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Mostrando postagens de abril 22, 2015

Curiosity encontra indícios de água líquida em Marte

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Salmoura de Marte O robô Curiosity , que está em Marte desde 2012, encontrou indícios de que pode existir água em forma líquida nas camadas de Marte próximas à superfície. Por sua distância do Sol, o planeta vermelho é gelado demais para que a água permaneça na forma líquida na superfície, mas sais no solo podem diminuir seu ponto de congelamento, permitindo a formação de camadas de água bem salgada - como uma salmoura. Os dados forma colhidos na cratera Gale, onde o robô Curiosity pousou em 2012.[Imagem: NASA] Os cientistas da NASA acreditam que finas camadas de água se formam quando os sais no solo, chamados de percloratos, absorvem vapor de água da atmosfera. A temperatura dessas camadas líquidas seria de -70°C. Formadas nos 15cm mais superficiais do solo marciano, essas salmouras também estariam expostas a altos níveis de radiação cósmica - algo considerado um obstáculo para a existência de vida microbiana. Mas ainda é possível que organismos existam em algum lugar

Missão da MESSENGER aproxima-se do FIM

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A sonda MESSENGER (MErcury Surface, Space ENvironment, GEochemistry, and Ranging) viajou durante mais de seis anos e meio antes de entrar em órbita de Mercúrio no dia 18 de março de 2011. Crédito: NASA/JHU APL/Instituto Carnegie de Washington Depois de descobertas científicas e inovações tecnológicas extraordinárias, uma sonda da NASA lançada em 2004 para estudar Mercúrio vai impactar a superfície do planeta, muito provavelmente no dia 30 de abril, quando ficar sem combustível. A Sonda MESSENGER (MErcury Surface, Space ENvironment, GEochemistry, and Ranging) vai colidir com a superfície do planeta a mais de 3,91 km/s no lado do planeta oposto à Terra. Devido ao local esperado, os engenheiros não serão capazes de ver em tempo real a localização exata do impacto. Na semana passada, os operadores da missão no Laboratório de Física Aplicada (APL) da Universidade Johns Hopkins em Laurel, no estado americano de Maryland, completaram o quarto numa série de manobras de correção orbita

Estudo confirma que a Lua tem 4,47 bilhões de anos

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A recente datação do nosso satélite foi obtida através da analise de alguns fragmentos que caíram na Terra após uma gigantesca colisão que deu origem à Lua, ocorrida na época da formação do Sistema Solar.  Lua fotografada pelo Observatório Apolo11 em 6 de outubro de 2014. Crédito: Rogério Leite, Apolo11.com. De acordo com o modelo atual de formação da Lua, nosso satélite se formou a partir daquilo que é considerado o "maior impacto" da história do Sistema Solar. Na ocasião, um protoplaneta - uma espécie de embrião planetário - teria colidido com outro objeto celeste que mais tarde se transformaria na Terra. De acordo com o estudo, publicado recentemente na revista Science, após o choque, diversos meteoritos com mais de um quilômetro colidiram violentamente em um paredão de asteroides. Esse impacto aqueceu os meteoritos muito acima do normal, deixando neles uma cicatriz única e permanente. Bilhões de anos depois, muitos fragmentos da época da colisão caíram na Te

Alma revela campo magnético intenso próximo de buraco negro supermassivo

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Esta impressão artística mostra o meio circundante de um buraco negro supermassivo típico, como muitos dos que se encontram no coração de muitas galáxias. O buraco negro propriamente dito está rodeado por um brilhante disco de acreção de material muito quente a cair para o buraco negro e mais longe encontra-se o toro de poeiras. Vemos também frequentemente jatos de matéria lançados a altas velocidades a partir dos polos do buraco negro, que podem estender-se até enormes distâncias no espaço. Observações obtidas com o ALMA detectaram um campo magnético muito intenso próximo do buraco negro, na base dos jatos, estando este campo muito provavelmente envolvido na produção dos jactos e sua colimação. Crédito: ESO/L. Calçada O ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) revelou um campo magnético extremamente potente, muito para além do que tinha sido anteriormente detetado no núcleo de uma galáxia, muito próximo do horizonte de eventos de um buraco negro supermassivo. Esta