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Mostrando postagens de setembro 5, 2016

5 Fatos impressionantes que aprendemos um ano após a visita a Plutão

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Pouco mais de um ano atrás, a humanidade teve a oportunidade de olhar pela primeira vez mais atentamente para um mundo que conseguiu comandar as paixões dos terráqueos a muitos anos-luz de distância. Em 14 de julho de 2015, a sonda New Horizons da Nasa fez uma varredura de perto de Plutão, nos dando o nosso primeiro olhar mais atento sobre o pequeno planeta gelado desde a sua descoberta, em 1930.  A nave espacial levou três minutos para a cruzar a face do planeta anão, mas passou muito mais tempo navegando através de todo o sistema e olhando para Plutão, a sua enorme lua Caronte, e as quatro pequenas luas Estige, Nix, Cérbero e Hidra. Os dados reunidos durante esse encontro fugaz continuam a surpreender e intrigar os cientistas, assim como Plutão continua sendo um favorito do público. “Há algo sobre o azarão Plutão que inspira e interessa as pessoas, mais do que eu já vi em qualquer um dos objetos de estudo em que já trabalhei”, conta Carly Howett, membro da equipe da New Horizons e

XMM-NEWTON revela o passado explosivo da Via láctea

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Esta impressão artística mostra a Via Láctea como poderá ter sido há 6 milhões de anos atrás durante uma fase "quasar" de atividade. Uma ligeira bolha laranja estende-se desde o Centro Galáctico até um raio de aproximadamente 20.000 anos-luz. Fora dessa bolha, um "nevoeiro" difuso de gás com uma temperatura de um milhão de graus poderá explicar a matéria em falta da Galáxia, totalizando 130 mil milhões de massas solares. Crédito: Mark A. Garlick/ESA Uma bolha gigante em torno do centro da Via Láctea mostra que há seis milhões de anos atrás o buraco negro supermassivo da nossa Galáxia estava em chamas com uma energia furiosa. Ela também emite uma luz sobre o esconderijo da chamada matéria "em falta" da Galáxia. Enquanto a misteriosa matéria escura agarra a maioria das primeiras páginas de jornal, os astrónomos sabem que ainda lhes falta encontrar toda a matéria normal da Galáxia, denominada bariónica. Isso agora mudou, graças ao trabalho do observa

Essas imagens revelam as origens do vento solar

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Concepção artística do vento solar O vento solar , o constante fluxo de partículas carregadas que sai do astro-rei, foi descoberto em 1950. Desde então, ele parece confundir os cientistas. À medida que se aproxima da Terra, é tempestuoso. porém, próximo do sol, onde se origina, o vento é estruturado em raios distintos, muito parecido com o desenho simples que uma criança faz da nossa estrela. Os detalhes dessa transição de raios definidos na corona, a atmosfera superior do sol, até o vento solar turbulento do nosso planeta têm sido, até agora, um mistério. Usando o Solar Terrestrial Relations Observatory (STEREO) da NASA, os cientistas fizeram, pela primeira vez, uma imagem da borda do sol que mostra essa transição. Um artigo sobre as descobertas foi publicado no The Astrophysical Journal. “Agora temos uma visão global da evolução do vento solar”, disse Nicholeen Viall, um coautor do estudo e cientista de energia solar do Goddard Space Flight Center da NASA. “Isso vai realmen

Júpiter tem um polo sul como nenhum outro no sistema solar

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A sonda Juno da NASA enviou as primeiras imagens do polo norte de Júpiter, tiradas durante seu primeiro voo rasante no planeta com os instrumentos ligados. As imagens mostram sistemas de tempestades e atividades climáticas diferentes de tudo visto anteriormente em qualquer um dos planetas gigantes gasosos do nosso sistema solar. Juno executou com sucesso o primeiro de seus 36 voos rasantes orbitais no dia 27 de agosto, quando a nave espacial chegou a cerca de 4.200 quilômetros acima das rodopiantes nuvens de Júpiter. O download de seis megabytes de dados recolhidos durante o passeio de seis horas, acima do polo norte de Júpiter até seu polo sul, levou um dia e meio. Embora a análise desta primeira coleta de dados ainda esteja em curso, algumas descobertas ímpares já são visíveis. “Este é o primeiro vislumbre do polo norte de Júpiter e ele se parece com nada que tenhamos visto ou imaginado antes”, diz Scott Bolton, pesquisador principal da Juno no Southwest Research Institut

Caça ao planeta nove revela novos objetos extremamente distantes no sistema solar

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Na corrida para descobrir o nono planeta proposto no nosso Sistema Solar, Scott Sheppard (Instituto Carnegie) e Chadwick Trujillo (Universidade do Norte do Arizona) observaram vários objetos nunca antes vistos a distâncias extremas do Sol no nosso Sistema Solar. Sheppard e Trujillo já apresentaram as suas descobertas mais recentes ao Centro de Planetas Menores da União Astronómica Internacional para denominações oficiais. Um artigo sobre as descobertas foi também aceite para publicação na revista The Astronomical Journal. Quantos mais objetos forem encontrados a distâncias extremas, melhores as hipóteses de restringir a localização do novo planeta que Sheppard e Trujillo previram existir bem para lá de Plutão (ele próprio desclassificado como planeta) em 2014. A colocação e órbitas destes pequenos e denominados objetos trans-neptunianos extremos poderá ajudar a determinar o tamanho e a distância ao Sol, porque a gravidade do planeta influencia os movimentos de objetos mais peq

Primeiras estrelas formaram-se mais tarde do que se pensava

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O satélite Planck da ESA revelou que as primeiras estrelas do Universo começaram a formar-se mais tarde do que as observações anteriores da Radiação Cósmica de Fundo indicavam. Esta nova análise também mostra que essas estrelas foram as únicas fontes necessárias para explicar a reionização dos átomos no cosmos, tendo completado metade deste processo quando o Universo tinha atingido os 700 milhões de anos.   Impressão de artista de uma porção da linha temporal do Universo, por volta da "época da reionização" - o processo que ionizou a maioria do material no cosmos. A ilustração começa com a libertação da Radiação Cósmica de Fundo (esquerda), a luz mais antiga da história do cosmos, que data até 380.000 anos após o Big Bang, e continua até à direita, com a formação das primeiras estrelas e galáxias do Universo.Crédito: ESA - C. Carreau Com a grande quantidade e variedade de estrelas e galáxias que habitam o Universo atual, é difícil imaginar quão diferente o nosso cosmos de

Estrela enigmática pode apenas... estar nascendo

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[Imagem: ESA/Herschel/PACS/Hi-GAL Project/KU Leuven] Estrela sem idade No centro desta imagem, capturada pelo telescópio espacial Herschel, da ESA, está um objeto cósmico verdadeiramente peculiar: uma estrela, chamada IRAS 19312+1950. Localizada a mais de 12.000 anos-luz de nós, esta estrela tem sido um enigma para os astrônomos desde sua descoberta por mostrar sinais conflitantes que indicam, ao mesmo tempo, que ela pode ser extremamente velha e extremamente nova. Os observatórios detectaram sinais de emissão normalmente associados com estrelas velhas do tipo tardio: masers de óxido de sílica e hidroxilas - o equivalente a micro-ondas de um laser de luz visível. Mas detectaram também características observadas em estrelas do tipo mais jovem, como uma nuvem envolvente rica em compostos químicos geralmente observados em torno de estrelas jovens e em regiões de formação de estrelas. Embrião de estrela Novas observações em infravermelho do Herschel e do telescópio espacial

Estrelas intergalácticas – estrelas fora das galáxias

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As estrelas intergalácticas são estrelas solitárias que não pertencem a nenhuma galáxia em particular. As galáxias são enormes aglomerados de estrelas e de muitos outros tipos de corpos celestes. Durante muito tempo acreditou-se que as estrelas localizavam-se apenas nas galáxias. Hoje sabemos que tal não é assim. As primeiras estrelas intergalácticas foram descobertas em 1997 no Aglomerado de Virgem, um aglomerado de galáxias que deverá de ter mais de 2.000 galáxias. O estudo das estrelas intergalácticas no Aglomerado de Virgem levou à estimativa que a massa dessas estrelas deverá de rondar 10% de toda a massa do aglomerado, o que equivaleria a aproximadamente 1 trilião de estrelas solitárias. Atualmente existem estimativas que apontam para que entre 30% a 50% de todas as estrelas, são estrelas “errantes” que não estão localizadas em nenhuma galáxia.   Existem duas teorias que tentam explicar as estrelas intergalácticas.   A teoria mais aceite defende que quando se dá a coli

Aglomerado Globular ou Enxame Globular

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Um aglomerado globular (também conhecido como enxame globular) é um grupo de estrelas ligadas gravitacionalmente entre si, grupo esse bastante denso, com forma esférica, e que orbita ao redor de uma galáxia. Os aglomerados globulares geralmente possuem algumas centenas de milhares de estrelas, podendo mesmo chegar a possuir vários milhões de estrelas. Este tipo de aglomerado de estrelas pode ter algumas centenas de anos-luz de diâmetro. A região central de um aglomerado globular é muito mais denso em termos de estrelas que as regiões periféricas. Vejamos o caso do enxame globular Omega Centauri , o maior enxame globular da nossa galáxia, a Via Láctea . Omega Centauri tem cerca de 10 milhões de estrelas e um diâmetro de aproximadamente 150 anos-luz. O número de aglomerados globulares varia de galáxia para galáxia. Por exemplo, a Via Láctea tem mais de 150 aglomerados globulares. Já a Galáxia de Andrómeda (também designada por M31), poderá ter por volta de 500. Fonte: Site Astronom

Tão azul...porque?

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Apesar da cor azul ter muitas associações na vida corrente como, por exemplo, frio, tristeza, serenidade, a verdade é que para os astrónomos esta cor tem um significado muito diferente, como é demonstrado por esta galáxia em espiral vista de perfil, a Messier 98. Messier 98, também conhecida por NGC 4192, situa-se aproximadamente a 50 milhões de anos-luz de distância na constelação de Coma Berenices . Nesta bela imagem obtida pelo New Technology Telescope (NTT) do ESO, a periferia da galáxia, cheia de gás e poeira, encontra-se pontilhada de bolsas de luz azulada. Estas regiões estão repletas de estrelas muito jovens, tão quentes que resplandecem num tom azul brilhante. Estas estrelas jovens têm temperaturas tão elevadas que emitem intensa radiação, queimando algum do material denso que as rodeia. Pensa-se que, no total, a Messier 98 contém cerca de um bilião de estrelas! O NTT é um telescópio de 3,58 metros instalado no Observatório de La Silla , pioneiro no uso da óptica ativa