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Mostrando postagens de setembro 3, 2015

Stephen Hawking acabou de resolver o grande mistério dos buracos negros?

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Um dos mistérios mais inquietantes da física é o “paradoxo da informação”. Segundo a teoria da relatividade geral de Einstein, as informações físicas sobre o material engolido por um buraco negro são destruídas, mas as leis da mecânica quântica estipulam que a informação é eterna. Temos um grande problema, certo? Como resolvê-lo? O famoso físico Stephen Hawking, trabalhando com Malcolm Perry, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e com Andrew Stromberg, da Universidade de Harvard, nos EUA, criou uma hipótese: a de que a informação quântica-mecânica de partículas caindo sobre o buraco negro não chega realmente a entrar dentro dele.  Proponho que a informação é armazenada não no interior do buraco negro, como se poderia esperar, mas na sua fronteira, no horizonte de eventos”, disse Stephen Hawking durante uma palestra em uma conferência sobre a radiação Hawking, realizada no Instituto Real de Tecnologia KTH em Estocolmo, Suécia. Ainda existe, mas não pode ser acess

Reciclagem cósmica

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A rica tapeçaria de nuvens de gás que vemos nesta imagem faz parte da enorme maternidade estelar chamada Nebulosa do Camarão (também conhecida por Gum 56 e IC 4628). Obtida com o telescópio MPG/ESO de 2,2 metros no Observatório de La Silla no Chile, esta pode bem ser uma das melhores fotografias deste objeto. A imagem mostra nodos de estrelas quentes recém nascidas aninhadas entre as nuvens que compõem a nebulosa.Crédito:ESO Parte da nebulosa gigante Gum 56 domina esta imagem, iluminada por estrelas jovens quentes e brilhantes que nasceram no seu interior. Durante milhões de anos formaram-se estrelas a partir do gás desta nebulosa, material que é posteriormente devolvido à maternidade estelar quando as estrelas envelhecidas expelem a sua matéria lentamente para o espaço ou mais dramaticamente sob a forma de explosões de supernovas. Esta imagem foi obtida pelo telescópio MPG/ESO de 2,2 metros no Observatório de La Silla no Chile, no âmbito do programa Jóias Cósmicas do ESO. P

Os anés de Saturno

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Difícil achar uma coisa mais “cheguei” no Sistema Solar que os anéis de Saturno. Mas sua origem segue misteriosa. SEM EXCLUSIVIDADE Todos os planetas gigantes do Sistema Solar têm anéis. Mas os de Júpiter, Urano e Netuno são tão sutis que só podem ser observados com telescópios poderosos ou sondas espaciais. Já os de Saturno, de indiscretos que são, se ofereceram até mesmo à luneta de Galileu, em 1610. ORELHADA Ao astrônomo italiano, contudo, eles se pareciam mais com “orelhas” nas laterais do planeta. Somente em 1655 Christiaan Huygens sacou que se tratavam mesmo de anéis. Hoje sabemos que eles são feitos de partículas de gelo nos mais variados tamanhos, de milímetros a metros. OLHANDO DE PERTO Os anéis estão sob a mira constante da sonda Cassini, que está em órbita de Saturno desde 2004 e deve concluir sua missão fazendo diversas travessias em meio aos anéis, antes de mergulhar na atmosfera do planeta, em 2017. ALEI DOS ANÉIS Um aspecto curioso é que a dist

Equipe da New Horizons seleciona potencial alvo para continuação da missão – O 2014 MU69

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A NASA selecionou o potencial, próximo destino para a missão New Horizons, depois de ter realizado o histórico sobrevoo do sistema de Plutão. O destino é o pequeno Objeto de Cinturão de Kuiper (KBO) conhecido como 2014 MU69, que tem sua órbita a quase um bilhão de milhas além de Plutão. Esse remoto KBO foi um dos dois identificados como potenciais destinos e o recomendado pela equipe da New Horizons. Embora a NASA tenha selecionado o 2014 MU69 como alvo, como parte do seu processo normal de revisão, a agência conduzirá um acesso mais detalhado, antes de aprovar de maneira oficial a extensão da missão para conduzir uma ciência adicional. “Mesmo enquanto a sonda New Horizons acelera para longe de Plutão para dentro do Cinturão de Kuiper, e os dados do encontro com esse novo mundo estão sendo mandados para a Terra, nós estamos olhando o próximo destino desse intrépido explorador”, disse John Grunsfeld, astronauta, e chefe do Science Mission Directorate da NASA, na sede da agência e

Desvendando a história das galáxias

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Imagem de Messier 74 pelo Telescópio Hubble. Crédito: NASA, ESA, Hubble Heritage (STScI/AURA) - ESA/Colaboração Hubble Uma equipe internacional de cientistas, liderada por astrónomos da Escola de Física e Astronomia da Universidade de Cardiff, demonstrou pela primeira vez que as galáxias podem mudar a sua estrutura ao longo da sua vida. Ao observar o céu como é hoje, e olhando para trás no tempo usando os telescópios Hubble e Herschel, a equipa mostrou que uma grande proporção de galáxias passou por uma "metamorfose" desde que foram inicialmente formadas após o Big Bang. Ao fornecer a primeira evidência direta da dimensão dessa transformação, a equipa espera lançar luz sobre os processos que causaram essas mudanças dramáticas e, portanto, ganhar uma maior compreensão da aparência e das propriedades do Universo como o conhecemos hoje. No seu estudo, que foi publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, os investigadores observaram cerca de