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Mostrando postagens de abril 24, 2017

Oceanos em abundância: Novo estudo sugere que maioria dos planetas habitáveis têm pouca terra seca

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Os continentes noutros mundos habitáveis podem ter dificuldade em subir acima do nível do mar, tal como grande parte da Europa nesta ilustração, que representa a Terra com uma cobertura oceânica de 80%. Crédito: © Antartis/Depositphotos.com Para os exploradores exoplanetários do futuro, talvez seja aconselhado trazer equipamento de mergulho. Um novo estudo, publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, usou um modelo estatístico para prever que a maioria dos planetas habitáveis podem ser dominados por oceanos que abrangem mais de 90% da sua superfície.  O autor do estudo, o Dr. Fergus Simpson do Instituto de Ciências do Cosmos da Universidade de Barcelona, construiu um modelo estatístico - baseado na probabilidade bayesiana - para prever a divisão entre terra e água em exoplanetas habitáveis. Para uma superfície planetária possuir extensas áreas, tanto de terra como de água, deverá ter atingido um delicado equilíbrio entre o volume de água que retém

Fogos de artifício cósmicos sobre o Paranal

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Nesta bela fotografia panorâmica, o céu noturno acima do Very Large Telescope do ESO ( VLT ) mostra a nossa vizinhança cósmica em todo o seu esplendor.  O VLT situa-se 2635 metros acima do nível do mar, no  Observatório do Paranal  do ESO, no norte do Chile. Esta imagem ilustra a importância, e os benefícios, de colocar telescópios astronômicos em locais tão remotos! Qualquer pessoa que empreenda a longa viagem até ao local — como foi o caso do  Embaixador Fotográfico do ESO  Petr Horálek, que obteve esta imagem —é recompensada com uma vista verdadeiramente espetacular. À direita, por trás da linha dos quatro  Telescópios Principais  de 8,2 metros que juntos compõem o VLT, podemos ver os sutis tons verdes e vermelhos da luminescência atmosférica, iluminando o céu logo acima do horizonte. Iluminando o céu temos também a  luz zodiacal . Esta luz difusa tem origem em partículas minúsculas de poeira espacial que se encontram no plano do Sistema Solar e que dispersam a luz. No entan

Alguns Estudos Sobre Os Gigantes Gasosos

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Existem vários estudos interessantes sobre gigantes gasosos, eu explicarei sobre alguns deles e focarei nos estudos sobre a metalicidade e composição destes exoplanetas, e apresentarei a relação com o seu processo de formação. Daniel P. Thorngren et al. explica em seu artigo “The Mass-Metallicity Relation for Giant Planets” que a composição de um gigante gasoso não deve ser idêntica à de sua estrela mãe por causa de alguns fenômenos durante sua formação, como, por exemplo, as migrações que ocorrem no disco protoplanetário. Além disso, os astrônomos especulam que Júpiter tenha um núcleo rochoso com muitas massas terrestres, pois, durante sua formação, houve uma época que ele atraiu muita matéria rochosa e metálica, com base em alguns estudos realizados. Vale ressaltar que existe a possibilidade da rocha/metal ter se “dissolvido” ou de ter acrescentado massa ao núcleo. São vários os fatores que influenciam na quantidade de metais, como o tempo de formação planetária, o local etc