2) já estão a caminho de deixar completamente o sistema solar. Cada sonda carrega consigo o “Golden Record”, um disco (e sua respectiva agulha), feito de cobre e revestido a ouro, que apresentará imagens e sons da Terra a… Bem, essa é a grande questão. A quem? Lá em 1977, os cientistas americanos lançaram as duas sondas com o objetivo de explorar Júpiter e Saturno.   Depois, a Nasa se empolgou e ampliou a jornada até Urano, Netuno e Plutão. Terminado este objetivo, já em 1990, eles decidiram que queriam mais: em 2004, a Voyager 1 iniciou sua saída da heliosfera, a “fronteira final” do sistema solar. Três anos depois, foi a vez da sonda gêmea Voyager 2. Neste momento, elas estão a cerca de 18 bilhões de quilômetros da Terra. Na, digamos, “proa” de cada uma das sondas, foi colocado um disco feito de cobre. Funciona de forma muito parecida com um dos

Misteriosas esferas marcianas são encontradas pela Opportunity

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O lançamento da Curiosity fez com que muitos se esquecessem da boa e velha Opportunity, sonda que já está em missão há cerca de oito anos – e continua até hoje mandando informações de grande importância de Marte. Recentemente, a Opportunity enviou esta foto que você vê acima, tirada do solo da cratera de Kirkwood – a área fotografada tem apenas cerca de 6 cm de largura. O que são essas pequenas esferas? Como elas foram parar aí? Os cientistas ainda não fazem ideia. Em 2004, pouco depois de aterrissar, a sonda encontrou esferas similares no solo do local de pouso, o que foi considerado uma grande descoberta na época. Apelidadas de “blueberries” (mirtilos, uma espécie de baga), as esferas tinham grande concentração do mineral hematita – o que indicava que houve um ambiente úmido ali no passado distante. As novas esferas, contudo, não têm a mesma composição das “blueberries”, e também diferem em tamanho e distribuição. Agora, a equipe de cientistas responsáveis pela Opportunity está

Tétis dançando próximo aos anéis de Saturno

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Ninguém tem certeza da idade dos anéis de Saturno, e uma das possibilidades é que eles tenham se formado recentemente, talvez a cerca de apenas 100 milhões de anos, quando um objeto com o tamanho da lua partiu-se próximo a Saturno. As evidências para um anel jovem incluem uma análise de estabilidade de anéis, e o fato de que os anéis são muito brilhantes e relativamente imunes aos numerosos impactos de pequenos meteoros escuros. Evidências mais recentes, entretanto, levantam a possibilidade de que alguns dos anéis de Saturno tenham bilhões de anos de idade, e sejam portanto tão velhos quanto o próprio planeta. A inspeção das imagens da espaçonave Cassini indicam que algumas das partículas dos anéis colidem e agrupam, reciclando desta forma as partículas ao trazer gelo brilhante para a superfície. Na foto acima, os anéis de Saturno foram fotografados em suas cores reais pela sonda Cassini no último mês de outubro. A lua congelada Tétis, que provavelmente foi branqueada por uma chuv

Motores de antimatéria e fusão poderão mover naves espaciais no futuro

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Em 2010 , a NASA produziu um trabalho em parceria com o “The Tauri Group” para determinar quais as áreas de avanço tecnológico mais promissoras, que permitiriam vencer os desafios da exploração espacial. Uma das tecnologias sugeridas pela pesquisa, chamada de “Technology Frontiers: Breakthrough Capabilities for Space Exploration” (“Fronteiras da Tecnologia: capacidades inovadoras para a exploração espacial”) é o uso de antimatéria para disparar um motor de fusão nuclear. Como combustível para esse motor, seriam usadas pastilhas contendo deutério e trítio – isótopos mais pesados do hidrogênio -, cercados por um material mais pesado, como urânio. A ideia é disparar um raio de antiprótons – o equivalente da antimatéria aos prótons – para iniciar a reação de fusão, com o hidrogênio sendo convertido em hélio e liberando muita energia. A propulsão poderia ser obtida de diversas formas, como aquecendo um combustível ao ejetá-lo em altíssimas velocidades. A ideia não é nova: o projeto

Unidade Astronômica agora é um valor fixo

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Este é o novo valor exato da Unidade Astronômica, que funciona como uma espécie de "metro" para medir distâncias no Sistema Solar. [Imagem: Sara Ohy Rosa] Unidade Astronômica Passou quase despercebida uma decisão adotada pela União Astronômica Internacional em sua última reunião, em Pequim, na China. Até então, a chamada Unidade Astronômica - a distância entre a Terra e o Sol - era expressa na forma um cálculo complexo. Agora essa distância foi simplificada para um número exato, passando a valer 149.597.870.700 metros. A Unidade Astronômica deve ser grafada como au, em letras minúsculas - até agora ela era grafada em maiúsculas. A decisão não muda em nada o movimento do Sol e nem o da Terra, mas deverá facilitar o trabalho dos astrônomos na realização de medições, e o trabalho dos professores em explicar a Unidade Astronômica a seus alunos. Distância entre a Terra e o Sol A primeira medição da distância entre a Terra e o Sol foi feita em 1672, quando o a