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Mostrando postagens de abril, 2013

7 Perguntas que tiram o sono dos físicos

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Em um auditório lotado no Perimeter Institute, em Waterloo, Canadá, um grupo de físicos foi convidado a responder a uma única pergunta: o que os mantém acordado de noite? A discussão fazia parte do Quantum to Cosmos, um grande e sofisticado festival de física com duração de 10 dias. Enquanto a maioria afirmou dormir profundamente, emergiram sete chaves para grandes enigmas que surgiram durante a sessão:   1. Por que este universo? Em sua busca pelas leis fundamentais da natureza, os físicos têm trabalhado essencialmente sob um paradigma de longa data: demonstrar por que o universo deve ser como o vemos. Mas se outras leis podem ser cogitadas, por que não pode existir um universo em algum outro lugar? “Talvez nós não encontremos outra alternativa que não seja o universo que nós conhecemos”, disse Sean Carroll de Caltech. “Mas eu suspeito que isto não esteja certo”. Carroll acha fácil imaginar que a natureza permite tipos diferentes de universos com leis diferentes. “Logo, e

Quantas galáxias há no universo?

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Crédito da imagem: 2P2 Team, WFI , MPG / ESO de 2.2 m Telescope, La Silla, ESO.   Nosso universo começou pequeno para a ciência: nós só podíamos ver as estrelas próximas, e uma ou outra supernova. Mais adiante, conseguimos ver nebulosas, e descobrimos as galáxias. Mas a visão direta das galáxias no universo estava bloqueada para nós: a poeira da nossa galáxia nos atrapalhava. Mesmo as estrelas próximas impediam uma visão desobstruída. Finalmente, os telescópios-satélites abriram uma janela para enxergarmos locais distantes. Só que o céu parecia ter regiões escuras, sem absolutamente nada. Uma destas regiões foi examinada atentamente pelo Hubble durante 11 dias. Onde não parecia haver absolutamente nada, cerca de 10.000 galáxias foram registradas no Hubble Deep Field (HDF), uma imagem fantástica do nosso universo. E existem mais galáxias escondidas no HDF, galáxias que estão tão longe que sua luz está tão desviada para o vermelho (redshift) que o Hubble não é capaz

Galeria de Imagens:Telescópio Herschel encerra atividades

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No começo de maio, o telescópio será retirado do serviço ativo e ficará 'estacionado' em uma órbita heliocêntrica (em torno do Sol)   Lançado em maio de 2009 para estudar a formação das estrelas, o telescópio espacial Herschel encerrou definitivamente suas atividades. Nesta projeção divulgada pela Agência Espacial Europeia, o telescópio tem como pano de fundo o berçário estelar W40, localizado a 1 mil anos-luz, na constelação de Aquila. Foto: ESA / Divulgação   Sua lente principal de 3,5 metros de diâmetro fez dele o maior e mais poderoso telescópio infravermelho enviado ao espaço. Foto: ESA / Divulgação   O telescópio foi enviado ao espaço no dia 14 de maio de 2009. Com vida útil prevista de pelo menos três anos, ele foi batizado em homenagem ao físico William Herschel, que descobriu o infravermelho em 1800. Foto: ESA / Divulgação   O instrumento conseguiu fazer um grande catálogo de imagens do espaço. Acima, nesta foto recente, o Herschel mostra as

Controvérsia: Físico Argumenta Tempo é Real

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Contrariando a visão a respeito do tempo mais aceita entre cientistas, o físico teórico Lee Smolin defende que ele não é uma “ilusão”, mas sim algo “real”. Em seu livro recém-lançado, “Time Reborn” (“Tempo Renascido”, em português), Smolin explica como o tempo seria necessário para a existência das leis do universo, e portanto mais do que apenas uma ilusão. O tempo é supremo, e a experiência que todos nós temos de que a realidade é o momento presente não é ilusão, mas a mais profunda pista que temos sobre a natureza fundamental da realidade”, explica. De início, como a maioria de seus colegas físicos, Smolin pensava no tempo como algo subjetivo – de acordo com a Teoria da Relatividade de Einstein, ele é apenas mais uma dimensão, e a percepção de que está “passando” está em nossa mente.   Aos poucos, contudo, Smolin sentiu como se, diante das leis do universo, essa ideia de “ilusão” não fosse suficiente. “Se leis estão fora do tempo, elas são inexplicáveis. Se uma lei apenas ‘é

A ciência por trás dos universos paralelos

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  De alguma forma, às vezes a ideia de que existem universos paralelos parecidos com o nosso, porém onde certos eventos não ocorreram (como o ataque nuclear a Hiroshima ou o lançamento dos filmes 1, 2 e 3 de Star Wars), soa reconfortante. Mas o que a ciência tem a dizer sobre isso?  Para ilustrar a questão, a equipe do canal do YouTube MinutePhysics criou um vídeo em que combinam narração e desenhos. “Se o universo é ‘tudo o que há’, você não pode ter duas versões dele, certo? Do contrário, o par seria ‘tudo o que há’, ao invés do que você começou chamando de ‘universo’”, explicam os autores. O grande problema, nesse caso, seria a terminologia. Físicos informalmente dizem “universo” quando na verdade querem dizer “universo observável”, ou seja, a parte do universo que conseguimos ver até agora. Nesse caso, não haveria problema em falar que há outros universos observáveis, tão distantes que a luz que vem deles ainda não chegou até nós, mesmo em bilhões de anos de existência.

Missão Herschel chega ao fim

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O observatório espacial Herschel da ESA esgotou a sua reserva de hélio líquido para refrigeração, pondo fim a mais de três anos de observações pioneiras do Universo frio. O observatório espacial Herschel contra uma imagem de fundo da região de formação estelar Vela C. A imagem mostra formação estelar de baixa e alta massa em vários estágios evolucionários, desde filamentos frios, núcleos pré-estelares e protoestrelas até regiões mais evoluídas que contêm poeira e que foram aquecidas gentilmente por estrelas quentes.Crédito: ESA/PACS e Consórcio SPIRE, T. Hill, F. Motte, Laboratório AIM Paris-Saclay, CEA/IRFU - CNRS/INSU - Univ. de Paris Diderot, Consório do Programa HOBYS   O evento não foi inesperado: a missão começou com mais de 2300 litros de hélio líquido, que foi evaporando lentamente desde a véspera do lançamento do Herschel a 14 de Maio de 2009. O hélio líquido era essencial para arrefecer os instrumentos do observatório até perto do zero absoluto, permitindo com que

Nasa divulga imagens de furacão gigantesco que atinge Saturno

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Furacão em Saturno é 20 vezes maior e mais poderoso que fenômeno similar na Terra Foto: NASA/JPL-Caltech/SSI / Divulgação   Novas imagens divulgadas por uma nave espacial da Nasa (agência espacial americana) na órbita de Saturno revelam detalhes de um enorme furacão atingindo o polo norte do planeta. As fotos da sonda Cassini mostram o olho do furacão, com cerca de 2 mil quilômetros de largura - aproximadamente 20 vezes maior que um fenômeno típico na Terra. O turbilhão no planeta dos célebres anéis também é mais forte que na Terra, com ventos em sua borda exterior chegando aos 530 quilômetros por hora. "Checamos duas vezes quando vimos o vórtice porque se parece muito com um furacão na Terra", afirmou em um comunicado o cientista Andrew Ingersoll, do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), nos Estados Unidos. "Mas ali está, em Saturno, em uma escala muito maior, e de alguma forma está permanecendo ativo mesmo com a pequena quantidade de vapor de água

A 15 bilhões de anos - a Origem do Universo

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A teoria mais aceita sobre a origem do Universo é a do Big Bang. Há 15 bilhões de anos o Universo concentrava-se todo em um único ponto, com altíssima temperatura e densidade energética. Esse ponto explode – o instante zero – e começa a expansão do Universo, observada até hoje. As primeiras partículas, os fótons, são associadas à radiação eletromagnética. Prótons, elétrons e nêutrons formam-se nos três primeiros minutos dessa expansão, ainda vinculados à radiação. Origem da matéria – Ao se expandir, o Universo também se resfria. Quando atinge 4 mil graus Celsius, cerca de 300 mil anos após o instante zero, elétrons e prótons começam a interagir e formam os primeiros átomos de hidrogênio. Esses elementos químicos dão origem às galáxias e às estrelas, respectivamente 2 bilhões de anos e 4 bilhões de anos após o Big Bang. Radiação de fundo – Com a separação entre matéria e radiação, os fótons têm mais espaço para se propagar, formando a chamada radiação de fundo, presente

Pesquisadores descobriram que a estrela G 35 vive condensada dentro de um casulo de poeira e gás

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Pesquisadores da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, capturaram imagens mais detalhadas em infravermelho médio de uma estrela massiva e descobriram que ela vive condensada dentro de um casulo de poeira e gás. Até então os cientistas pensavam que a formação de grandes estrelas era bastante complicada devido ao ambiente turbulento e caótico do centro de aglomerados estelares. Mas ao medir a G 35, uma estrela a 8.000 anos-luz de distância com 20 vezes a massa do Sol , a equipe viu que o processo era simples e causado por colapsos de nuvens interestelares. As observações foram feitas em 2011 com uma câmera especial a bordo do SOFIA, um Boeing 747 modificado pela Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) e que tem um telescópio de 2,5 metros de diâmetro para alcançar altitudes de até 13,7 mil metros. Fonte :UOL

A história do Universo

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Uma breve história do universo. A espécie humana existe há apenas uma fração minúscula da história do universo. ( Se este quadro estivesse em escala e a existência dos seres humanos se estendesse por sete centímetros, toda a história do universo teria mais de um quilômetro.) Abaixo, uma breve teoria do big-bang: 1: o cosmos vai através de super-rápida "inflação" a partir de do tamanho de um átomo para uma laranja, se expandindo, em uma minúscula fração de segudo. 2: Na pós inflação, o universo é uma fervilhante e quente sopa de eletrons, quarks e outras partículas. 3: Um rápido resfriamento do cosmos permite aos quarks se amontoarem em prótons e neutrôns. 4: Ainda muito quente, se formam os átomos. Elétrons carregados e prótons previnem a luz de brilhar: O universo é um super nevoeiro quente. 5: Elétrons se combinam com prótons e neutrons para formar átomos, principalmente e hidrogênio e hélio. A luz finalmente pode brilhar. 6: A gravidade faz gases de hi

Estrela anã branca gira a cada 13,2 segundos e está condenada à ‘morte’

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A estrela anã branca denominada RX J0648.0-4418 está destinada a girar até a ‘morte’. De acordo com os cientistas que rastreiam as atividades dessa estrela, o corpo celeste leva apenas 13,2 segundos para girar uma única vez em torno de seu eixo. Essa é considerada a rotação mais rápida já observada em uma estrela desse tipo. Todas as estrelas com até 10 Msol (esta é uma unidade de medida de massa do Sol usada na Astronomia, que também pode representar a massa de galáxias e corpos de grandes dimensões), irão terminar como anãs brancas. Isso acontece, porque todo o hidrogênio que essas estrelas possuem é queimado em hélio. Porém, antes de se tornarem anãs brancas, elas passam por vários estágios incluindo a fase de gigante vermelha e nebulosa planetária.   Uma típica anã branca tem aproximadamente 0,6 massas solares, e geralmente possui tamanho maior que a Terra. A velocidade em que essa anã branca gira é tão surpreendentemente rápida, que se a Terra conseguiss

A matéria escura expande o universo

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Para sabermos se é verdade ou não o título do texto, é necessário que seja explicado o que é matéria escura do universo. No estudo dos cosmos ela é uma matéria que praticamente só interage gravitacionalmente. Ela é notada justamente pelos efeitos gravitacionais que interage com as estrelas. Toda matéria dentro de uma galáxia está em órbita em torno de uma matéria que exerce atração gravitacional. A velocidade das esterlas dentro das galáxias é muito maior do que a que deveria ser exercida pela matéria luminosa que existe nelas. Isso mostra aos cientistas que existe outra matéria que não pode ser observada. Por isso o nome de matéria escura ou matéria negra. Para se ter uma idéia, na Via Láctea a matéria escura é 10 vezes maior do que a matéria formada pelos gases e estrelas da galáxia. O responsável pela descoberta da matéria escura foi o cientista suíço Fritz Swick. Os cientistas ainda não sabem exatamente que tipo de material forma a matéria escura. Parte dessa matéria pode

A temperatura do núcleo da Terra

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Novas medições sugerem que o centro da Terra é muito mais quente do que se pensava anteriormente e que teria uma temperatura de 6.000ºC, semelhante à da superfície do Sol. O núcleo sólido de ferro é cristalino e está rodeado pelo núcleo externo, líquido e em movimento. Mas a temperatura na qual esse cristal pode ser formado vinha sendo objeto de um longo debate. Um novo experimento usou raios X para analisar pequenas amostras de ferro sob uma extraordinária pressão com o objetivo de examinar como esse material cristalino se forma e se funde. A análise das ondas sísmicas geradas após os terremotos em todo o mundo pode proporcionar muita informação sobre a grossura e a densidade das camadas da Terra, mas não podem indicar sua temperatura. Isso deve ser calculado em um laboratório ou a partir de modelos informatizados que simulam o interior da Terra.   As medições feitas no início dos anos 1990 das "curvas de fundição", a partir das quais a temperatura do núcleo terrest

Via Láctea e a árvore de pedra

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Crédito de imagem e direitos autorais: Daniel López ( El Cielo de Canarias) Que formação é essa perto da Via Láctea? Essa é uma formação rochosa natural incomum conhecida como Roque Cinchado, ou Pedra Árvore que é encontrada em Tenerife, parte das Ilhas Canárias Espanholas. Um famoso ícone, Roque Cinchado é provavelmente um denso plugue de magma vulcânico resfriado que permaneceu nessa mesma posição depois que a rocha ao redor, mais suave, e friável foi erodida. Além dessa bela formação rochosa (pelo menos os geólogos pensam assim…) está a magnífica banda central da Via Láctea, que pode ser vista na imagem acima se arqueando na parte direita da imagem, resultado de uma soma de sete imagens panorâmicas, formando esse belo mosaico, imagens essas obtidas no verão de 2010. Mais a direita na imagem está o Vulcão Teide, e completa a cena uma bela nuvem do tipo lenticular flutuando perto do pico do vulcão. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/astropix.html

Sonda Cassini observa meteoro colidindo com os anéis de Saturno

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Cinco imagens dos anéis de Saturno, obtidas pela sonda Cassini entre 2009 e 2012, que mostram nuvens de material ejectado por impactos de pequenos objectos sob os anéis.Crédito: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute/Cornell A sonda Cassini da NASA forneceu a primeira evidência directa de pequenos meteoróides invadindo os fluxos de escombros e colidindo com os anéis de Saturno. Estas observações fazem dos anéis de Saturno o único local, além da Terra, da Lua e de Júpiter, onde os cientistas e astrónomos amadores foram capazes de observar impactos à medida que ocorrem. O estudo da taxa de impacto de meteoróides fora do sistema saturniano ajuda os cientistas a compreender como os diferentes planetas do nosso Sistema Solar se formaram. O Sistema Solar está cheio de pequenos objectos velozes. Estes objectos frequentemente colidem com corpos planetários. Os meteoróides em Saturno têm tamanhos estimados entre 1 centímetro e vários metros. Os cientistas levaram anos até distinguir

Einstein estava certo: testes levam teoria da relatividade a novos limites

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Teoria tem resistido a todos os testes desde sua publicação, em 1916 Concepção artística mostra o objeto duplo exótico constituído por estrelas de nêutrons e anã branca Foto: ESO/L. Calçada / Divulgação   Um par estelar bizarro - constituído pela estrela de nêutrons de maior massa conhecida e uma estrela anã branca - permitiu a astrônomos testar a teoria da gravitação de Einstein de maneiras que não tinham sido possíveis até hoje. Até agora, as novas observações desse estranho sistema binário estão exatamente de acordo com as previsões da relatividade geral, mas são inconsistentes com algumas teorias alternativas. Os resultados do estudo serão publicados na revista Science . Com o auxílio do Very Large Telescope do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), uma equipe internacional descobriu um objeto duplo exótico, constituído por uma estrela de nêutrons, pequena mas excepcionalmente pesada, que gira em torno de seu próprio eixo 25 vezes por segundo, e por um

Aos 23 anos, Hubble vai ter de aguentar pelo menos até 2018

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Um herói da exploração espacial fez aniversário nesta quarta-feira. Lançado no dia 24 de abril de 1990, o telescópio espacial Hubble é um sobrevivente. Registro da visão da borda da galáxia NGC 4013. O telescópio espacial Hubble chega aos 23 anos.Foto: ESA / Divulgação Tinha previsão inicial de durar pelo menos 10 anos. Mas, aos 23, depois de revolucionar a astrofísica, revisar conceitos de cosmologia, apresentar imagens deslumbrantes do universo e responder questões até então intransponíveis, o pequeno explorador não vai encerrar suas investigações. Pelo menos até a chegada de seu sucessor, o cem vezes mais poderoso James Webb, que deve ser lançado em 2018.  Com o desenvolvimento de um substituto, o Hubble deveria ser aposentado em 2013. Devido a cortes de verba da Nasa, contudo, o lançamento do telescópio espacial James Webb ainda vai demorar cinco anos. Assim, para resistir mais um pouco, o explorador contou com a ajuda de astronautas que o visitaram em 2009, na quint