Postagens

Mostrando postagens de dezembro 12, 2013

Ciência prevê data para fim da vida na Terra

Imagem
A vida na Terra já tem data para terminar: 1,15 bilhão de anos . E o fim será infernal, segundo um estudo recém-divulgado. Sabe-se já que o Sol paulatinamente aumenta a quantidade de radiação que emite para a Terra, ao longo de bilhões de anos. No princípio do Sistema Solar, 4,7 bilhões de anos atrás, o brilho solar era 15% menos intenso do que hoje. A grande questão é saber quando essa escalada de radiação será forte o suficiente para levar a um efeito estufa descontrolado. É onde entra o trabalho de Jérémy Leconte, do Instituto Pierre Simon Laplace, em Paris, e seus colegas, publicado na edição de hoje da revista “Nature”.   O grupo produziu um modelo climático global em 3D que mostra quanta energia solar é necessária para fazer os oceanos evaporarem por completo. Na simulação, isso acontece em 1,15 bilhão de anos, quando toda a água, agora na forma de gás, se acumula na atmosfera. O efeito estufa produzido é tão poderoso que a temperatura global no planeta chegará a 1.600

Mais um buraco coronal gigantesco no Sol é registrado pela sonda SDO

Imagem
A sonda SDO , ou Solar dynamics Observatory está monitorando um grande buraco coronal no hemisfério norte do Sol. Mostrado aqui numa foto feita no extremo ultravioleta durante as primeiras horas do dia 11 de Dezembro, o canal escuro em ultravioleta cobre uma área maior que 500 bilhões de quilômetros quadrados do terreno solar. Buracos coronais são locais na atmosfera do Sol onde o campo magnético se abre e permite que o vento solar escape. Um vasto fluxo de vento solar fluindo desse buraco coronal particular deve alcançar a Terra entre os dias 15 e 17 de Dezembro de 2013. A última vez que um fluxo de vento solar passou pela Terra, no dia 7 de Dezembro de 2013, o impacto gerou belas auroras que alcançaram os estados de Montana e Michigan. Uma performance semelhante deve estar a caminho. Observadores nas altas latitudes devem ficar alertas para auroras no início da próxima semana. Fonte: Cienctec www.spaceweather.com

A Cratera Yoshikawa em Mercúrio

Imagem
A cratera Yoshikawa, assim denominada em homenagem ao novelista japonês Eiji Yoshikawa, domina a cena da imagem apresentada acima. Essa cratera pode conter depósitos ricos em gelo, dentro de seu assoalho. Apesar de estar totalmente na sombra quando essa imagem foi feita em 7 de Novembro de 2013, somente uma porção de seu assoalho está permanentemente na sombra dos raios solares. O seu nítido anel e o seu campo de crateras secundárias bem preservado significam que essa é uma cratera relativamente nova, e qualquer depósito de gelo em seu interior deve também ser relativamente jovem. A imagem acima foi adquirida como parte da campanha de imageamento de regiões em sombra permanente nas crateras polares do instrumento MDIS. As imagens são feitas com o filtro claro de banda larga da câmera WAC, que tem um comprimento de banda de 600 nanômetros e que é usado para calibrar as imagens de estrelas, tem um grande potencial para revelar detalhes de regiões sombradas da superfície que são fr

Satélite da Nasa capta detalhes 'borbulhantes' do Sol

Imagem
Superfície do Sol pode chegar a 2 bilhões de °C Foto: BBCBrasil.com A missão Iris, da agência espacial americana Nasa, capturou imagens da superfície "borbulhante" do Sol, onde as temperaturas podem chegar a dois bilhões de graus Celsius. O satélite da Iris detectou explosões de plasma que viajam a centenas de quilômetros por hora. As descobertas foram presentadas em um encontro da Sociedade Americana de Geofísica, na cidade de São Francisco. Fonte: Terra

Nasa decreta "morte" do Ison, o cometa mais observado de todos os tempos

Imagem
Cometa não foi o mais brilhante já registrado, como se pensou na época de sua descoberta   Imagem da Nasa mostra o ponto onde o cometa Ison deveria ter aparecido, após sua passagem pelo Sol (NASA/SDO)   Desde  de   28 novembro , quando o cometa Ison atingiu seu ponto mais próximo do Sol, cientistas ao redor do mundo debatem o que pode ter acontecido com ele. Com o passar dos dias, as chances de que o Ison tivesse sobrevivido foram diminuindo, e teve início uma busca por algum fragmento. Nesta terça-feira, a Nasa anunciou a "morte" do cometa, colocando fim à procura e às expectativas de que ele se tornasse um dos corpos celestes mais brilhantes já vistos. No dia da aproximação máxima do Ison com o Sol, a Agência Espacial Europeia (ESA) divulgou que o cometa havia se desintegrado, para mais tarde retornar à incerteza. Quando a hipótese do desaparecimento parecia a única provável, um brilho foi visto por trás do Sol, próximo do local onde o Ison era espera

Minerais parecidos com argila são encontrados na lua Europa de Júpiter

Imagem
Na imagem, usando dados de missão Galileo, da NASA, mostra a primeira detecção de minerais de argila na superfície da lua Europa, de Júpiter. Crédito da imagem: NASA / JPL-Caltech / SETI   Uma nova análise dos dados obtidos pela missão Galileo da NASA revelaram minerais do tipo argilosos na superfície da lua congelada de Júpiter, Europa que parece ter sido gerado ali por meio de uma espetacular colisão com um asteroide ou com um cometa. Essa é a primeira vez que minerais desse tipo têm sido detectados na superfície de Europa. Os tipos de rochas espaciais que carregam esses minerais tipicamente também carregam materiais orgânicos. Materiais orgânicos, que são importantes blocos fundamentais para a geração da vida, são frequentemente encontrados em cometas e em asteroides primitivos”, disse Jim Shirley, um cientista pesquisador do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, em Pasadena, na Califórnia. Shirley apresentará os resultados durante o congresso da American Geophysical Uni

Astrofotografia: Conheça a dupla reflexão da luz cinérea da Lua

Imagem
A bela imagem mostra bem o Brilho de Da Vinci ou luz cinérea da Lua. A região escura do satélite é dominada por um brilho pálido cinzento que revela suavemente os detalhes do relevo lunar. Crédito: Delberson Tiago, Apolo11.com.   Se você já viu a Lua brilhando desse jeito, com a superfície fracamente iluminada onde deveria estar escura, saiba que esse fenômeno é conhecido e estudado há mais de 500 anos. Ele tem vários nomes e alguns deles você já deve ter ouvido falar. Embora explicado já na época do Descobrimento do Brasil, esse fenômeno é conhecido desde a antiguidade e já perturbou a curiosidade de vários homens ao longo de milhares de anos.  Desde então recebeu vários nomes, entre eles "Luz Cinérea", "brilho pálido" (ashen glow), "brilho da Terra" (Earthshine), "brilho planetário" (planetshine), “Brilho de Da Vinci” (The Da Vinci Glow), e ainda “A velha Lua nos braços da nova Lua”. Vendo e Aprendendo É possível observar o fenôme

Universo primordial era menos empoeirado

Imagem
© Hubble (galáxia I Zwicky 18)   A poeira pode ser mais rara do que o previsto em galáxias do Universo primordial, tornando-as muito mais difíceis de se observar, de acordo com uma equipe internacional de pesquisadores. Em uma galáxia chamada I Zwicky 18 (I Zw 18), que tem uma composição química que é parecida como as galáxias do Universo primordial com baixa abundância de metais e uma grande quantidade de gás na forma de hidrogênio; a equipe mediu a menor massa de poeira de uma galáxia até hoje. "Não se trata apenas de que a massa de poeira é baixa. Descobrimos que a massa de poeira é 100 vezes menor do que seria esperado com base em teorias comumente assumidas", disse o astrofísico David Fisher da Swinburne University of Technology. A galáxia I Zw 18 está próxima, o que a torna mais fácil de estudar, mas tem propriedades que são muito semelhantes às galáxias com alto redshift no Universo. O redshift (desvio para o vermelho) indica o quão afastado está um objeto