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Mostrando postagens de abril 7, 2014

Detectado possível sinal de matéria escura

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Uma equipe astrofísicos do Fermi National Accelerator Laboratory (Fermilab), Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics (CfA), do the Massachusetts Institute of Technology (MIT) e da Universidade de Chicago, utilizaram dados recolhidos pelo observatório espacial Fermi para mapear as emissões de raios gama provenientes da região do núcleo da Via Láctea.  A imagem à esquerda é um mapa de raios gama com energias entre 1 e 3,16 GeV detectados no centro da galáxia pelo Large Area Telescope (LAT) do Observatório Fermi; vermelho indica o maior número. Pulsares proeminentes são rotulados. A imagem à direita mostra a remoçao de todas as fontes de raios gama conhecidas revelando o excesso de emissões que podem surgir a partir da aniquilação de matéria escura. Os novos mapas, os mais precisos obtidos até agora, mostram que essa região da galáxia emite mais radiação gama do que é possível explicar através das contribuições individuais de fontes conhecidas como por exemplo pulsares, siste

O lar espiral de estrelas em explosão

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Nessa nova imagem do Hubble, nós podemos ter uma visão quase que totalmente de frente da galáxia NGC 1084. Numa primeira olhada, essa galáxia é normal. Como a maioria das galáxias que nós observamos ela é uma galáxia espiral, e como cerca de metade das galáxias espirais, ela não tem uma barra cruzando seus braços. Contudo, embora possa parecer comum e sem nenhum destaque no papel, a NGC 1084 é na verdade, um exemplo quase que perfeito desse tipo de galáxia – e o Hubble fez uma observação perto do perfeito dela. A NGC 1084 tem abrigado alguns violentos eventos, conhecidos como supernovas – explosões que ocorrem quando estrelas massivas, muitas vezes mais massivas do que o Sol, se aproxima de seu crepúsculo.  À meidade que o processo de fusão em seus núcleos esgotam o combustível, essas gigantescas estrelas entram em colapso, expelindo suas camadas externas em uma violenta explosão. As supernovas podem brilhar brevemente se sobrepondo ao brilho de toda a galáxia, antes dela se

O aglomerado de galáxias El Gordo

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O Telescópio Espacial Hubble da NASA pesou o maior aglomerado de galáxias conhecido no universo distante, catalogado como ACT-CL J0102-4915, e descobriu que ele realmente faz jus ao seu apelido – El Gordo (a frase em espanhol para algo que é gordo). Medindo o quanto a gravidade do aglomerado distorce as imagens das galáxias no fundo distante, uma equipe de astrônomos calculou a massa do aglomerado e chegou ao valor de 3 milhões de bilhões de vezes a massa do nosso Sol. Os dados do Hubble mostram que o aglomerado de galáxia, que está localizado a cerca de 9.7 bilhões de anos-luz de distância da Terra, é aproximadamente 43% mais massivo do que as estimativas anteriores. A equipe usou o Hubble para  medir quanto a massa do aglomerado distorce o espaço. A alta resolução do Hubble permitiu medidas da chamada lente fraca, onde a imensa gravidade do aglomerado subitamente distorce o espaço como um espelho de parque de dimensões, distorcendo as imagens das galáxias em segundo plano. Qua