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Mostrando postagens de maio 23, 2017

Astrónomos confirmam detalhes orbitais do planeta menos compreendido de Trappist-1

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Animação do planeta h do sistema TRAPPIST-1. Crédito: NASA/JPL-Caltech Com o auxílio do Telescópio Espacial Kepler da NASA, cientistas identificaram um padrão regular nas órbitas dos planetas no sistema TRAPPIST-1 que confirmou detalhes suspeitos sobre a órbita do seu planeta mais externo e menos compreendido, TRAPPIST-1h.  TRAPPIST-1 tem apenas 8% da massa do nosso Sol, tornando-a numa estrela mais fria e menos luminosa. É o lar de sete planetas do tamanho da Terra, três dos quais orbitam na zona habitável da estrela - a gama de distâncias onde a água líquida pode existir à superfície de um planeta rochoso. O sistema está localizado a cerca de 40 anos-luz de distância na direção da constelação de Aquário e tem uma idade estimada entre 3 e 8 mil milhões de anos. Esta impressão artística mostra a vista da superfície de um dos planetas do sistema TRAPPIST-1. Há pelo menos sete planetas que orbitam esta estrela anã superfria situada a 40 anos-luz da Terra e todos eles têm ap

Viagem no tempo é possível com TARDIS do espaço-tempo

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Além de permitir a viagem no tempo, a  matéria exótica pode possibilitar a velocidade de dobra  - alguns astrofísicos acreditam que  haja matéria exótica em estrelas de nêutrons .[Imagem: NASA] TARDIS matematicamente possível Um matemático e um físico canadenses criaram um modelo matemático para uma máquina do tempo que, ainda que não seja viável no presente, também não se pode dizer que seja impossível de ser construída.  David Tsang e Ben Tippett, da Universidade da Colúmbia Britânica, são especialistas na teoria de Einstein e em buracos negros - mas confessam que também gostam de ficção científica nas horas vagas. "As pessoas pensam que viagens no tempo sejam algo ficcional. E nós tendemos a pensar que não é possível porque não o fazemos de fato. Mas, matematicamente, é possível," garante Tippett. E, usando matemática e física, eles provaram. Deduzindo fórmulas e triturando um bocado de números, Tsang e Tippett criaram um modelo matemático de uma TARDIS - o

Feixe de energia estranho parece viajar cinco vezes a velocidade da luz

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Um raio de energia que sai da galáxia M87 parece se mover cinco vezes mais rápido do que a velocidade da luz, conforme medido pelo Telescópio Espacial Hubble. Esta façanha foi observada pela primeira vez em 1995, e tem sido vista em muitas outras galáxias desde então.Se nada pode quebrar o limite de velocidade cósmico, o que está acontecendo aqui?! Um truque de mágica, conforme explica Eileen Meyer, uma das pesquisadoras de um estudo sobre esse assunto, da Universidade de Maryland, nos EUA. Os raios velozes Conhecemos esse raio, um jato de plasma, que é disparado do núcleo de M87 desde 1918, quando o astrônomo Heber Curtis o notou pela primeira vez.  Para ser visível de tão longe, ele tinha que ser enorme – cerca de 6.000 anos-luz. Como os astrônomos modernos agora sabem, praticamente todas as galáxias têm um buraco negro central que periodicamente atrai estrelas e nuvens de gás. Isso aquece o buraco negro, e os campos magnéticos focalizam um pouco desse gás em jatos

A nebulosa da borboleta do Hubble

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Crédito de imagem: NASA, ESA, Hubble, HLA; Reprocessamento e direitos autorais: Jesús M.Vargas & Maritxu Poyal Muitos objetos brilhantes do céu noturno são nomeados em homenagem a flores ou insetos, por conta de seus formatos que lembram as criaturas terrestres.  A Nebulosa Borboleta não é nenhuma exceção. Esse apelido, inclusive, é bem mais legal que o chato nome formal NGC 6302.  Com uma envergadura que cobre mais de 3 anos-luz e uma temperatura superficial estimada em cerca de 250.000 graus Celsius, a estrela central moribunda desta nebulosa planetária tornou-se excepcionalmente quente, brilhando fortemente na luz ultravioleta, mas escondida da vista direta por um denso cobertor de poeira.  Este close-up da nebulosa foi feito pelo telescópio espacial Hubble e teve suas cores reprocessadas. Hidrogênio molecular foi detectado na carcaça cósmica empoeirada da estrela candente.  A NGC 6302 fica a cerca de 4.000 anos-luz de distância de nós, na constelação do Escorpião (Scorpi

Física “fantasmagórica” de Einstein é usada para criar novo detector de ondas gravitacionais

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A primeira detecção direta de ondas gravitacionais, um fenômeno predito pela teoria geral da relatividade de Einstein de 1915, foi relatada por cientistas em 2016. Armados com essa “descoberta do século”, físicos de todo o mundo têm planejado novos e melhores detectores de ondas gravitacionais. O professor de física Chunnong Zhao e os doutores Haixing Miao e Yiqiu Ma são membros de uma equipe internacional que criou um projeto particularmente excitante para os detectores de ondas gravitacionais. O novo design é um avanço real porque ele pode medir sinais abaixo de um limite que anteriormente se acreditava ser uma barreira intransponível. Os físicos chamam esse limite de limite quântico padrão. Ele é definido pelo princípio da incerteza quântica.  O novo design, publicado na revista Nature nesta semana, mostra que isso pode não ser mais uma barreira. O uso desta e de outras novas abordagens pode permitir que cientistas monitorem colisões de buracos negros e “terremotos espaciais

HUBBLE avista LUA em torno do terceiro maior planeta ANÃO

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O Hubble avistou uma lua em torno do planeta anão 2007 OR10. Estas duas imagens, separadas por um período de quase um ano, revelam uma lua em órbita do planeta anão 2007 OR10. Cada imagem, obtida pelo instrumento WFC3 do Hubble, mostra a companheira numa posição orbital diferente em torno do seu corpo hospedeiro. 2007 OR10 é o terceiro maior planeta anão conhecido, a seguir a Plutão e Éris, e o maior mundo, ainda sem nome, do Sistema Solar. O par está situado na Cintura de Kuiper, um reino de detritos gelados deixados para trás aquando da formação do Sistema Solar. Crédito: NASA, ESA, C. Kiss (Observatório Konkoly) e J. Stansberry (STScI) O poder combinado de três observatórios espaciais, incluindo o Telescópio Espacial Hubble da NASA, ajudou os astrónomos a descobrir uma lua em órbita do terceiro maior planeta anão, catalogado como OR10 em 2007. O par reside nos frios arredores do nosso Sistema Solar, a que chamamos Cintura de Kuiper, um reino de detritos gelados deixados par