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Mostrando postagens de janeiro 8, 2015

Planetas errantes são maioria e podem ter vida

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A Via Láctea , nossa querida galáxia, contém algo em torno de 200 a 400 bilhões de estrelas. E os astrônomos estão descobrindo agora que um grande número delas são como o nosso sol: tem planetas orbitando em torno delas. Durante décadas, foi consenso entre os estudiosos de astronomia que estes seriam planetas alienígenas – planetas que voam em torno de uma estrela mãe. Mas isso mudou Pesquisas recentes sugerem que planetas voando livres ao redor do espaço interestelar, sem estar ligados a quaisquer estrelas, superam o número de estrelas em nossa galáxia em uma escala de 100.000 para 1. Mesmo se todas as estrelas da Via Láctea tiverem muitos planetas orbitando em torno delas, como acontece em nosso sistema solar, ainda haveria 12.500 planetas livres para cada planeta em uma órbita. “Planetas errantes” Os cientistas têm descoberto cada vez mais planetas extrassolares, ou seja, aqueles planetas que moram fora do nosso sistema solar. Para você ter uma ideia, já h

Idade das estrelas é calculada pela sua rotação

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Duração do dia estelar indica idade da estrela com grande precisão. [Imagem: Michael Bachofner/Harvard-Smithsonian CfA] Idade das estrelas Astrônomos conseguiram demonstrar que é possível calcular de forma precisa a idade de uma estrela pela velocidade com que ela gira. Estabelecer a idade das estrelas é uma questão central na astronomia - assim como datar os fósseis é crucial para o estudo da evolução. As estrelas desaceleram com o tempo, mas até recentemente havia poucos dados para permitir cálculos exatos. Pela primeira vez, uma equipe de pesquisadores mediu a velocidade de rotação de estrelas que têm mais de um bilhão de anos - e os resultados corresponderam às idades que eles haviam previsto. A descoberta resolve um desafio de longa data, permitindo que astrônomos estimem a idade de uma estrela com uma margem de erro de 10%. Este método aplica-se a "estrelas frias" - sóis de tamanho semelhante ao nosso ou menores. Elas são as estrelas mais comuns na no

Mais oito planetas na zona habitável!

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Usando dados do telescópio espacial Kepler, da Nasa, astrônomos americanos anunciaram a descoberta de nada menos que oito novos planetas de pequeno porte localizados na chamada zona habitável de suas estrelas. Trata-se da região do espaço onde a incidência de radiação seria favorável à preservação de água em estado líquido na superfície. Essa é a posição que a Terra ocupa em nosso Sistema Solar, o que faz supor que pelo menos alguns desses novos planetas possam ser de fato amigáveis à vida.  O anúncio acaba de ser feito durante a reunião da Sociedade Astronômica Americana (AAS) e adensa a coleção de planetas descobertos pelo Kepler potencialmente similares à Terra.  O resultado também marca um outro recorde para o satélite, que com as novas adições já ultrapassa a marca dos mil planetas encontrados. Não custa lembrar que o telescópio espacial fez essas descobertas todas apontado fixamente durante quatro anos para um cantinho do céu que equivale a míseros 0,25% do total da abóbada c

Para onde foram todas as estrelas?

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Buraco no espaço Nesta intrigante imagem parecem faltar muitas estrelas. No entanto, o vazio negro não é na realidade um buraco, mas sim uma região do espaço cheia de gás e poeira, uma nuvem escura chamada LDN 483 ( Lynds Dark Nebula , ou Nebulosa Escura de Lynds). A LDN 483 contém material poeirento em quantidade suficiente para bloquear por completo a radiação visível emitida pelas estrelas que se encontram no campo de fundo - ela situa-se a cerca de 700 anos-luz de distância, na constelação da Serpente. A natureza sem estrelas da LDN 483, e de outras nuvens do mesmo estilo, poderia sugerir que estes são locais onde as estrelas não nascem nem crescem mas, de fato, dá-se exatamente o oposto: as nebulosas escuras oferecem um meio extremamente fértil a uma eventual formação estelar. Ou seja, ela é diferente do buraco no espaço descoberto pelo telescópio Herschel há alguns anos. Útero de estrelas Os astrônomos que estudam a formação estelar na LDN 483 descobriram

25 Anos do Hubble – Uma Revisita aos Pilares da Criação

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Para celebrar 25 anos de exploração do universo, de 1990 a 2015, desde a baixa órbita da Terra, as câmeras do Telescópio Espacial Hubble foram usadas para revisitarem sua imagem mais ic6onica. O resultado é essa visão mais nítida e ampla da região denominada de Pilares da Criação, e que foi imageada pela primeira vez pelo Hubble em 1995. As estrelas estão se formando nas profundezas dentro das estruturas em forma de torres. As colunas de gás frio e poeira com anos-luz de comprimento estão a cerca de 6500 anos-luz de distância da Terra na M16, a Nebulosa da Águia, localizada na direção da constelação da Serpens. Esculpidos e erodidos pela luz ultravioleta energética e pelos poderosos ventos do aglomerado de estrelas jovens e massivas da M16, os pilares cósmicos estão destinados a serem destruídos. Mas o ambiente turbulento de formação de estrelas dentro da M16 cujos detalhes espetaculares são capturados nessa imagem do Hubble feita na luz visível, é provavelmente, muito similar a