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Mostrando postagens de outubro 3, 2012

Fluxo Escuro nas profundezas do Universo

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Os pontos coloridos são aglomerados de galáxias, com as cores mais avermelhadas indicando distâncias maiores. As elipses coloridas mostram a direção do movimento geral dos aglomerados da cor correspondente.[Imagem: NASA/Goddard/A. Kashlinsky, et al.] Se você ainda não se acostumou com conceitos como matéria escura e energia escura, prepare-se para assimilar mais um termo na lista dos inexplicáveis mistérios do universo: Fluxo Escuro. O que é Fluxo Escuro A ideia ainda é controversa, mas tente imaginá-la da seguinte forma: depois do Big Bang, o Universo está se expandindo continuamente - e há evidências de que esta expansão esteja se acelerando. Contando o tempo desde a ocorrência do Big Bang, é fácil imaginar que há uma espécie de "fronteira" no nosso Universo, que é até onde os efeitos do Big Bang atuaram. Os cientistas calculam que esta fronteira esteja a aproximadamente 45 bilhões de anos-luz de distância - o tempo decorrido desde o Big Bang mais a aceleraç

Fluxo Escuro pode ser a prova da existência de outro universo

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Universo observável Cientistas acreditam ter encontrado as provas da existência de outro universo. E, para formar uma trindade com a Matéria Escura e com a Energia Escura, ambas responsáveis por mais de 95% do nosso universo, os astrônomos batizaram essa nova evidência de Fluxo Escuro. Por mais poderosos que sejam os telescópios, os já construídos, os que estão em construção, ou mesmo aqueles que estão apenas nos mais delirantes sonhos dos astrônomos, há uma espécie de "muro" na borda do nosso universo, além do qual nada se pode enxergar ou detectar. Não se trata de uma barreira física, mas de uma distância: além de 45 bilhões de anos-luz de distância, a luz não teve tempo de chegar até nós e poderemos nunca saber o que existe além. Apesar de se calcular que nosso universo tenha uma idade de 13,7 bilhões de anos, ele está em expansão - levando essa expansão em conta, os astrônomos calculam que a última fronteira observável do nosso universo está agora a aproximadamen

Quantas dimensões existem no Universo?

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A teoria de Einstein diz que são 4, mas há cientistas que falam em 11 ou mais. Afinal, quem é que está certo? No início do século 20 , a resposta para essa pergunta era tão óbvia quanto velha. Euclides, lá na Grécia antiga, já havia sacado que são 3 as direções possíveis para qualquer movimento: para cima (ou para baixo), para a esquerda (ou para a direita) e para a frente (ou para trás). Portanto, o espaço possui 3 dimensões. Fácil, não? Até que, em 1905, Einstein começou a bagunçar tudo. Nesse ano, ele fez 3 descobertas importantes e uma delas demonstrava que, ao contrário do que dizia a física até então, o espaço e o tempo não eram fixos e imutáveis.   Na verdade, eles eram flexíveis e manipuláveis, de modo que era possível, sob certas condições, encolher o tamanho de um centímetro ou esticar a duração de um segundo. E o pior: a modificação sobre um estava atrelada à transformação do outro. Ou seja: o tempo era, do ponto de vista físico, indistinguível do espaço. Com isso, de

Riqueza Cósmica

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Créditos: ESA / Hubble e NASA A imagem acima mostra o aglomerado globular de estrelas Messier 69, M69, como pode ser visto pelo Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA. Aglomerados globulares são densas coleções de velhas estrelas. Nessa imagem as estrelas em primeiro plano parecem maiores e mais douradas quando são observadas contra um fundo repleto de milhares estrelas branca, prateadas que constituem o M69. Outro aspecto do M69 reside na sua metáfora com uma joalheria. O M69 é um dos aglomerados globulares mais ricos em metal entre os aglomerados conhecidos. Na astronomia, o termo metal, tem um significado específico, ele se refere a qualquer elemento mais pesado do que dois dos mais comuns elementos do universo, o hidrogênio e o hélio. A fusão nuclear que energiza as estrelas criaram todos os elementos metálicos na natureza, desde o cálcio que forma nossos ossos até o carbono dos diamantes. Gerações sucessivas de estrelas têm aumentado a abundân

A Aurora Cabeça de Bode na Groelândia

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Crédito da imagem e direitos autorais: Juan Carlos Casado (TWAN) Algumas vezes é difícil de acreditar nas coisas que você vê no céu. Durante a Expedição Sheilos para a Groelândia, ocorrida no último mês de Agosto, mesmo os veteranos entusiastas do céu observaram auroras tão coloridas, que mudavam de cor tão rapidamente e tão incomuns nas suas formas que até mesmo eles não lembraram de ter visto algo parecido algum dia. À medida que as auroras se desenvolvem, imensas formas se espalham pelo céu, algumas vezes assumindo formas familiares outras vezes nem tanto, Na imagem acima, por exemplo, a aurora assumiu uma forma que lembra a cabeça de um bode. Mesmo sem a aurora, o céu já estava espetacular com o arco da Via Láctea iluminando a região e um interessante campo de estrelas, nebulosas e galáxias se mostrando em toda a sua grandiosidade. Em contraste, em primeiro plano, está uma casa de fazenda na cidade de Tasiusaq, em Kujalleq, na Groelândia. O Projeto Sheilos existe não som