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Mostrando postagens de dezembro 11, 2015

Brasileiros estudam ejeção de matéria pelo Sol

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Um melhor entendimento do funcionamento do Sol está permitindo prever tempestades solares com 24 horas de antecedência .[Imagem: N. P. Savani et al. (2015)] Matéria solar Embora o conhecimento do Sol tenha avançado muito com o lançamento de sondas espaciais dedicadas ao seu estudo, ainda há muito a se esclarecer quando à estrutura e à complexa dinâmica da atmosfera do Sol. Um desses aspectos ainda pouco compreendidos é a ejeção de matéria solar para o espaço interplanetário. Trata-se de um fenômeno que interessa diretamente à humanidade, pois parte da matéria ejetada pode chegar à Terra e interferir nos processos terrestres, sobretudo nas telecomunicações. Um estudo, conduzido por pesquisadores da Universidade do Vale do Paraíba (Univap), investigou a relação entre a ejeção de massa coronal ( coronal mass ejection , CME), isto é, a expulsão de matéria da coroa do Sol, com a consequente produção de ondas de choque, que se propagam através da atmosfera solar. Ejeção de mass

Pontos brilhantes de Ceres podem ser sais

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Os pontos brilhantes refletem até 60% da luz solar, enquanto o restante de Ceres reflete apenas 9%. [Imagem: NASA/JPL- caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA] POSSIVELMENTE SAIS A equipe da missão Dawn, da NASA, apresentou a primeira teoria para tentar explicar os até agora inexplicáveis pontos brilhantes no planeta anão Ceres . Nos primeiros dois artigos científicos relatando os resultados coletados pela sonda, publicados pela revista Nature, a equipe afirma que "os pontos brilhantes de Ceres são provavelmente sal". Misturado com esse sal devem haver pedaços de rocha e água congelada. Quando a luz solar atinge a mistura, o gelo sublima-se e sobe na forma de uma neblina. Essa hipótese é baseada no estudo de duas crateras de Ceres onde aparecem os pontos mais brilhantes. Mas os cientistas destacam que ainda não têm uma hipótese para a interligação entre sal, gelo e névoa. "Nós ainda não temos o quadro completo," reconheceu Andreas Nathues, do Instituto Max Planck