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Mostrando postagens de junho, 2015

Hubble observa exoplaneta do tamanho de Netuno que "SANGRA" a atmosfera

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Esta impressão de artista mostra a enorme nuvem em forma de cometa que "sangra" do Neptuno quente, Gliese 436b, a apenas 30 anos-luz da Terra. A estrela hospedeira também está na imagem, uma ténue anã vermelha de nome Gliese 436. O hidrogénio está a evaporar do planeta devido à radiação extrema da estrela. Um fenómeno assim tão grande nunca tinha sido observado num exoplaneta deste tamanho. Crédito: NASA, ESA, STScI e G. Bacon Astrónomos usando o Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA descobriram uma imensa nuvem de hidrogénio dispersada por um planeta quente do tamanho de Neptuno em órbita de uma estrela próxima. A enorme cauda gasosa do planeta tem cerca de 50 vezes o tamanho da estrela-mãe. Os resultados foram publicados na edição de 24 de junho da revista Nature. Um fenómeno assim tão grande nunca tinha sido observado antes em redor de um exoplaneta deste tamanho (já foram observados fenómenos parecidos mas em exoplanetas mais massivos). Pode proporcionar pista

Galáxia "perdida no espaço" está estranhamente isolada

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Galáxia perdida no espaço Galáxias gostam de companhia, e o mais comum é encontrá-las em grupos, formando os chamados aglomerados galácticos. Mas este não é o caso da NGC 6503, uma galáxia "perdida no espaço. A NGC 6503 está estranhamente isolada, no interior de uma região do espaço chamado "Vazio Local", uma porção do espaço com pelo menos 150 milhões de anos-luz, no interior do qual não se encontra praticamente nada. A galáxia perdida está apenas a 18 milhões de anos-luz de nós - portanto na borda do Vazio Local - e foi fotografada pelo telescópio Hubble na constelação do Dragão, bem próxima do pólo norte celeste. Ela mede cerca de 30.000 anos-luz, um terço do tamanho da Via Láctea, e não é muito difícil localizá-la, já que praticamente não há nenhum outro corpo brilhante nas suas proximidades. Esta imagem é uma composição de duas fotos, tomadas com filtros diferentes. A coloração vermelha deriva de uma exposição de 28 minutos através de um filtro projetad

Robô Curiosity flagra 'pirâmide' em Marte e fomenta discussões sobre vida no planeta

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Imagens divulgadas pela Nasa mostram fotografias tiradas pelo robô Curiosity, que está em Marte desde 2012, Mais uma evidência ou apenas viagem de quem quer muito que isso aconteça? Imagens divulgadas pela Nasa mostram fotografias tiradas pelo robô Curiosity, que está em Marte desde 2012, que provariam a existência de vida no Planeta Vermelho. A foto em questão aponta para uma formação rochosa no formato exato de uma pirâmide. Especialistas passaram a discutir o tema e, segundo alguns ufólogos, a pirâmide em questão não é acaso, mas sim “resultado de vida inteligente e de um projeto e certamente não um truque de luz e sombra”. O fato de a Curiosity ter fotografado essa formação geométrica em específico fomentou ainda mais os discursos daqueles que acreditam ser essa a prova de que existe vida em Marte. Isso porque, para muitos ufólogos, as pirâmides do Egito são obras de extraterrestres. A Nasa, por sua vez , não comentou a boataria que está rolando na internet após a divu

Galáxia gigante ainda está a crescer

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O enorme halo em torno da galáxia elíptica gigante Messier 87 pode ser visto nesta imagem muito profunda. Um excesso de radiação na região em cima à direita do halo e o movimento das nebulosas planetárias nesta galáxia, são os últimos sinais que restam de uma galáxia de tamanho médio que colidiu recentemente com M87. A imagem mostra também muitas outras galáxias que fazem parte do Enxame de Virgem, do qual Messier 87 é o membro maior. Em particular, as duas galáxias em cima à direita da imagem são chamadas “os Olhos". Crédito: Chris Mihos (Universidade Case Western Reserve)/ESO Observações recentes obtidas com o VLT (Very Large Telescope) do ESO mostraram que a galáxia elíptica gigante Messier 87 engoliu uma galáxia inteira de tamanho médio no último milhar de milhões de anos. Uma equipa de astrónomos conseguiu pela primeira vez seguir o movimento de 300 nebulosas planetárias brilhantes, encontrando evidências claras deste evento e encontrando também excesso de radiação em

Show dos astros! Conjunção planetária é o destaque do céu noturno

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Quem olhar para o horizonte nesta e nas próximas noites após o pôr do sol vai reparar em duas estrelas bem próximas uma da outra. Na realidade não são estrelas, mas os planetas Vênus e Júpiter que estão quase se tocando. Muita gente já viu os dois pontinhos luminosos, mas quem olhou com um pouco mais de atenção pode reparar que dia após dia eles estão mais próximos um do outro. E isso é verdade. No próximo dia 30 de junho, Vênus e Júpiter entrarão em conjunção, um termo astronômico que significa a máxima aproximação visual entre dois objetos. Em outras palavras, vistos da Terra, Vênus e Júpiter estarão quase "colados" entre si. Naturalmente, isso é apenas uma ilusão de ótica e não há qualquer possibilidade de choque entre eles. Enquanto Vênus está a cerca de 80 milhões de km de distância da Terra, Júpiter está 10 vezes mais longe, a 898 milhões de km.  O que cria a ilusão de proximidade é a posição atual dos dois planetas dentro de suas orbitas, que faz com que do po

Buracos negros podem estar mais próximos de nós do que imaginávamos

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Embora os astrônomos já tenham detectado algo em tono de 50 buracos negros de massa estelar até agora, ninguém ainda conseguiu chegar a uma forma prática de detectar buracos negros de massa estelar livre que flutuam solitários na vizinhança galáctica local. Esses objetos poderiam chegar muito próximos da Terra, o que significaria um rico e tanto. Contudo, isso deve mudar em breve. Em um artigo aceito para publicação na Royal Astronomical Society (Sociedade Real de Astronomia, em tradução livre), o autor Rob Fender e seus colegas afirmam que mais de 100 buracos negros “flutuantes” devem ser detectáveis nas proximidades da Terra até o final da década. Fender, que é astrofísico da Universidade de Southampton, no Reino Unido, confirmou através de simulações que isso é possível. Mas como alguém pode detectar a emissão eletromagnética de um buraco negro se nada escapa à sua gravidade? De acordo com Fender, é possível porque se trata de uma saída de partículas de alta ene

Medindo a massa de um exoplaneta com tamanho de Marte

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Impressão de artista que mostra o sistema planetário que alberga Kepler-138b, o primeiro exoplaneta mais pequeno que a Terra com a massa e tamanho medidos. Os tamanhos dos planetas, relativamente à estrela, foram exagerados. Crédito: nstituto SETI/Danielle Futselaar A determinação da dimensão de um exoplaneta de tamanho semelhante à Terra, pela quantidade de luz estelar que bloqueia a centenas de anos-luz de distância, já esteve no reino da ficção científica. A medição da massa de um planeta assim tão pequeno com base na sua gravidade estava completamente noutro nível, mas os astrónomos fizeram exatamente isso para um exoplaneta com 50% do tamanho da Terra. Investigadores, usando dados da missão Kepler da NASA, mediram a massa de um exoplaneta do tamanho de Marte que tem aproximadamente um-décimo da massa da Terra. Chamado Kepler-138b, é o primeiro exoplaneta mais pequeno que a Terra a ter tanto a sua massa como o seu tamanho medidos. Isto amplia significativamente a gama de pl

A melhor evidência observacional até hoje da primeira geração de estrelas no Universo

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O VLT descobre CR7, a galáxia distante mais brilhante, e indícios de estrelas de população III Esta concepção artística mostra CR7, uma galáxia muito distante que foi descoberta com o auxílio do Very Large Telescope do ESO. É de longe a galáxia mais brilhante encontrada até hoje no Universo primordial e existem evidências fortes de que este objeto contém estrelas da primeira geração. Estas estrelas massivas e brilhantes, puramente teóricas até agora, foram as criadoras dos primeiros elementos pesados na história — os elementos necessários à formação das estrelas que nos rodeiam atualmente, os planetas que as orbitam e a vida tal como a conhecemos. A galáxia recentemente descoberta é três vezes mais brilhante do que a galáxia distante mais brilhante que era conhecida até agora.Crédito:ESO/M. Kornmesser Com o auxílio do Very Large Telescope do ESO, astrônomos descobriram a galáxia mais brilhante observada até hoje no Universo primordial e encontraram evidências fortes de que e

Cometa 67/P: Robô Philae acorda e faz contato com a Terra!

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Imagem do cometa 67/P feita pela nave Rosetta em 15 de abril de 2015, a uma distância de 165 km do objeto. A imagem tem uma resolução de 14 metros por pixel e mede 10.4 km de extensão.Créditos: ESA, Apolo11.com. Após sete meses de silêncio, a pequena sonda europeia Philae entrou novamente em contato com a Terra. A notícia foi bastante comemorada no centro de controle em Darmstadt, na Alemanha, que aguardava o sinal da sonda desde 15 de Novembro de 2014. Philae está neste momento a 303 milhões de quilômetros da Terra, sobre alguma localidade ainda desconhecida da superfície do cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko. A sonda chegou ali em 12 de novembro de 2014 as 14h32 BRT, após se desacoplar da nave-mãe Rosetta, que atualmente orbita o cometa. Após uma aterrissagem bastante difícil, que fez o pequeno robô de 100 quilos quicar muito longe na superfície do cometa, Philae transmitiu uma série de dados e imagens sobre o ambiente, mas a posição desfavorável do pouso em relação ao Sol

Hubble detecta "PROTETOR SOLAR" em planeta distante

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A estratosfera de WASP-33b foi detetada através da medição da diminuição de brilho à medida que o planeta passava por trás da sua estrela (topo). As temperaturas na estratosfera variam proporcionalmente com a altitude devido às moléculas que absorvem a radiação da estrela (direita). Sem uma estratosfera, as temperaturas ficariam mais baixas a altitudes mais altas (esquerda). Crédito: NASA/Goddard O Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA detetou uma estratosfera, uma das camadas principais da atmosfera da Terra, no exoplaneta quente e gigante conhecido como WASP-33b. A presença de uma estratosfera pode proporcionar pistas sobre a composição de um planeta e o modo como foi formado. Esta camada atmosférica inclui moléculas que absorvem a luz visível e ultravioleta, agindo como uma espécie de "protetor solar" para o planeta que rodeia. Até agora, os cientistas não tinham a certeza se estas moléculas seriam encontradas nas atmosferas de planetas grandes e extremamente que

Jovem de 15 anos descobre planeta a 1000 anos-luz

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Um jovem britânico de apenas 15 anos identificou um novo planeta a orbitar uma estrela a cerca de 1.000 anos-luz da nossa galáxia. A descoberta aconteceu no âmbito de uma semana de estágio que este "astrónomo" jovem, Tom Wagg, passou na Universidade de Keele, em Inglaterra. Embora o "achado" date de 2013, só agora foi possível confirmar que o objeto detetado por Tom Wagg, hoje com 17 anos, é, de facto, um planeta.  Estou muito entusiasmado por ter descoberto um novo planeta e impressionado por saber que somos capazes de os encontrar a uma distância tão grande", confessa o jovem num comunicado divulgado, esta semana, pela Universidade de Keele.   Tom Wagg identificou o planeta, que ainda não foi batizado e, que, por enquanto, é designado como WASP-142b, enquanto analisava dados recolhidos no âmbito do projeto "WASP" (sigla em inglês para "Wide Angle Search for Planets"), que monitoriza os céus noturnos, acompanhando milhões de estrela

A superficie zoada de Plutão

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Novas imagens colhidas pela sonda New Horizons mostram uma rotação completa de Plutão, com a maior quantidade de detalhes já vista até hoje. E o que eles estão vendo é um mundo complexo, em que terrenos escuros e claros se combinam e produzem uma superfície muito heterogênea. Por quê? Mistéééério. Imagens de Plutão captadas pela New Horizons entre 29 de maio e 2 de junho (Crédito: Nasa) “ Podemos ver também que cada face de Plutão é diferente e que o hemisfério norte apresenta terrenos substancialmente escuros, embora tanto as unidades de terreno mais escura e mais clara estejam ligeiramente ao sul do, ou no, equador. Por que isso é assim é um mistério”, diz Alan Stern, o sempre empolgado cientista-chefe da missão. Ah, e os pesquisadores continuam jurando de pé junto que Plutão é aproximadamente esférico e que esse formato irregular é resultado do processo de “deconvolução” que eles aplicam às imagens para extrair o máximo de detalhes delas — afinal, embora essa seja a ret

Uma borboleta celeste emerge do seu casulo de poeira

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Instrumento SPHERE revela um dos estágios mais precoces da formação de nebulosas planetárias Imagem VLT/SPHERE da estrela L2 Puppis e seus arredores.Crédito:ESO/P. Kervella Algumas das imagens mais nítidas obtidas com o Very Large Telescope do ESO revelaram pela primeira vez o que parece ser uma estrela velha a dar origem a uma nebulosa planetária em forma da borboleta. Estas observações da estrela gigante vermelha L2 Puppis, obtidas no modo ZIMPOL do recentemente instalado instrumento SPHERE, mostram também de forma clara uma companheira estelar próxima. As fases finais das estrelas continuam a suscitar muitas questões aos astrônomos, incluindo a origem de uma nebulosa bipolar como esta, com a sua estranha e complexa forma de ampulheta. A cerca de 200 anos-luz de distância, L2 Puppis é uma das gigantes vermelhas mais próximas da Terra que se sabe ter atingido já as fases finais da sua vida. As novas observações obtidas com o modo ZIMPOL do SPHERE foram feitas no visív

Nebulosa mostra fenômeno do "fluxo de champanhe"

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Esta nuvem de gás chamada RCW 34 é um local de formação estelar situado na constelação austral da Vela. [Imagem: ESO] Fluxo de champanhe Na região mais brilhante desta nebulosa resplandecente chamada RCW 34, o gás é aquecido de forma dramática pelas estrelas jovens, expandindo-se em direção ao gás mais frio à sua volta. Assim que o hidrogênio quente atinge o limite exterior da nuvem de gás, ele é liberado para o vácuo exterior, tal como o conteúdo de uma garrafa de champanhe quando se retira a rolha - um processo não coincidentemente chamado de fluxo de champanhe. No entanto, a região de formação estelar RCW 34 oferece mais do que umas tantas "bolhas de champanhe", já que, no coração desta nuvem, parecem ter ocorrido múltiplos episódios de formação estelar. Esta nova imagem obtida pelo telescópio VLT, no Chile, mostra uma espetacular nuvem vermelha de hidrogênio brilhante, por detrás de uma coleção de estrelas azuis situadas em primeiro plano. Essas estr

A visão mais detalhada até hoje do Universo distante

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Imagem composta do anel de Einstein de SDP.81 e da galáxia reconstruída.Crédito:ALMA (NRAO/ESO/NAOJ)/Y. Tamura (The University of Tokyo)/Mark Swinbank (Durham University) A Campanha de Linha de Base Longa do ALMA produziu uma imagem muito detalhada de uma galáxia distante afetada por lente gravitacional. A imagem mostra uma vista ampliada das regiões de formação estelar na galáxia, com um nível de detalhe nunca antes alcançado numa galáxia tão remota. As novas observações são muito mais detalhadas do que as obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA e revelam regiões de formação estelar na galáxia equivalentes a versões gigantes da Nebulosa de Orion. A Campanha de Linha de Base Longa do ALMA produziu algumas observações extraordinárias e coletou informação com um detalhe sem precedentes dos habitantes do Universo próximo e longínquo.  Foram feitas observações no final de 2014 no âmbito de uma campanha que pretendeu estudar uma galáxia distante chamada HATLAS J

Estrelas exiladas explodem longe de casa

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Impressão de artista de uma supernova do Tipo Ia a explodir na região entre galáxias num grande enxame galáctico, uma das quais é visível à esquerda. Crédito: Dr. Alex H. Parker, NASA e SDSS Imagens nítidas obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble confirmam que três supernovas descobertas há vários anos atrás explodiram no vazio escuro do espaço intergaláctico, tendo sido arremessadas das suas galáxias-mãe milhões ou milhares de milhões de anos antes. A maioria das supernovas são descobertas dentro de galáxias que contêm centenas de milhares de milhões de estrelas, uma das quais pode explodir por século e por galáxia. No entanto, estas supernovas solitárias foram encontradas entre galáxias em três grandes enxames com vários milhares de galáxias cada. As vizinhas mais próximas das estrelas estavam provavelmente a 300 anos-luz de distância, quase 100 vezes mais distantes que o nosso vizinho estelar mais próximo, Proxima Centauri, a 4,24 anos-luz de distância. Estas supernovas

Uma celebração cósmica borbulhante

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Esta colorida nuvem de gás chamada RCW 34 é um local de formação estelar situado na constelação austral da Vela. Esta imagem foi obtida pelo instrumento FORS montado no Very Large Telescope do ESO, no norte do Chile.Crédito:ESO Na região mais brilhante desta nebulosa resplandescente chamada RCW 34, o gás é aquecido de forma dramática pelas estrelas jovens, expandindo-se em direção ao gás mais frio à sua volta. Assim que o hidrogênio quente atinge o limite exterior da nuvem de gás, é liberado para o vácuo exterior tal como o conteúdo de uma garrafa de champanhe quando se retira a rolha — num processo chamado fluxo de champanhe. No entanto, a jovem região de formação estelar RCW 34 oferece-nos mais do que uma quantas "bolhas", já que no coração desta nuvem parecem ter ocorrido múltiplos episódios de formação estelar. Esta nova imagem obtida pelo Very Large Telescope do ESO (VLT), no Chile, mostra uma espetacular nuvem vermelha de hidrogênio resplandescente, por d

Hubble descobre que luas de Plutão cambaleiam num caos absoluto

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Este conjunto de ilustrações da lua de Plutão, Nix, mostra como a orientação muda imprevisivelmente à medida que orbita o sistema Plutão-Caronte. São baseadas numa simulação computacional que calculou o movimento caótico das quatro luas mais pequenas do sistema. Os astrónomos usaram esta simulação para tentar compreender as mudanças na luz refletida por Nix à medida que orbita Plutão-Caronte. Também descobriram que outra lua de Plutão, Hidra, tem igualmente uma rotação caótica. A forma alongada de ambas as luas contribui para o seu movimento selvagem. Crédito: NASA, ESA, M. Showalter (Instituto SETI), G. Bacon (STScI) Se vivêssemos numa das luas de Plutão, teríamos muita dificuldade em determinar quando, ou a partir de que direção, o Sol nascia a cada dia. Uma análise compreensiva de dados do Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA mostra que duas das luas de Plutão, Nix e Hidra, oscilam de forma imprevisível. "O Hubble forneceu uma nova visão de Plutão e das suas luas, rev