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Mostrando postagens de maio 18, 2015

Como uma GALÁXIA INTEIRA pode morrer?

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Um dos maiores mistérios criminais do universo é como galáxias morrem e quem as mata. Um novo estudo, publicado na revista Nature, descobriu que a principal causa de morte galática é o estrangulamento, que ocorre após elas serem cortadas a partir de matérias-primas necessárias para produzir novas estrelas. Pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e do Royal Observatory de Edimburgo, na Escócia, descobriram que os níveis de metais contidos nas galáxias mortas fornecem “impressões digitais” chaves, tornando possível determinar sua causa da morte. Existem dois tipos de galáxias no universo: cerca de metade são as “vivas” que produzem estrelas, e a outra metade são as “mortas”, que não o fazem. Galáxias vivas, como a nossa Via Láctea, são ricas em gás frio – principalmente hidrogênio – necessário para produzir novas estrelas, enquanto galáxias mortas têm um número muito baixo destes suprimentos. Mas quem assassina as mortas? Os astrônomos têm duas principais hi

Descobertos aglomerados estelares escuros

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Os aglomerados normais estão assinalados em azul e os aglomerados globulares que apresentam propriedades semelhantes às das galáxias anãs estão em verde. Os aglomerados escuros são muito parecidos aos outros aglomerados da galáxia, no entanto contêm muito mais massa. [Imagem: ESO/DSSurvey/Davide de Martin] Aglomerados estelares globulares Observações obtidas com o Very Large Telescope do ESO, no Chile, revelaram uma nova classe de aglomerados estelares globulares "escuros" situados em torno da galáxia gigante Centaurus A. Para a maioria dos aglomerados agora observados, os mais brilhantes apresentam maior massa da maneira esperada - se um aglomerado contém mais estrelas tem um brilho total maior e mais massa total. Mas, em alguns deles, observou-se algo inesperado: eles são muitas vezes mais massivos do que pareciam. E, mais estranho ainda, quanto mais massivos são estes aglomerados incomuns, maior a fração de material que era escuro. Algo nestes aglomerados

NGC 2440 – A Pérola de uma nova Anã Branca

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Crédito de imagem: H. Bond ( STScI), R. Ciardullo ( PSU), WFPC2 , HST, NASA ; Processamento: Forrest Hamilton Como uma pérola, uma estrela do tipo anã branca brilha depois de ter sido expelida da sua concha. Nessa analogia, contudo, o Sol seria um molusco e sua concha descartada brilharia de forma magnífica. Na concha de gás e poeira mostrada nessa imagem, a nebulosa planetária, designada de NGC 2440, contém uma das anãs brancas mais quentes de que se tem conhecimento. A pérola estelar brilhante pode ser vista como o ponto brilhante perto do centro da imagem. A porção da NGC 2440 mostrada aqui se expande por cerca de um ano-luz. O centro do nosso Sol, eventualmente se tornará uma anã branca, mas isso ainda levará cerca de 5 bilhões de anos. A imagem em cor falsa, aqui apresentada foi capturada pelo Telescópio Espacial Hubble em 1995. A NGC 2440 localiza-se a cerca de 4000 anos-luz de distância da Terra na constelação do sul de Puppis. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/a

SGR 1745-2900: A Magnetar próxima do Buraco Negro Supermassivo da Via Láctea revela surpresas

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Em 2013 , os astrônomos anunciaram que eles tinham descoberto uma magnetar, excepcionalmente próxima ao buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea, usando um conjunto de telescópios espaciais, incluindo o Observatório de Raios-X Chandra, da NASA. Magnetars são estrelas densas colapsadas (chamadas “estrela de nêutrons”) que possuem campos magnéticos enormes e poderosos. A uma distância que poderia ser menor que 0.3 anos-luz (cerca de 2 trilhões de milhas) do buraco negro de 4 milhões de massas solares no centro da Via Láctea, a magnetar é de longe a estrela de nêutrons mais próxima de um buraco negro supermassivo já descoberta e está provavelmente numa trava gravitacional. Desde a sua descoberta a dois anos atrás, quando ela teve uma explosão de raios-X, os astrônomos veem monitorando ativamente a magnetar, chamada de SGR 1745-2900, com o Chandra e com o XMM-Newton da ESA. A imagem principal desse post mostra a região ao redor do buraco negro da Via Láctea em raios-X do C

Astrônomos descobrem o primeiro Quasar quádruplo

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Astrônomos usando dois telescópios ópticos/infravermelhos de 10 metros de diâmetro no Observatório W. M. Keck, descobriram o primeiro quasar quádruplo, catalogado como SDSS J0841+3921. O quarteto – quatro buracos negros situados próximos um dos outros – reside em uma das mais massivas estruturas já descobertas no distante universo. Ele é circundado por uma gigantesca nebulosa de gás hidrogênio frio e denso – que os astrônomos estão chamando de Nebulosa Jackpot. A nebulosa tem uma extensão de um milhão de anos-luz e emite luz pelo fato de ser irradiada pelo intenso brilho dos quasares. “Existem algumas centenas de vezes mais galáxias nessa região do que você esperaria ver nessas distâncias”, disse o Prof. Xavier Prochaska da Universidade da Califórnia Santa Cruz, um co-autor do estudo publicado na revista Science. Dado ao excepcionalmente grande número de galáxias, esse sistema é provavelmente um proto aglomerado de galáxias. Devido a luz dessa gigantesca estrutura ter que viaj