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Mostrando postagens de março, 2015

Cassini retorna ao reino das luas congeladas de Saturno

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Uma visão dupla da lua congelada Reia de Saturno marcou o retorno da sonda Cassini da NASA ao reino dos satélite congelados do planeta. Isso acontece aproximadamente dois anos depois da sonda ter realizado uma órbita bem acima dos polos do planeta. Essa órbita limitou a habilidade da missão de encontrar as luas, além dos voos regulares de Titã. A órbita da Cassini permanecerá aproximadamente equatorial pelo resto de 2015 durante o qual a sonda irá fazer quatro encontros com Titã, dois com Dione e três com a lua dos gêiseres, Encélado. As duas visões de Reia foram feitas com cerca de uma hora e meia de diferença no dia 9 de Fevereiro de 2015, quando a Cassini estava a cerca de 50000 a 80000 quilômetros de distância da lua. A sonda Cassini começou oficialmente seu novo conjunto de órbitas equatoriais em 16 de Março de 2015. As visões mostram uma expandida variação de cores que são sensíveis aos olhos humanos com o objetivo de destacar as sutis variações de cores existentes na

Exoplaneta 'Criados' por quatro estrelas-mãe

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O crescimento de planetas em sistemas com mais de uma estrela tem sido um desafio. Apesar dos planetas no nosso Sistema Solar circularem apenas uma estrela, o nosso Sol, outros planetas mais distantes, os chamados exoplanetas, podem existir em sistemas com duas ou mais estrelas. Os pesquisadores querem saber mais sobre a complexa influência de múltiplas estrelas nos planetas e para isso apresentaram recentemente dois estudos, um planeta encontrado num sistema com três estrelas e outro planeta num sistema com quatro estrelas. As descobertas foram feitas usando instrumentos acoplados em telescópios no Observatório de Palomar em San Diego, o sistema de óptica adaptativa Robo-AO desenvolvido pela Inter-University Center for Astronomy and Astrophysics na Índia e pelo Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena, e o sistema de óptica adaptativa PALM-3000, parcialmente financiado pela NASA e desenvolvido pelo Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena na Califórnia, e pel

As 12 coisas mais legais descobertas no espaço em 2014

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Várias descobertas espaciais incríveis foram feitas este ano. Soubemos da existência de ainda mais planetas, incluindo o primeiro parecido com a Terra em uma zona habitável de uma estrela. Astrônomos descobriram o que poderia ser um buraco negro triplo, estrelas na iminência de se fundir em uma gigante e uma estrela feita de diamante. Mas algumas das coisas mais emocionantes foram encontradas bem no nosso próprio sistema solar. Estas descobertas incluem os primeiros anéis já vistos em torno de um asteróide, nuvens de vapor de água jogadas para fora do planeta anão Ceres, um asteróide em desintegração e o que parece ser um novo planeta anão a bilhões de quilômetros de distância. Ah, e pousamos em um cometa pela primeira vez. Aqui estão algumas das mais fantásticas descobertas astronômicas do ano que nos lembram de que o espaço é um lugar verdadeiramente incrível: 12. Terra II  Em abril, os astrônomos descobriram o primeiro planeta do tamanho da Terra na zona habitável de uma es

Cientistas não confirmam planeta rochoso em Alpha Centauro

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Em 2012 , uma equipe de astrônomos europeus anunciou a existência de um novo planeta a apenas 4.3 anos-luz da Terra, mas até agora não foram encontradas evidências concretas da sua existência. Afinal, o que está acontecendo em Alpha Centauro? Vista a olho nu, a estrela Alpha da constelação do Centauro é apenas um ponto brilhante no céu, mas observada através de telescópio, mesmo de pequeno porte, é possível observar mais uma estrela próxima. Juntas, formam um sistema estelar binário onde Alpha Centauro A e Alpha Centauro B orbitam uma ao redor da outra a cada 80 anos.    No entanto, se observarmos através de telescópios poderosos veremos que esse sistema possui ainda mais uma estrela - Alpha Centauro C - que leva cerca de 1 milhão de anos para orbitar as outras duas. Em 2012, após cinco anos de pesquisa, uma equipe de cientistas ligados a diversas instituições europeias, em especial ao Observatório de Genebra, anunciou a possibilidade de que um planeta poderia estar orbitando

Hubble e Chandra fazem descoberta que pode ajudar a entender o que é a Matéria Escura

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Astrônomos usando observações feitas com o Telescópio Espacial Hubble da NASA e com o Observatório de Raios-X Chandra, encontraram que a matéria escura não reduz de velocidade quando colide entre si. Isso significa que ela interage com ela mesmo ainda menos do que se pensava anteriormente. Os pesquisadores dizem que essa descoberta estreita as opções sobre o que pode ser essa misteriosa substância. A matéria escura é uma forma transparente de matéria que faz parte da maior massa no universo. Pelo fato da matéria escura não refletir, absorver, ou emitir luz, ela só pode ser traçada indiretamente, medindo como ela destorce o espaço por meio do fenômeno de lente gravitacional, onde a luz de distantes fontes é ampliada e distorcida pelos efeitos gravitacionais da matéria escura. Os dois observatórios espaciais foram usados para estudar como a matéria escura nos aglomerados de galáxias se comporta quando os aglomerados colidem. O Hubble foi usado para mapear a distribuição das estrela

5 Teorias sobre o fim do Universo

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Nós mal sabemos quem somos e por que existimos. E ainda por cima temos que nos preocupar com a forma com que tudo vai terminar. Mas se tem uma coisa que os cientistas e os religiosos compartilham é uma visão apocalíptica do fim do nosso Universo. Calma, não estamos dizendo que todos os físicos acreditam que vamos arder no mármore do inferno no fim dos tempos. Na verdade, eles têm umas ideias que envolvem escuridão total, nos rasgar em pedaços e até mesmo congelar o tempo. Se quiser entender melhor o nosso possível fim, conheça 5 teorias científicas sobre o fim do Universo: 1. BIG RIP Sabemos que o Universo está em expansão, mas temos muitas dúvidas sobre como e por que exatamente isso acontece. Uma das teorias é a existência de uma energia escura, que ao contrário da gravidade, empurra as coisas para longe uma das outras. Para os cientistas, mais ou menos três quartos de tudo o que tem no Universo é constituído de energia escura. A teoria do Big Rip prevê que a taxa de expansã

Grande Colisor de Hádrons pode detectar dimensões extras

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Um grupo de físicos levantou a possibilidade de que o Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês) poderia fazer uma descoberta que iria colocar seu triunfo anterior com o Bóson de Higgs no chinelo. Os autores sugerem que ele poderia detectar mini-buracos negros. Tal conclusão seria uma questão de enorme importância por si só, mas pode ser uma indicação de coisas ainda mais importantes. Poucas ideias de física teórica capturam tanto a imaginação do público quanto a hipótese de outras dimensões, que propõem um número infinito de universos que diferem do nosso de formas grandes e pequenas. Essa ideia tem servido de inspiração para vários filmes e histórias em quadrinhos. No entanto, segundo o professor Mir Faizal da Universidade de Waterloo (Canadá), “normalmente, quando as pessoas pensam no multiverso, pensam na interpretação de muitos mundos da mecânica quântica, onde cada possibilidade se concretiza. Isso não pode ser testado e por isso é filosofia e não ciência”, af

Os astrônomos finalmente encontraram matéria escura?

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É muito cedo para dizer com certeza, mas os astrônomos podem ter descoberto uma nova pista para a natureza da matéria escura – material cósmico invisível com pelo menos cinco vezes a massa de todas as estrelas e galáxias visíveis juntas. A pista vem sob a forma de raios gama, um tipo de luz que o olho humano não consegue detectar, proveniente de uma galáxia anã recém-descoberta chamada Reticulum 2. A Reticulum 2, que paira para além da borda da Via Láctea, a cerca de 98 mil luz-anos da Terra, é fascinante à sua maneira: ela tem não mais do que alguns milhares de estrelas (em comparação com a centena de bilhões ou mais da Via Láctea) incorporadas em um aglomerado de matéria escura, o que é semelhante às primeiras galáxias pequenas que surgiram depois do Big Bang. O mistério da matéria escura remonta até a década de 1930, quando o lendário astrônomo Fritz Zwicky notou pela primeira vez que as galáxias em aglomerados pareciam estar se movendo sob a gravidade de alguma substânci

A melhor visão até hoje da nuvem empoeirada passando pelo buraco negro situado no centro galático

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Observações do VLT confirmam que a nuvem empoeirada G2 sobreviveu a encontro próximo com buraco negro e trata-se de um objeto compacto Esta imagem composta mostra o movimento da nuvem empoeireada G2 à medida que se aproxima e depois passa pelo buraco negro supermassivo que se situa no centro da Via Láctea. Estas novas observações obtidas com o VLT do ESO mostraram que a nuvem parece ter sobrevivido a este encontro próximo com o buraco negro e que permanece um objeto compacto, não tendo se esticado de forma significativa.Crédito: ESO/A. Eckart As melhores observações conseguidas até hoje da nuvem de gás empoeirada G2 confirmam que este objeto teve a sua aproximação máxima ao buraco negro supermassivo que se encontra no centro da Via Láctea em maio de 2014 e que sobreviveu à experiência. Os novos resultados obtidos com o Very Large Telescope do ESO mostram que o objeto parece não ter sido significativamente esticado e que é muito compacto. Trata-se muito provavelmente uma estr

Ventos de buracos negros "DESLIGAM" a formação de estrelas

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Astrónomos que estudavam o buraco negro supermassivo no centro da galáxia IRAS F11119+3257 descobriram evidências de que os ventos que sopram do buraco negro estão a varrer o reservatório de material de formação estelar da galáxia. Os ventos começam pequenos e rápidos, a cerca de 25% da velocidade da luz na vizinhança do buraco negro e sopram o equivalente a uma massa solar de gás por ano. À medida que viajam para longe do buraco negro, ficam mais lentos mas chegam a varrer até 800 massas solares de gás molecular por ano. É a primeira prova sólida de que os ventos dos buracos negros estão a esgotar o gás molecular das suas galáxias hospedeiras e acabam por desligar a formação estelar. Crédito: ERSA /ATG medialab Um grupo de astrónomos a trabalhar no observatório espacial Herschel da ESA descobriu que os ventos de um enorme buraco negro estão a varrer o reservatório de matéria-prima para a criação de estrelas da sua galáxia hospedeira. Localizados no coração da maioria das galá

Astronomia: olhe para cima e veja a beleza do Hexágono de verão

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Se você olhar para cima neste fim de semana, o céu noturno não vai lhe decepcionar. São diversas constelações, uma mais bonita que a outra, formando figuras simples e perfeitas vistas desde a antiguidade. É só olhar pra cima e admirar! Lá pelas 21 horas, o céu noturno estará simplesmente deslumbrante e o que mais chamará a atenção, além da Lua, será a presença de Júpiter e do chamado Hexágono de verão, um asterismo formado por sete estrelas muito brilhantes, que parecerão cercar nosso satélite natural. Em astronomia, asterismo é um padrão de estrelas que parece formar uma figura, que neste caso é o Hexágono de verão, cujos vértices são compostos pelas estrelas Rigel, Aldebaran, Capella, Pollux e Castor, Procyon e Sirius. Este asterismo é visível no céu noturno entre dezembro e março e todas as estrelas constituintes são muito brilhantes, com magnitude variando entre -1.47 e 1.96. Embora o Hexágono de verão seja um desenho único formado por estrelas, cada uma delas pertence a

JÚPITER "VIAJANTE" explica sistema solar invulgar

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Pensa-se que Júpiter migrou para mais próximo do Sol antes de inverter o seu percurso até à posição atual. Crédito: NASA/JPL/Universidade do Arizona De acordo com um novo estudo publicado no dia 23 de março na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, Júpiter pode ter varrido o Sistema Solar jovem como uma bola de demolição, destruindo a primeira geração de planetas interiores antes de recuar para a sua órbita atual. Os achados ajudam a explicar porque o nosso Sistema Solar é tão diferente das centenas de outros sistemas planetários descobertos pelos astrónomos nos últimos anos. Agora que podemos olhar para o nosso próprio Sistema Solar no contexto de todos estes outros sistemas planetários, uma das características mais interessantes é ausência de planetas dentro da órbita de Mercúrio," afirma Gregory Laughlin, professor de astronomia e astrofísica da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, EUA, e coautor do artigo. "O sistema planetário 'pad

Nova galáxia poderia ajudar a explicar a origem da primeira luz do universo

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Algumas centenas de milhões de anos após o Big Bang , durante o período chamado de Época de Reionização, o gás existente no universo deixou de ser quase completamente neutro e passou a ser quase completamente ionizado. Os cientistas acreditam que esse evento está intimamente ligado a muitas questões fundamentais da cosmologia e da estrutura de formação e evolução do mundo. Nova galáxia e primeira luz Para lançar luz sobre a física complexa do processo de reionização, a astrônoma Dra. Sanchayeeta Borthakur da Universidade Johns Hopkins (EUA) e seus colegas decidiram buscar no céu uma galáxia de formação estelar densa que emitisse enormes quantidades de radiação UV. Eles encontraram essa galáxia observando os raios UV que escapavam de sua cobertura de nuvens de poeira e hidrogênio neutro. A regiões de formação estelar em galáxias são cobertas com gases frios de modo que a radiação não pode sair. Se pudermos descobrir como a radiação fica fora da galáxia, podemos aprender qu

Estrelas em colisão explicam explosão enigmática do século XVII

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Observações APEX ajudam a explicar o mistério da Nova Vulpeculae 1670 Este mapa com a posição (marcada a vermelho) da nova que apareceu no ano 1670 foi feito pelo famoso astrônomo Hevelius e foi publicado pela Sociedade Real em Inglaterra na sua revista Philosophical Transactions. Observações recentes obtidas com o APEX e outros telescópios revelaram que a estrela que os astrônomos europeus viram não era uma nova, mas sim um tipo muito mais raro e violento de colisão estelar. A explosão foi suficientemente espetacular para ser observada a olho nu durante sua primeira fase, mas os traços que deixou eram tão fracos que foi necessário fazer análises muito detalhadas com telescópios submilimétricos, mais de 340 anos depois, para se conseguir desvendar o mistério.Crédito:Royal Society Observações recentes obtidas com o APEX e outros telescópios revelaram que a estrela que os astrônomos europeus viram aparecer no céu em 1670 não era uma nova, mas sim um tipo muito mais raro e v