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Mostrando postagens de abril 9, 2015

Vivemos em um planeta de segunda geração

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Comparação de tamanho: Terra, uma super-Terra e Netuno Muito antes de Mercúrio , Vênus , Terra e Marte terem se formado, parece que o sistema solar interior pode ter abrigado uma série de super-Terras – planetas maiores que a Terra, mas menores do que Netuno. Se assim for, esses planetas já se foram há muito tempo – se despedaçaram e caíram no sol há bilhões de anos, em grande parte devido a uma grande jornada de ida e volta que Júpiter fez no início da história do sistema solar. Este cenário tem sido sugerido por Konstantin Batygin, cientista planetário do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), e Gregory Laughlin, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, em um artigo publicado na edição online da revista “Proceedings”, da Academia Nacional de Ciências (PNAS). Os resultados de seus cálculos e simulações sugerem a possibilidade de uma nova imagem do início do sistema solar que ajudaria a responder a uma série de questões pendentes sobre a composição atual do

SUZAKU estuda "CENA DO CRIME" de supernova, mostra que única culpada é uma anã branca

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Um estudo de 3C 397, um remanescente de supernova visto aqui em raios-X pelo Observatório de raios-X Chandra (púrpura) e pelo Suzaku (azul), indica que a explosão surgiu a partir de uma única anã branca que acumulou matéria de uma companheira estelar normal. A anã branca explodiu quando atingiu cerca das 1,4 massas solares. Crédito: NASA/Suzaku e NASA/CXC, DSS e NASA/JPL-Caltech Usando dados de arquivo do satélite de raios-X Suzaku, liderado pelo Japão, astrónomos determinaram a massa pré-explosão de uma estrela anã branca que rebentou há milhares de anos atrás. A medição sugere fortemente que a explosão envolveu apenas uma única anã branca, descartando um cenário alternativo bem estabelecido que envolve um par de anãs brancas em fusão. Cada vez mais evidências indicam que ambos os mecanismos produzem o que chamamos de supernovas do Tipo Ia," afirma o investigador principal Hiroya Yamaguchi, astrofísico do Centro de Voo Espacial Goddard da NASA em Greenbelt, no estado a

Todos os outros planetas do sistema solar caberiam no espaço entre a Terra e a lua

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Aqui está um fato interessante que você talvez nunca imaginou ou parou para pensar: dá para colocar todos os 7 outros planetas do sistema solar no espaço que há entre a Terra e a lua. A distância máxima entre a Terra e seu satélite é de 405.500 km. O diâmetro equatorial de Mercúrio é 4.879 km, Vênus tem 12.104 km, Marte 6.792 km, Júpiter 142.984 km, Saturno 120.536 km, Urano 51.118 km e Netuno 49.528 km. Somando tudo, dá 387.941 km. Claro que esta conta só funciona perto do apogeu lunar porque, em média, a distância entre a Terra e a lua é de 384.400 km. No perigeu, a lua está a “meros” 363.300 km. Aposto que você não sabia que cabia tanta coisa entre a lua e a Terra. Fontes: Hypescience.com [ Gizmodo , OBA , Nasa ]

LHC é religado depois de dois anos

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O Grande Colisor de Hádrons (LHC) foi religado, com prótons circulando no túnel de 27 km do acelerador pela primeira vez desde 2013. A parada técnica foi feita para uma atualização tecnológica, na tentativa de alcançar os níveis de energia previstos em seu projeto inicial. Quando ficou pronto, em 2009, o maior laboratório já construído pelo homem teve problemas de curtos-circuitos em seus magnetos supercondutores . A descoberta de que os núcleos dos átomos têm formato de pera foi uma das últimas sinalizações de uma Nova Física.[Imagem: Liam Gaffney/Peter Butler/Universidade de Liverpool] Mesmo depois dos consertos, ficou claro que não seria seguro atingir as energias de 14 teraelétron-Volts (TeV) previstas no projeto inicial. O resultado é que, desde então, o LHC operou com apenas metade da energia prevista inicialmente. Mas isso não impediu que o experimento detectasse o Bóson de Higgs , uma das últimas peças que faltavam para completar o chamado Modelo Padrão da físi

Descobertas moléculas orgânicas complexas num sistema estelar bebê

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Pistas indicam que os blocos constituintes da química da vida são universais Concepção artística do disco protoplanetário que rodeia a jovem estrela MWC 480. O ALMA detectou a molécula orgânica complexa de cianeto de metila nas regiões periféricas do disco, numa zona onde se pensa que os cometas se formam. Esta é mais uma indicação de que a química orgânica complexa e potencialmente as condições necessárias ao desenvolvimento da vida são universais. Crédito:B. Saxton (NRAO/AUI/NSF) Astrônomos detectaram pela primeira vez a presença de moléculas orgânicas complexas, os blocos constituintes da vida, num disco protoplanetário que rodeia uma estrela jovem. A descoberta, feita com o auxílio do Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), confirma que as condições que deram origem à Terra e ao Sol não são únicas no Universo. Os resultados serão publicados na revista Nature a 9 de abril de 2015. As novas observações do ALMA revelam que o disco protoplanetário que rodeia a

Astrónomos observam saga de formação de estrelas maciças

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Imagens de W75N(B)-VLA2 obtidas pelo VLA: topo, 1996; em baixo, 2014. Crédito: Carrasco-Gonzalez, et a., NRAO/AUI/NSF Um par de imagens de uma estrela jovem, separadas por 18 anos, revelaram uma diferença dramática que está a fornecer aos astrónomos um olhar único e em "tempo real" sobre a forma como as estrelas maciças se desenvolvem durante os primeiros estágios de formação. Os astrónomos usaram o VLA (Karl G. Jansky Very Large Array) do NSF (National Science Foundation) para estudar uma estrela jovem e maciça chamada W75N(B)-VLA2, a cerca de 4200 anos-luz da Terra. Compararam uma imagem obtida em 2014 com uma imagem mais antiga obtida em 1996. A comparação é notável," afirma Carlos Carrasco-Gonzalez do Centro de Radioastronomia e Astrofísica da Universidade Nacional Autónoma do México, líder da equipa de pesquisa. A  imagem obtida em 1996 mostra uma região compacta de ventos quentes e ionizados ejetados pela estrela jovem. A imagem de 2014 mostra que o