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Mostrando postagens de agosto 19, 2013

Como sabemos que o núcleo da Terra é feito de ferro?

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O núcleo da Terra e sua composição podem ser estudados através de ondas sísmicas que viajam através das camadas da estrutura planetária a uma velocidade que depende das propriedades do material que essas ondas percorrem. A melhor conclusão para o que compõe a parte interior do núcleo é ferro. O ferro é de longe o metal mais abundante no universo. Muitos meteoritos têm quantidades significativas da substância em seu estado nativo, e ele é considerado o primeiro metal a se formar no universo, no interior das estrelas. O interior do nosso planeta poderia ser feito de uma mistura de outros metais magnéticos, mas existem várias razões para presumir que o núcleo é feito predominantemente de ferro.   Os cientistas acreditam que uma grande parte da Terra primitiva foi formada por acreção planetária via colisões e uniões de asteroides, que são ricos em ferro. Além disso, é tão quente no interior da Terra que a composição metálica torna-se líquida. Diferentes elementos apresentam difere

Explodir o Sol com uma bomba nuclear? Dupla de pesquisadores tem a receita

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Estudo mostra que o envio de uma bomba nuclear suficientemente forte para o interior do Sol pode dar início a uma reação em cadeia capaz de varrer o Sistema Solar. Pesquisadores da área, no entanto, são céticos quanto à ideia Segundo a pesquisa, os seres humanos seriam capazes de induzir uma explosão no interior do Sol, que poderia levar à destruição da Terra. Para os pesquisadores da área, a ideia é mais próxima da ficção científica do que da astrofísica (NASA / AFP)   Que tal explodir o Sol ? Uma dupla de pesquisadores pensou nisso, e se atreveu a publicar um estudo detalhando a técnica, que consumiria todo o Sistema Solar — incluindo a Terra e a vida em sua superfície — em uma imensa bola de fogo. Para isso, a dupla formada por Alexander Bolonkin e Joseph Friedlander imaginou o lançamento de uma bomba nuclear capaz de percorrer toda a distância que separa a Terra do Sol, resistir ao calor e à radiação local e chegar ao coração do astro. Ali, uma explosão atôm

8 descobertas fantásticas feitas pelo telescópio Kepler

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Uma das missões mais bem sucedidas da NASA, sonda Kepler foi aposentada como caçadora de exoplanetas. Confira aqui algumas de suas marcantes descobertas Caçador de exoplanetas A NASA oficializou  que cessará as tentativas de reparação de Kepler, aposentando-o como caçador de exoplanetas. Mas a sonda já não era mais a mesma desde maio deste ano quando perdeu o controle de dois de seus quatro volantes de inércia que funcionavam como giroscópios. Esta falha tornou impossível a estabilização do telescópio, um dos componentes essenciais de sua missão. Agora, a agência espacial americana irá avaliar que outras tarefas a sonda poderá realizar em seu atual estado. Lançada ao espaço em 2009, a sonda conduziu com excelência a sua missão de tentar encontrar planetas similares a Terra. Ao longo de sua carreira, Kepler detectou 132 novos corpos celestes fora do nosso sistema solar. Veja nesta galeria algumas de suas mais marcantes descobertas.   Kepler-10b    Descoberto em 2011, o Kepl

O que se encontra abaixo da superfície de Marte

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Existe muito mais coisas em Marte do que nossos olhos podem ver.  Uma fatia por terras altas do sul de Marte      Usando o radar na sonda Mars Express, nós podemos ver alguns quilômetros abaixo da superfície e ver o que está localizado ali. O radar criou imagens da subsuperfície de Marte, emitindo ondas de rádio de baixa frequência em direção ao planeta, que são refletidas de qualquer superfície que elas encontram pela frente. Enquanto a maior parte das ondas são refletidas pela superfície do planeta, uma parte das ondas conseguem viajar mais fundo e refletir nas interfaces entre as camadas de diferentes materiais, como as interfaces entre rocha, água e gelo.   A intensidade e o tempo do eco de radar chegar de volta na sonda Mars Express são indicativos das profundidades dos diferentes tipos de interfaces subterrâneas. Essa imagem de radar é um slice com 5580 km de comprimento através das terras altas do hemisfério sul de Marte, criada pouco depois que o instrumento

Juno da NASA está a meio caminho de Júpiter

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A sonda Juno da NASA encontra-se na metade do caminho até Júpiter. A sonda que estudará o sistema Joviano alcançou esse marco no dia 12 de Agosto de 2013 às 09:25 hora de Brasília. A imagem gerada por computador mostra nave espacial Juno da NASA. Crédito da imagem: NASA / JPL- Caltech   “O odômetro da Juno acabou de marcar 9.464 unidades astronômicas”, disse o principal pesquisador da Juno Scott Bolton, do Southwest Research Institute em San Antonio. “A equipe está olhando para frente, se preparando para o dia em que nós entraremos na órbita ao redor do planeta mais massivo do nosso Sistema Solar”. Para esse desafio de unidades astronômicas, uma unidade astronômica, ou AU, do inglês, é uma unidade de medida usada pelos engenheiros espaciais e cientistas quando discutem as incríveis distâncias envolvidas na exploração do Sistema Solar. Uma AU é baseada na distância entre a Terra e o Sol, ou seja, 149597870.7 quilômetros. As 9.464 AU que a Juno já viajou é o equivale

Há 136 anos, descobríamos que Marte tem duas luas

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A lua Fobos foi descoberta por Asaph Hall Foto: Nasa / Divulgação   Certa vez , Johannes Kepler, um dos mais importantes nomes da astronomia, propôs que Marte teria duas luas. O motivo: se a Terra tem um satélite natural, e Júpiter tem quatro (conhecidos na época), então Marte, cuja órbita fica no meio do caminho, deve ter dois. Hoje sabemos que o número de satélites de Júpiter chega às dezenas, mas, por incrível que pareça, Kepler acertou em cheio: Marte tem exatas duas luas. E elas foram descobertas há 136 anos.   Na comunidade científica, a maioria acreditava que Marte não tinha satélites naturais. Asaph Hall, duvidando disso, usou um telescópio do Observatório Naval de Washington. Primeiro, ele encontrou a menor delas: Deimos. Alguns dias depois, em 17 de agosto de 1877, observou pela primeira vez Fobos. O satélite mais próximo era mais brilhante e dava uma volta no planeta em apenas oito horas - mais rápido que a rotação de Marte. Para se ter ideia, a nossa Lua lev

Magnetar misterioso possui uma das mais fortes campos magnéticos no Universo

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Campo magnético   do   magnetar SGR 0418   Cientistas usando o Telescópio Espacial XMM-Newton da ESA descobriram que uma curiosa estrela morta tem escondido um dos mais fortes campos magnéticos de todo o universo, apesar das sugestões anteriores terem indicado um campo magnético incomumente baixo. O objeto conhecido como SGR 0418+5729 (ou SGR 0418) é uma magnetar, um tipo particular de estrela de nêutrons. Uma estrela de nêutrons é o núcleo morto de uma estrela que já foi massiva e que colapsou sobre si mesma depois de queimar todo o combustível e explodir num dramático evento de supernova. Elas são objetos extremamente densos, tendo uma massa maior que a do Sol em uma esfera de somente 20 km de diâmetro, ou seja do tamanho de uma cidade. Uma pequena proporção das estrelas de nêutrons se formam e vivem brevemente como magnetars, denominadas assim devido aos intensos campos magnéticos, bilhões a trilhões de vezes maior do que aqueles gerados em máquinas de infravermelho n

Estrelas fogem de um acidente cósmico

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Imagens astronômicas as vezes nos apresentam truques de perspectiva. Bem no centro dessa imagem, duas galáxias espirais parecem estar sofrendo uma colisão espetacular, com uma série de estrelas que parecem fugir do local de acidente num tumulto caótico. Contudo isso é apenas um truque de perspectiva. É verdade que duas galáxias espirais estão se colidindo, mas elas estão a milhões de anos-luz de distância, muito mais distante da nuvem de estrelas azuis e vermelhas que aparecem perto da fusão das espirais.   Esse conjunto de estrelas na verdade é uma galáxia anã irregular denominada de ESO 489-056. A galáxia anã, está na verdade muito mais distante do que as estrelas mais brilhantes que aparecem em primeiro plano na imagem, e que estão muito mais perto de nós, na própria Via Láctea.   A ESO 489-056 está localizada a 16 milhões de anos-luz da Terra na constelação de Canis Major (O Cão Maior), no nosso universo local. Ela é composta de alguns bilhões de estrelas azuis e verme