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Mostrando postagens de junho 8, 2017

Pode haver tanta água dentro da Terra quanto nos oceanos: estudo

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Uma equipe de pesquisadores de várias instituições do Japão e Alemanha encontraram evidências de que o manto da Terra tem tanta água quanto os oceanos da superfície. Os pesquisadores realizaram testes de laboratório para acabar de vez com o debate entre os que acreditam que há enorme quantidade de água ali e os que defendem que o manto é livre de água.  Em um artigo publicado no site   Science Advances , o grupo aponta que a parte superficial e a mais profunda do manto são livres de água, mas que seu centro pode conter quantidades massivas do líquido.  Esta camada fica a cerca de 500km de profundidade a partir da superfície do manto. A principal evidência de que esta parte do manto pode conter grandes quantidades de água é que ela é composta pelos minerais wadsleyvite e ringwoodita, conhecidos por segurar bastante água. Os pesquisadores criaram rinwoodita sintética para representar a parte central do manto e bridgemanita (MgSiO3) para representar a parte inferior da camada. El

ALMA descobre ingrediente da vida em torno de estrelas bebés do tipo solar

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O ALMA observou estrelas como o Sol numa fase muito inicial da sua formação e descobriu traços de isocianato de metila — um bloco constituinte de vida. Esta é a primeira vez que se detecta esta molécula prebiótica em protoestrelas do tipo solar, isto é estrelas do tipo da protoestrela que deu origem ao Sol e consequentemente ao Sistema Solar. Esta descoberta ajuda os astrônomos a entenderem melhor a origem da vida na Terra. Duas equipes de astrônomos utilizaram o  Atacama Large Millimeter/submillimeter Array  (ALMA) instalado no Chile para detectar a molécula orgânica complexa prebiótica de  isocianato de metila  no sistema estelar múltiplo IRAS 16293-2422. Uma das equipes foi liderada por Rafael Martín-Doménech, do  Centro de Astrobiología  de Madrid, Espanha, e por Víctor M. Rivilla, do  INAF-Osservatorio Astrofisico di Arcetri , Florença, Itália, e a outra foi liderada por Niels Ligterink do  Observatório de Leiden , Holanda e por Audrey Coutens do University College London,