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Mostrando postagens de setembro 24, 2012

Quasares os devoradores do cosmo - Parte1

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Corpos celestes encontrados nos confins do universo, os quasares emitem tanta radiação que tornam impossível a vida como a conhecemos Numa noite de 1963 , dois astrônomos, Jesse Greenstein e Maarten Schmidt, do California Institute of Technology, estavam usando o maior telescópio existente naquela época no mundo – o de Monte Palomar, na Califórnia – para examinar um objeto brilhante no céu. Classificado inicialmente como 3C48 (ou seja, o 48º objeto catalogado no Terceiro Catálogo de Fontes de Rádio da Universidade de Cambridge), o tal corpo parecia ter o brilho de uma estrela. Outros como ele vinham sendo detectados desde os anos 1950, quando as observações com radiotelescópios começaram a ser feitas.   ALGUNS QUASARES BRILHAM TANTO QUE PODEM SER OBSERVADOS ATÉ POR MEIO DE UM TELESCÓPIO CASEIRO   Ao examinar uma foto do 3C48, Greenstein pensou que ele parecia estar a uma distância imensa. Seus cálculos confirmaram isso: nada menos do que 4 bilhões de anos-luz (para efeito

Uma breve história do universo.

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A espécie humana existe há apenas uma fração minúscula da história do universo. ( Se este quadro estivesse em escala e a existência dos seres humanos se estendesse por sete centímetros, toda a história do universo teria mais de um quilômetro.) 1 :o cosmos vai através de super-rápida "inflação" a partir de do tamanho de um átomo para uma laranja, se expandindo, em uma minúscula fração de segudo. 2: Na pós inflação, o universo é uma fervilhante e quente sopa de eletrons, quarks e outras partículas. 3: Um rápido resfriamento do cosmos permite aos quarks se amontoarem em prótons e neutrôns. 4: Ainda muito quente, se formam os átomos. Elétrons carregados e prótons previnem a luz de brilhar: O universo é um super nevoeiro quente. 5: Elétrons se combinam com prótons e neutrons para formar átomos, principalmente e hidrogênio e hélio. A luz finalmente pode brilhar. 6: A gravidade faz gases de hidrogênio e hélio se amalgamarem para formar nuvens gigantes que se t

Qual seria a sensação de morrer no vácuo do espaço?

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Olhos explodindo, corpo congelando ou pulmões rasgando? Entenda o que realmente acontece com seu corpo no vácuo. Na sua frente , apenas a escuridão e estrelas muito distantes. Você não sente seu corpo, pois ele está muito leve. Seus olhos secos não conseguem acreditar no que está acontecendo e o ar já não existe. Isso seria muito bom se você estivesse apaixonado, mas deve ser péssimo quando você acabou de sair, sem proteção, no vácuo do espaço. Principalmente porque você sabe que em alguns segundos vai morrer. É por essa razão que astronautas precisam utilizar roupas especiais, revestidas com materiais próprios para o isolamento do corpo. Sem elas, o astronauta perderia os sentidos em poucos segundos, podendo chegar à morte em menos de um minuto. Há também uma série de mitos contados a respeito desse assunto, mas você sabe dizer quais são reais? Será que o sangue realmente ferve quando ficamos sem oxigênio? E os olhos? São jogados para fora do corpo? A resposta está nos próximos

NGC 2736: A Nebulosa do Lápis

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Crédito da imagem: ESO Essa onda de choque mostrada acima se espalha pelo espaço a mais de 500000 quilômetros por hora. Movendo-se em direção a parte inferior dessa bela composição colorida e detalhada, os finos e entrelaçados filamentos são na verdade longas ondas registradas em um lençol de gás brilhante visto quase de lado. Catalogada como NGC 2736, sua aparência estreita sugere seu nome popular, a Nebulosa do Lápis. Com aproximadamente 5 anos-luz de comprimento e a 800 anos-luz de distância a Nebulosa do Anel é só uma parte da parte remanescente da supernova da Vela. A remanescente da Vela propriamente dita tem aproximadamente 100 anos-luz de diâmetro e é a nuvem de expansão de detritos de uma estrela que explodiu a aproximadamente 11000 anos atrás. Inicialmente a onda de choque se expandiu a milhões de quilômetros por hora, mas foi desacelerada consideravelmente, varrendo o gás interestelar ao redor. Fonte : http://apod.nasa.gov/apod/ap120924.html

Nave encontra sinais de água no asteroide Vesta

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Presença de hidrogênio e de buracos na superfície do asteroide mostra que ele pode ter sido atingido por meteoritos que carregavam a substância O asteroide Vesta é visto pelas lentes da sonda americana Dawn a 15.000 quilômetros de distância (NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA) Uma nova análise dos dados obtidos pela nave Dawn sugere que o asteroide Vesta é rico em hidrogênio – e pode também conter água. Vesta é o segundo maior asteroide do Sistema Solar, só atrás do planeta-anão Ceres. Ao contrário da maioria dos outros asteroides, ele não é um fragmento de um corpo maior, mas um protoplaneta formado na origem do Sistema Solar. A pesquisa foi publicada nesta quinta-feira na revista Science. Partindo de análises da composição geológica do Vesta, os cientistas não esperavam encontrar hidrogênio em sua superfície.    No entanto, medições feitas pelos equipamentos da Dawn mostraram um acúmulo da substância em algumas das regiões mais antigas do asteroide. Em terrenos mais nov

Hubble capta imagem de galáxia a 55 milhões de anos-luz

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O telescópio Hubble , das agências espaciais europeia (ESA) e americana (Nasa), capturou uma imagem "excepcional" da galáxia NGC 4183, situada a 55 milhões de anos-luz da Terra. A foto, que não permite ver completamente os braços em espiral dessa galáxia, mostra como cenário de fundo outras galáxias distantes e estrelas próximas, explicou a ESA em comunicado divulgado nesta segunda-feira. NGC 4183, ligeiramente menor que a Via Láctea, está na direção da constelação de Canes Venatici. Trata-se de uma galáxia espiral com núcleo leve que se expande a uma velocidade de 80 mil anos-luz. Da Terra, ela é vista de perfil, informou a agência europeia. O primeiro a observar a galáxia NGC 4183 foi William Herschel, em 14 de janeiro de 1778, lembrou a ESA. Fonte: Info Abril

Descoberta de Netuno faz 166 anos, pouco mais de 1 ano netuniano

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Retratos do Hubble foram feitos na comemoração do primeiro ano netuniano de sua descoberta. Foto: Nasa/ESA/Hubble Heritage Team (STScI/AURA)/Divulgação Casos de cientistas brilhantes que são ignorados por suas ideias inovadores são comuns na história. Um desses exemplos é o francês Urbain Joseph Le Verrier. Quando se descobriu que o planeta Urano não orbitava da maneira que era previsto pelos cálculos astronômicos, esse matemático propôs que ele sofria a interferência de outro planeta - ele inclusive deu a localização e massa desse corpo desconhecido. Os astrônomos franceses ignoraram sua hipótese, mas ele insistiu na ideia e mandou suas predições para Johann Gottfried Galle, no Observatório de Berlim. Galle encontrou Netuno na primeira noite de observações, com menos de um grau de divergência do previsto por Le Verrier, em 23 de setembro de 1846. O matemático francês não foi o único a prever a existência do planeta, o astrônomo inglês John Couch Adams também fez os cá

Estrela supermassiva ilumina uma nebulosa

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© Jean-Charles Cuillandre (Nebulosa do Casulo) A bela Nebulosa do Casulo está localizada a aproximadamente 4.000 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação de Cygnus (O Cisne). Escondido dentro do Casulo existe o desenvolvimento de um recente aglomerado aberto de estrelas dominado por uma estrela massiva no centro da imagem que abre um buraco na nuvem molecular existente através do qual a maior parte do seu material flui. A mesma estrela, que foi formada a aproximadamente 100.000 anos atrás, fornece a fonte de energia para a maior parte da luz emitida e refletida a partir dessa nebulosa. Estrelas massivas brilham constantemente até o hidrogênio se fundir para formar hélio (que leva bilhões de anos em uma pequena estrela, mas apenas milhões em uma estrela de grande massa), quando se torna uma supergigante vermelha e começa com um núcleo de hélio rodeado por uma camada de refrigeração, cujo gás está em expansão. Durante os próximos milhões de anos uma série de reaç