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Mostrando postagens de outubro 9, 2014

Grande e fria nuvem de gás cianeto descoberta em Titã

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Algum tempo depois do último equinócio da maior lua de Saturno, astrônomos descobriram uma nuvem gigante e tóxica sobre o pólo sul de Titã. A presença de partículas de cianeto de hidrogênio congeladas indicam que a atmosfera no interior do vórtice polar é muito, muito mais fria do que se pensava – cerca de cem graus Celsius a menos. Os achados, publicados essa semana na revista  Nature , nos faz repensar o que nós realmente sabemos sobre a atmosfera de Titã. Assim como a Terra, Titã também tem estações. Ela orbita o Sol a cada 28 anos (sendo levada por Saturno) e cada estação dura aproximadamente sete anos. A última vez que as estações mudaram foi em 2009: a primavera se ‘transformou’ em inverno no hemisfério norte e o outono se ‘transformou’ em verão no hemisfério sul. Em Maio de 2012, durante o outono no sul, astrônomos detectaram uma imensa nuvem no pólo sul de Titã. Ela cobria cerca de um milhão de quilômetros quadrados e estima-se que tenha uma altura de 300 quilômetros. P

A distância das Plêiades

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Pesquisadores americanos resolveram de uma vez por todas uma grande controvérsia astronômica: a que distância da Terra exatamente ficam as Plêiades? A resposta: 443 anos-luz, com margem de erro inferior a 1%. Quem não ama as Plêiades? Elas são simplesmente o mais famoso aglomerado de estrelas que tem por aí, visíveis a olho nu na constelação de Touro e conhecidas desde a Antiguidade. Para os menos antenados com essas coisas, a foto acima mostra a beleza do negócio. Elas são basicamente um punhado de estrelas azuis bem maiores que o nosso Sol, extremamente jovens (cerca de 100 milhões de anos). Até o final dos anos 1980 sua distância era estimada em cerca de 435 anos-luz — não muito distante da precisa medição atual. Mas esse caldo ia entornar graças ao bizarro resultado obtido por um satélite europeu no começo da década de 1990. COMO SE MEDE ISSO Antes de mais nada, talvez seja esta uma boa oportunidade para falarmos um pouco de como afinal os astrônomos são capazes de estima