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Mostrando postagens de junho 4, 2013

SpaceLiner: conheça o avião hipersônico europeu

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Há uma grande semelhança do hiperavião com os antigos ônibus espaciais norte-americanos. [Imagem: DLR] Aviões hipersônicos Enquanto alguns se perguntam se os aviões hipersônicos vão se tornar realidade , uma equipe europeia mostrou que os projetos para isso estão mais adiantados do que se imaginava. Uma equipe da Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Holanda, Itália e Suíça apresentou os resultados do projeto Fast20XX ( Future high-Altitude high-Speed Transport - transporte futuro de alta altitude e alta velocidade, em tradução livre). O avião hipersônico resultado do projeto foi batizado de SpaceLiner.  O que mais impressiona é a semelhança do hiperavião com os antigos ônibus espaciais norte-americanos. O SpaceLiner será lançado na vertical, como um foguete. A grande diferença é que o tanque principal é ele próprio um avião, que retorna e pousa normalmente em um aeroporto - nos ônibus espaciais, o tanque principal entrava em órbita e se queimava na reentrada, não

Como seria Nova York se ela ficasse em outro planeta?

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Ilustrador mostra, de maneira cientificamente correta, como seria a paisagem da cidade em diversos pontos do Sistema Solar. Em alguns lugares, a poeira e o pó obscurecem o horizonte; em outros, a Estátua da Liberdade seria destruída por poderosos ventos. Em todos, a vida seria impossível. A Terra é um ambiente único no Sistema Solar. Vários fatores, como a distância em relação ao Sol, a atmosfera e o clima relativamente ameno, forneceram ao planeta condições singulares para o desenvolvimento da vida. O homem, e toda a civilização decorrente de sua evolução, não poderiam surgir em nenhum outro local. Para deixar isso claro, o ilustrador americano Nickolay Lamm mostrou o que aconteceria com uma região urbana se ela fosse transportada para outros planetas do Sistema Solar. O ponto escolhido foi a cidade de Nova York — uma das paisagens mais conhecidas do planeta —, com a Estátua da Liberdade à frente.   Mercúrio "Mercúrio é envolto por uma fina camada de gás — que mal dá

Quantas dimensões existem no Universo?

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A teoria de Einstein diz que são 4, mas há cientistas que falam em 11 ou mais. Afinal, quem é que está certo? No início do século 20 , a resposta para essa pergunta era tão óbvia quanto velha. Euclides, lá na Grécia antiga, já havia sacado que são 3 as direções possíveis para qualquer movimento: para cima (ou para baixo), para a esquerda (ou para a direita) e para a frente (ou para trás). Portanto, o espaço possui 3 dimensões. Fácil, não?   Até que, em 1905, Einstein começou a bagunçar tudo. Nesse ano, ele fez 3 descobertas importantes e uma delas demonstrava que, ao contrário do que dizia a física até então, o espaço e o tempo não eram fixos e imutáveis. Na verdade, eles eram flexíveis e manipuláveis, de modo que era possível, sob certas condições, encolher o tamanho de um centímetro ou esticar a duração de um segundo.   E o pior: a modificação sobre um estava atrelada à transformação do outro. Ou seja: o tempo era, do ponto de vista físico, indistinguível do espaço. Co

Outros mundos

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Na semana passada, cientistas da Nasa puseram o telescópio espacial Kepler em uma espécie de coma tecnológico: a sonda, desenhada para buscar planetas semelhantes à Terra girando em torno de estrelas na nossa vizinhança cósmica, falhou de uma forma que parece irremediável. Lançada em 2009, a Kepler encontrou 132 planetas e 2.700 outros astros que podem passar no teste e esperam estudos mais detalhados. A confirmação será feita por telescópios terrestres que agora sabem para onde olhar nos céus. Custando US$ 550 milhões, a sonda Kepler revolucionou nossa visão do Universo e do nosso lugar nele.   A noção de que estrelas têm planetas girando à sua volta é muito antiga, remontando ao menos à Grécia Antiga, onde filósofos como Epicuro, já no século 4º a.C., sugeriram a existência de outros mundos: "Existem infinitos mundos parecidos e diferentes do nosso. Pois os átomos, infinitos em número, se espalham pelas profundezas do espaço." A noção foi elaborada por Giordano Bru

O Satélite Swift da NASA Produz O Melhor Mapa Ultravioleta das Galáxias Próximas Grande e Pequena Nuvem de Magalhães

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Os astrônomos na NASA e na Universidade do Estado da Pennsylvania usaram o satélite Swift da NASA para criar a mais detalhada pesquisa em luz ultravioleta já feita da Pequena e da Grande Nuvem de Magalhães, as duas maiores galáxias mais próximas da Via Láctea. “Nós fizemos milhares de imagens e as juntamos em retratos do corpo principal de cada galáxia, resultando na pesquisa de mais alta resolução já feita das Nuvens de Magalhães no comprimento de onda ultravioleta”, disse Stefan Immler, que propôs o programa e liderou a contribuição da NASA desde o Goddard Space Flight Center em Greenbelt, Md.   Immler apresentou um mosaico de 160 megapixels da Grande Nuvem de Magalhães, a LMC, e um mosaico de 57 megapixels da Pequena Nuvem de Magalhães, a SMS na 222 conferência da Sociedade Astronômica Americana em Indianapolis, nessa segunda-feira, dia 3 de Junho de 2013. As novas imagens revelam aproximadamente 1 milhão de fontes ultravioletas na LMC e aproximadamente 250000 na SMS.  

A Nebulosa de Orion em Oxigênio, Hidrogênio e Enxofre

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Crédito de imagem e direitos autorais: César Blanco González   Poucos objetos astronômicos excitam a imaginação, principalmente dos astrônomos como o berçário estelar próximo da Terra, conhecido como Nebulosa de Orion. O gás brilhante da nebulosa circunda as estrelas quentes e jovens na borda de uma imensa nuvem molecular interestelar. Muitas das estruturas filamentares visíveis na imagem acima são na verdade ondas de choque, ou seja, frentes onde o material que se move rapidamente encontra o gás que se move vagarosamente. A Nebulosa de Orion se espalha por aproximadamente 40 anos-luz e está localizada a aproximadamente 1500 anos-luz de distância da Terra, no mesmo braço espiral da nossa galáxia onde está o Sol. A Grande Nebulosa em Orion pode ser encontrada a olho nu um pouco abaixo e a esquerda do facilmente identificável cinturão de três estrelas na popular constelação de Orion. A imagem acima mostra a nebulosa em três cores especificamente emitidas pelo gás hidrogênio

O Resultado Confuso de Uma Colisão Galáctica

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Créditos: ESA / Hubble & NASA Agradecimento: Luca Limatola Essa nova imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble das agências espaciais NASA e ESA registra uma colisão galáctica que está acontecendo entre duas galáxias – sendo uma galáxia espiral em processo de colisão com uma galáxia lenticular. A colisão parece como se estivesse saltando da tela em 3D, com partes dos braços espirais claramente abraçando o bulbo da galáxia lenticular. A imagem também revela mais evidências da colisão. Existe uma corrente brilhante de estrelas saindo das galáxias em fusão, se estendendo em direção à parte direita da imagem. O ponto brilhante no meio da pluma, conhecido como ESO 576-69, é o que faz a imagem acima ser única. O ponto, acredita-se, seja o núcleo de uma antiga galáxia espiral, que foi ejetado do sistema durante a colisão e que agora está sendo afetado pelas forças de maré para produzir a corrente estelar visível. Uma versão dessa imagem entrou no concurso de processamento d