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Mostrando postagens de fevereiro 10, 2016

Planetas tipo - Terra tem interiores Tipo-Terra

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Esta impressão de artista compara as estruturas da Terra (esquerda) com o exoplaneta Kepler-93b (direita), que tem 1,5 vezes o tamanho da Terra e é 4 vezes mais massivo. Uma nova investigação sugere que os mundos rochosos partilham estruturas parecidas, com um núcleo que contém cerca de um-terço da massa total, rodeado por um manto e coberto por uma crosta fina. Crédito: M. Weiss/CfA As crianças aprendem na escola a estrutura básica da Terra: uma fina crosta exterior, um manto espesso e um núcleo com o tamanho de Marte. Mas será que esta estrutura é universal? Será que os exoplanetas em redor de outras estrelas têm as mesmas três camadas? Uma nova investigação sugere que a resposta é sim - que terão interiores muito semelhantes ao da Terra. "Queríamos ver quão parecidos com a Terra são estes planetas rochosos. E parece que são muito parecidos com a Terra," afirma Li Zeng do Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica, autor principal do estudo. Para chegar a esta

Misteriosas colinas flutuantes em Plutão

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As geleiras de gelo de nitrogênio em Plutão parecem carregar uma carga intrigante: numerosas e isoladas colinas que podem ser fragmentos de gelo de água das terras soerguidas da superfície de Plutão ao redor. Essas colinas individualmente medem de um a alguns quilômetros de diâmetro de acordo com as imagens e os dados enviados pela sonda New Horizons da NASA. As colinas, que estão na vasta planície de gelo, conhecida como Sputnik Planum, dentro do coração de Plutão, são provavelmente, versões em miniaturas de montanhas maiores localizadas na borda oeste da Sputnik Planum. Elas são outro exemplo da fascinante e da abundante atividade geológica de Plutão. Devido ao fato do gelo de água ser menos denso do que o gelo dominado pelo nitrogênio, os cientistas acreditam que essas colinas de gelo de água estão flutuando num mar de nitrogênio congelado e se move com o tempo como os icebergs observados nos oceanos congelados da Terra. As colinas são provavelmente fragmentos das terras

A vizinha limpa e arrumada da Via Láctea

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A galáxia anã IC 1613Crédito:ESO Muitas galáxias encontram-se cheias de poeira, enquanto outras apresentam ocasionais faixas escuras de fuligem cósmica opaca espiralando entre o gás e as estrelas. No entanto, o alvo desta nova imagem, obtida pela câmera OmegaCAM montada no Telescópio de Rastreio do VLT no ESO, no Chile, é bastante peculiar — a pequena galáxia chamada IC 1613 é uma maníaca por limpeza! IC 1613 contém muito pouca poeira cósmica, o que permite aos astrônomos explorar o seu conteúdo com bastante facilidade. Não é apenas uma questão de aparência; a limpeza desta galáxia é vital para a compreendermos o Universo que nos rodeia. IC 1613 é uma galáxia anã situada na constelação da Baleia . Esta imagem do VST mostra a beleza pouco convencional deste objeto, deixando-nos observar suas estrelas todas espalhadas e gases rosa brilhante, em grande detalhe. O astrônomo alemão Max Wolf descobriu o fraco brilho de IC 1613 em 1906. Em 1928, o seu compatriota Walter Baade uti

Uma beleza muitas vezes ignorada

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Esta fotografia da semana mostra a galáxia espiral NGC 986 situada na constelação da Fornalha. A galáxia, que foi descoberta em 1826 pelo astrônomo escocês James Dunlop, não costuma ser fotografada muitas vezes devido à sua proximidade com o rico e famoso aglomerado de galáxias da Fornalha, o que não deixa de ser uma pena já que esta galáxia, além de ser um grande objeto científico, é também muito bonita. NGC 986 situa-se a cerca de 56 milhões de anos-luz de distância e parece quase perfeita vista de cima ou — como os astrônomos dizem, vista de face. A sua posição no céu permite-nos observar os dois braços espiris principais e também uma estrutura central em forma de barra, composta por estrelas e poeira, que faz com que este objeto seja classificado como uma galáxia espiral barrada. Rastreios astronômicos mostraram que cerca de dois terços de todas as galáxias espirais contêm uma barra, incluindo a Via Láctea, e por isso NGC 986 é um objeto perfeito para estudar a estrutura das ga

Lua foi produzida por uma colisão frontal entre Terra e um planeta em formação

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Impressão de artista do evento que produziu a Lua. Crédito: William K. Hartmann Segundo geoquímicos da UCLA (Universidade da Califórnia, Los Angeles), a Lua foi formada por uma violenta colisão de frente entre a Terra primitiva e um "embrião planetário" chamado Theia aproximadamente 100 milhões de anos depois da formação do nosso planeta. Os cientistas já sabiam deste acidente a alta velocidade, que ocorreu quase há 4,5 mil milhões de anos atrás, mas muitos pensavam que a Terra colidiu com Theia a um ângulo de 45 graus ou mais - uma poderosa colisão de lado. Novas evidências divulgadas na edição de 29 de janeiro da revista Science reforçam consideravelmente o caso de um ataque frontal. Os investigadores analisaram sete rochas trazidas para a Terra da Lua pelas missões Apollo 12, 15 e 17, bem como seis rochas vulcânicas do manto da Terra - cinco do Hawaii e uma do estado americano do Arizona. A chave para a reconstrução do impacto gigante foi uma assinatura químic

A atmosfera azul de Plutão em infravermelho

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Essa imagem feita pela sonda New Horizons da NASA é a primeira feita da atmosfera de Plutão nos comprimentos de onda do infravermelho, e a primeira imagem da atmosfera feita com dados obtidos pelo instrumento Ralph/Linear Etalon Imaging Spectral Array, ou LEISA, da New Horizons. Nessa imagem, a luz do Sol vem de cima e de trás de Plutão. A imagem foi registrada no dia 14 de Julho de 2015, enquanto a sonda New Horizons estava a cerca de 180000 quilômetros de distância de Plutão. A imagem cobre o intervalo espectral completo do LEISA (de 1.25 a 2.5 mícron), que é dividido em terços, com o terço mais curto sendo colocado no canal azul, o terço intermediário no canal verde, e o terço mais longo no canal vermelho. O norte na imagem está na posição de 10 horas. O anel azul ao redor do Plutão é causado pela luz do Sol sendo espalhado pelas partículas presentes na névoa comum na atmosfera de Plutão. Os cientistas acreditam que a névoa é poluição fotoquímica resultante da ação da luz

Explosão de buraco negro numa galáxia muito, muito distante

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A radiogaláxia Pictor A. Crédito: raios-X - NASA/CXC/Univ. de Hertfordshire/M. Hardcastle et al.; rádio - CSIRO/ATNF/ATCA A saga da "Guerra das Estrelas" conta com a fictícia "Estrela da Morte", que pode disparar raios poderosos de radiação no espaço. O Universo, no entanto, produz fenómenos que muitas vezes ultrapassam o que a ficção científica pode imaginar. A galáxia Pictor A é um destes objetos impressionantes. Esta galáxia, localizada a quase 500 milhões de anos-luz da Terra, contém um buraco negro supermassivo no seu centro. É libertada uma quantidade enorme de energia gravitacional à medida que o material espirala em direção ao horizonte de ventos, o ponto de não retorno para o material em queda. Esta energia produz um feixe gigantesco, ou jato, de partículas que viajam quase à velocidade da luz no espaço intergaláctico. Para captar imagens deste jato, os cientistas usaram o Observatório de raios-X Chandra da NASA em vários momentos dos últimos 1